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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10893
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Análise da microestrutura de escamas de serpentes Xenodontinae em associação à ocupação de diferentes microhabitats |
Título(s) alternativo(s): | Analysis of the microstructure of Xenodontinae snake scales associated to different habitat occupation strategies |
Autor(es): | Silva, Ramon Brum de Moraes e |
Orientador(a): | Rocha-Barbosa, Oscar |
Palavras-chave: | escamas;MEV;microestrutura;serpentes.;microstructure;scales;SEM;snakes. |
Área(s) do CNPq: | Zoologia |
Idioma: | por |
Data do documento: | 26-Mar-2009 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal |
Citação: | SILVA, Ramon Brum de Moraes e. Análise da microestrutura de escamas de serpentes Xenodontinae em associação à ocupação de diferentes microhabitats. 2009. 53 f. Dissertação (Mestrado em Entomologia) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2009. |
Resumo: | A morfologia dos organismos pode relacionar-se com o ambiente. Contudo, muitas serpentes são tão semelhantes em seus padrões morfológicos que se torna difícil distinguir divergências adaptativas a olho nu. Diversos autores sugerem que as microornamentações das escamas de répteis têm significância funcional. Nosso trabalho comparou variações na micromorfologia da superfície das escamas de diferentes espécies de serpentes da subfamília Xenodontinae com microhabitats distintos, a saber: Sibynomorphus mikani (terrestre), Imantodes cenchoa (arbórea), Helicops modestus (aquática) e Atractus pantostictus (fossória). Foram retiradas da região mediana do corpo das serpentes escamas dorsais, laterais e ventrais. Após isso, foram pulverizadas com ouro e analisadas através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). As espécies apresentaram microestruturas similares, como microcovas e espículas quase sempre direcionadas para a região caudal das escamas. Porém, diferenças na forma e no padrão microestrutural foram singulares em cada espécie. Sibynomorphus mikani e I. cenchoa mostraram espículas grandes e enfileiradas que sobrepõem as camadas subseqüentes na superfície das escamas. Em espécies com longas denticulações sobrepostas sobre as bordas posteriores, é esperada maior resistência friccional da direção posterior para a anterior das escamas. Tal disposição pode favorecer a locomoção desses animais em ambientes que requerem mais atrito para a locomoção. Em H. modestus, as espículas são menores e mais afastadas das fileiras posteriores, sugerem uma diminuição da força de resistência à água durante a natação. As microcovas, mais rasas, observadas nesta espécie, podem reter substâncias impermeabilizantes, como já verificado em outras serpentes Colubridae aquáticas. As espículas fundidas às camadas posteriores nas escamas de A. pantostictus formam uma superfície mais regular e sugerem neste tipo de locomoção fossória, ajudar na locomoção, reduzindo o atrito entre escama e o solo. Os dados analisados reforçam a idéia da importância funcional das microestruturas, contribuindo na adaptação dessas serpentes aos seus respectivos microhabitats. |
Abstract: | The morphology of many organisms seems to be related to the environment they live in. Nonetheless, many snakes are so similar in their morphological patterns that it becomes quite difficult to distinguish any adaptive divergence that may exist. Many authors suggest that the microornamentations on the scales of reptiles have important functional value. Here, we examined variations on the micromorphology of the exposed oberhautchen surface of dorsal, lateral, and ventral scales from the midbody region of Xenodontinae snakes: Sibynomorphus mikani (terricolous), Imantodes cenchoa (arboreal), Helicops modestus (aquatic) and Atractus pantostictus (fossorial). They were pulverized with gold and analyzed by scanning electron microscopy (SEM). All species displayed similar microstructures, such as small pits and spinules, which are often directed to the scale caudal region. On the other hand, there were some singular differences in scale shape and in the microstructural pattern of each species. S. mikani and I. cenchoa have larger spinules arranged in a row which overlap the following layers on the scale surface. Species with large serrate borders are expected to have more frictional resistance from the caudal-cranial direction. This can favor life on environments which require more friction, facilitating locomotion. In H. modestus, the spinules are smaller and farther away from the posterior rows, which should help reduce water resistance during swimming. The shallower small pits found in this species can retain impermeable substances, as in aquatic Colubridae snakes. The spinules adhering to the caudal scales of A. pantostictus seem to form a more regular surface, which probably aid their fossorial locomotion, reducing scale-ground friction. Our data appear to support the importance of functional microstructure, contributing to the idea of snake species adaptation to their preferential microhabitats. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10893 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Biologia Animal |
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