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Tipo do documento: Dissertação
Título: Do patriarcal ao monoparental: consumo material e a construção de identidade da família monoparental feminina
Título(s) alternativo(s): From patriarchal to single Parent: material consumption and the construction of identity of the female one-parent family
Autor(es): Barros, André Henrique Sousa
Orientador(a): Pereira, Severino Joaquim Nunes
Primeiro membro da banca: Pereira, Severino Joaquim Nunes
Segundo membro da banca: Simões, Janaína Machado
Terceiro membro da banca: Campos, Roberta Dias
Palavras-chave: Materiality;identity;Consumption;Materialidade;Identidade;Consumo
Área(s) do CNPq: Administração
Idioma: por
Data do documento: 24-Mar-2017
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto Três Rios
Programa: Programa de Pós-Graduação em Administração
Citação: BARROS, André Henrique. Do patriarcal ao monoparental: consumo material e a construção de identidade da família monoparental feminina. 2017. 66 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Administração) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2017.
Resumo: Nas últimas décadas, os modelos de família patriarcal têm apresentado uma redução significativa de ocorrências no Brasil, enquanto que arranjos familiares monoparentais compostos pela exclusiva liderança da mulher apresenta crescimento constante (IBGE, 2015; LEONE et al 2010; COSTA & MARRA, 2013; SCHIMANSKI & PEREIRA, 2013). Desse modo, as transformações nas práticas de consumo durante o ciclo familiar oferecem um amplo universo para os estudos de consumo em contexto nacional (CASSOTI & SUAREZ, 2015). É nesse sentido que os bens possuem a capacidade de funcionar como caminho para a criação de identidade familiar, evidenciando as interações e reformulações existentes na família (EPP & PRICE, 2008; COMMURY & GENTRY, 2000; MILLER, 2010). Diante disso, a presente pesquisa buscou investigar como a mulher da família que se torna monoparental utiliza a cultura material para minimizar e enfrentar os efeitos causados pela separação ou falecimento do cônjuge durante a construção da identidade da família monoparental feminina. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista em profundidade com 12 mulheres chefes de famílias monoparentais moradoras na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro (MCCRAKEN,1988). Como requisito básico para ser entrevistada as mulheres deveriam ter assumido a condição de responsável da família nos últimos 7 anos, período de tempo o qual o processo de restruturação pós divorcio ou falecimento incorre (BURNS & DONALD, 1980; COMMURY & GENTRY, 2000). Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Nesse sentido, comparando os resultados obtidos e os relacionando com o esquema de construção de identidade familiar proposto por Epp & Price (2008), o presente estudo parece apontar que a construção de uma de identidade de família monoparental ocorre exatamente através de propulsores como; rompimento conjugal, nova forma de liderança, maior integração entre os membros e limitação orçamentaria da família. Diante disso, todos esses atributos são determinantes nas formas de relação entre a família e a materialidade, pois, estipulam os níveis de intensidade dessa interação dialética. Essas formas de uso, significado e interações entre os indivíduos e os bens parecem criar dois estereótipos de família. A primeira foi denominada de família renovada, a qual compreende as unidades com maior flexibilidade para inserção de mudanças, tanto nos bens adquiridos quanto nas formas de negociações e participações no processo decisório. Já o segundo grupo correspondeu as famílias gradativas, sendo estas menos propensas as mudanças drásticas em relação aos costumes e consumo dos bens familiares. Essas famílias geralmente enxergam a continuidade dos padrões de consumo como algo essencial para a harmonia familiar.
Abstract: In the last decades, patriarchal family models have shown a significant reduction in occurrences in Brazil, whereas single-parent family arrangements composed of women's exclusive leadership show constant growth (IBGE, 2015; LEONE et al., 2010; COSTA & MARRA, 2013; SCHIMANSKI & PEREIRA, 2013). Thus, changes in consumer practices during the family cycle offer a broader universe for consumer studies in the national context (CASSOTI & SUAREZ, 2015). It is in this sense that goods have the capacity to function as a path to the creation of a family identity, evidencing the interactions and reformulations that exist in the family (EPP & PRICE, 2008, COMMURY & GENTRY, 2000, MILLER, 2010). Therefore, the present research sought to investigate how the woman of the family who becomes a single parent uses the material culture to minimize and face the effects caused by the separation or death of the spouse during the construction of the identity of the female single parent family. Data collection was done through an in-depth interview with 12 female heads of single-parent families living in the metropolitan region of Rio de Janeiro (MCCRAKEN, 1988). As a basic requirement to be interviewed, women should have assumed the responsibility of family in the last 7 years, a period of time in which the process of restructuring after divorce or death takes place (BURNS & DONALD 1980, Commury & Gentry 2000). The data collected were analyzed through content analysis (BARDIN, 2011). In this sense, comparing the results obtained and relating them to the family identity construction scheme proposed by Epp & Price (2008), the present study seems to point out that the construction of a single-parent family identity occurs exactly through thrusters such as; Marital disruption, a new form of leadership, greater integration among members, and limited family budget. In view of this, all these attributes are determinants in the forms of relation between family and materiality, because they stipulate the levels of intensity of this dialectical interaction. These forms of use, meaning, and interactions between individuals and goods seem to create two family stereotypes. The first was called a renewed family, which includes the units with the greatest flexibility to insert changes, both in the acquired assets and in the forms of negotiations and participation in the decision-making process. The second group corresponded to the gradual families, which were less prone to drastic changes in relation to the customs and consumption of family assets. These families often see the continuity of consumption patterns as essential to family harmony.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10353
Aparece nas coleções:Mestrado em Administração

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