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Tipo do documento: Dissertação
Title: Investigação de hemoparasitas de saguis do gênero Callithrix (Primates: Callithrichidae) de vida livre e cativeiro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil
Other Titles: Hemoparasite investigation of free-living and captivity Callithrix marmosets (Primates: Callithrichidae) from the Metropolitan Region of Rio de Janeiro, Brasil
Authors: Coimbra, Diogo Pignatara
Orientador(a): Nogueira, Denise Monnerat
Primeiro membro da banca: Nogueira, Denise Monnerat
Segundo membro da banca: Verona, Carlos Eduardo da Silva
Terceiro membro da banca: Silva, Claudia Bezerra da
Quarto membro da banca: Armada, Jorge Luís Azevedo de
Quinto membro da banca: Peixoto, Maristela Peckle
Keywords: parasitologia;microscopia;genética molecular;parasitology;microscopy;molecular genetics
Área(s) do CNPq: Parasitologia
Genética
Idioma: por
Issue Date: 31-Jul-2020
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Citation: COIMBRA, Diogo Pignatara. Investigação de hemoparasitas de saguis do gênero Callithrix (Primates: Callithrichidae) de vida livre e cativeiro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. 2020. 90 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.
Abstract: Primatas são hospedeiros de diversos hemoparasitos. Os saguis do gênero Callithrix que habitam a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, interagem com humanos podendo ser transmissores de zoonoses. Os objetivos deste estudo foram: identificar as espécies de hemoparasitos detectados em saguis da Região Metropolitana do Rio de Janeiro através da microscopia, morfometria, análise molecular e comparar os valores de prevalência e intensidade média parasitária entre as localidades de vida livre e cativeiro amostradas. Foram realizadas coletas em duas localidades de vida livre, Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e duas de cativeiro, Biotério da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Biotério-UFRJ) e Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio de Janeiro (CETAS-RJ). Como localidade externa, foram analisadas amostras de cativeiro do Centro de Recuperação de Animais Silvestres da Universidade do Vale do Paraíba (CRAS-UNIVAP). Aproximadamente 1 ml de sangue foi coletado da veia femoral para confecção de esfregaços sanguíneos e análise genética. As lâminas foram analisadas por microscopia óptica com registro fotográfico e tomadas de medidas morfométricas. Foram analisadas a prevalência e a intensidade média parasitária. O DNA foi extraído a partir das amostras de sangue utilizando o método de fenol-clorofórmio. Foram utilizados primers para amplificação de um fragmento de 700 pares de bases (pb) do gene 18S rRNA de Trypanosoma e aproximadamente 300 pb da sequência ITS-1 para microfilária, ambos por PCR convencional. Amplicons do gene 18S rRNA foram sequenciados, alinhados com a ferramenta BLAST® e submetidos à análise filogenética. Durante análise microscópica, foram encontrados nas amostras do JBRJ Trypanosoma sp., microfilárias e inclusões sugestivas de Babesia sp. As medidas das formas tripomastigotas detectadas nas amostras do JBRJ e UFRRJ foram TL 28,4 - 48, PK 6,8 - 15 e B 2 - 6 μm, dentro da margem descrita para T. minasense e o sequenciamento dos amplicons do gene 18S rRNA revelaram similaridade genética acima de 97% com esta espécie, agrupando em um mesmo clado na análise filogenética. Os dados morfométricos sugerem que as microfilárias encontradas sejam Mansonella marmosetae e Dipetalonema graciliformis, sendo possível a presença de mais espécies. Através da microscopia, localidades de vida livre apresentaram prevalência de 25% para Trypanosoma sp., 11% para microfilárias e, possivelmente, de 3% para Babesia sp. Em cativeiro a prevalência foi de 2%, somente para Trypanosoma sp. Por PCR, a prevalência por Trypanosoma foi de 43% em vida livre contra 14% em cativeiro, enquanto para microfilárias foi de 21% e 44%, respectivamente. A análise por PCR foi mais eficaz na detecção de hemoparasitos. As diferenças nas taxas de infecção por microfilárias devem estar relacionadas à densidade de hospedeiros e a limitação dos movimentos dos indivíduos em cativeiro.
Abstract: Primates are hosts of various hemoparasites species. Callithrix marmosets inhabiting the Rio de Janeiro metropolitan region interact with humans representing potential transmitters of zoonoses. The objectives of this study were: to identify the hemoparasites species detected in marmosets of the Metropolitan Region of Rio de Janeiro through optical microscopy, morphometry, molecular analysis and compare the values of prevalence and parasite mean intensity between free-living and captivity locations. Captures were carried out in two free-living locations, Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) and Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), and two captivity locations, Biotério of the Universidade Federal do Rio de Janeiro (Biotério-UFRJ) and Wild Animals Triage Center of Rio de Janeiro (CETAS-RJ). Samples from the captivity location Wild Animals Recovery Center of the Universidade of Vale do Paraíba in São Paulo (CRAS-UNIVAP) were included as an external location for comparison. About 1 ml of blood was collected from the femoral vein for blood smears and genetic analysis. The slides were analyzed under an optical microscope with photographic register and morphometric measurements. Prevalence and mean parasite intensity were analyzed. DNA was extracted from blood samples by phenol-chloroform method. Primers were used to amplify a 700 base pairs (bp) fragment of the 18S rRNA gene of Trypanosoma and aproximatedely 300 bp of the ITS-1 sequence of microfilaria by the conventional PCR. The 18S rRNA gene amplicons were sequenced, aligned by BLAST® and submitted to phylogenetic analysis. Through microscope analysis, Trypanosoma sp., microfilaria and suggestive cell inclusions of Babesia sp. were found in the JBRJ samples. The morphometric measures of the trypomastigotes detected in JBRJ and UFRRJ were TL 28.4 and 48, PK 6.8 - 15 and B 2 - 6 μm, in the expected range for T. minasense, and the sequencing of amplicons of the 18S rRNA gene revealed genetic similarity above 97% with this species clustering in the same clade in the phylogenetic analysis. The morphometric data suggest that the microfilariae found are Mansonella marmosetae and Dipetalonema graciliformis, being possible the presence of more species. Through microscopy, free-living localities presented prevalence of 25% for Trypanosoma sp., 11% for microfilariae and possibly 3% for Babesia sp. In captivity, the prevalence was 2% for Trypanosoma sp. only. By PCR, the Trypanosoma prevalence in free-living localities was 43% against 14% in captivity, on the other hand for microfilaria was 21% and 44%, respectively. PCR analysis was more effective in parasite detection. Differences regarding the microfilaria infection rates should be related to the hosts density and the limitation of their movements in captivity.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10760
Appears in Collections:Mestrado em Biologia Animal

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