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Tipo do documento: Dissertação
Título: Respostas autonômicas e comportamentais ao estresse sonoro agudo em cães de companhia com histórico de fobia a sons de trovão e/ou fogos de artifício
Título(s) alternativo(s): Autonomic and behavioural responses to noise acute stress in companion dogs with phobia of thunder and/or fireworks sounds
Autor(es): Franzini, Carla Caroline de Souza
Orientador(a): Medeiros, Magda Alves de
Primeiro membro da banca: Medeiros, Magda Alves de
Segundo membro da banca: Rocha, Fábio Fagundes da
Terceiro membro da banca: Covolan, Luciene
Palavras-chave: estresse em cão;variabilidade do intervalo cardíaco;comportamento, fobia a sons;stress in dogs;variability of cardiac interval;behaviour, noise phobia
Área(s) do CNPq: Fisiologia
Idioma: por
Data do documento: 25-Fev-2015
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Citação: FRANZINI, Carla Caroline de Souza. Respostas autonômicas e comportamentais ao estresse sonoro agudo em cães de companhia com histórico de fobia a sons de trovão e/ou fogos de artifício. 2015. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015.
Resumo: O estresse é a situação gerada por um desafio ao qual um organismo está submetido. E apesar da resposta de estresse ser fundamental para homeostase, a persistência do estímulo estressor ou o exagero na resposta pode provocar consequências deletérias para o indivíduo. A fobia é considerada um transtorno de ansiedade, onde o medo (estado emocional em resposta a uma situação de perigo) é persistente e excessivo o que resulta num aumento da reatividade ao estresse. Nesse contexto vários estímulos são considerados estressores em cães e a exposição a estímulos sonoros como trovões e fogos de artifício representa uma opção natural para o estudo da reatividade ao estresse. Desta forma, avaliamos a reatividade de cães de companhia com histórico de fobia a sons de trovão e/ou fogos de artifício a um modelo de estresse sonoro agudo, através da análise da Variabilidade do Intervalo Cardíaco (VIC) e de parâmetros comportamentais. Foram utilizados 28 cães de companhia, de diversas raças, de 2 a 6 anos, pesando de 10 a 30 Kg, sem sinais de outras doenças, provenientes de proprietários voluntários do municipio de Seropédica-RJ. Estes foram selecionados por questionário referente a intensidade do medo de trovão e fogos de artifício, dividos em grupos de fóbicos e não fóbicos e ainda entre os estímulos som de trovão e fogos de artifício. O estímulo sonoro consistiu numa gravação padronizada de 2,5 minutos, a uma intensidade sonora máxima de 103-104 dB. Para a análise da VIC, os intervalos RR foram registrados através de frequencímetro (Polar® modelo RS800CX), computados e analisados pelo programa CardioSeries 2.4.1. Também foram avaliados o perfil dos proprietários, características gerais (peso, idade, raça e sexo) e de manejo dos animais. Não foram detectadas diferenças no perfil socioeconômico dos proprietários, nem características gerais ou de manejo entre animais fóbicos e não-fóbicos. O estímulo sonoro (trovão ou fogos) foi capaz produzir aumento significativo da razão LF/HF tanto em animais não-fóbicos como em animais fóbicos. No entanto, a magnitude do aumento na razão LF/HF produzida pelo som foi significativamente maior em animais fóbicos do que em animais não-fóbicos. O modelo de estresse sonoro agudo produziu um aumento nos comportamentos de vigilância, tremer e se esconder. Apenas animais fóbicos submetidos ao modelo som de fogos apresentaram respostas comportamentais significativamente mais intensas que cães não-fóbicos nos parâmetros Tremer, Se Esconder, Vigilância e Salivação. As respostas comportamentais descritas pelos proprietários e as exibidas pelos cães durante o modelo de estresse foram correlacionadas apenas nos parâmetros Tremer e Se Esconder. Foi detectada correlação significativa entre os valores da razão LF/HF e os seguintes parâmetros comportamentais induzidos pelo som no laboratório: Arfar, Tremer, Se Esconder, Fugir, Inquietação, Vigilância, Salivação e Sobressalto. O modelo utilizado foi capaz de induzir respostas comportamentais e autonômicas de estresse e se mostra uma boa ferramenta na mensuração da magnitude das respostas de estresse de animais de companhia com histórico de fobia a sons de trovão e fogos de artifício e pode ser utilizado na avaliação de novos caminhos terapêuticos.
Abstract: Stress is a situation caused by a challenge in which a body is subject. And despite the stress response is essential for homeostasis, the persistence of the stressor stimulus or exaggerated response can induce deleterious consequences. A phobia is considered an anxiety disorder where the fear (emotional state in response to a situation of danger) is persistent and excessive which results in increased reactivity to stress. In this context many stimuli are considered stressors in dogs and the exposure to noise stimuli as thunder and fireworks is a natural choice for the study of reactivity to stress. Thus, we have evaluated the reactivity of companion dogs with history of phobia of the thunder sounds and/or fireworks to an acute acoustic stress model, by analysing the variability of Cardiac Interval (VCI) and behavioural parameters. We used 28 companion dogs, different breeds, 2 to 6 years old, weighing 10 to 30 kg, with no signs of other diseases, from volunteers owners of City of Seropédica-RJ. The dogs were selected by questionnaire on the intensity of the fear of thunder and fireworks, divided in phobic or not phobic and between the stimuli sound of thunder or fireworks. The sound stimulus consisted of a standardized recording from 2.5 minutes to a maximum intensity of sound of 103-104 dB. For the analysis of VCI, RR intervals were recorded through frequency meter (Polar ® RS800CX model), stored and analysed using CardioSeries 2.4.1 sofware. We also evaluated the profile of the owners, general characteristics (weight, age, race and gender) and handling of animals. No differences were found in the socioeconomic profile of the owners, or general characteristics or animal handling between phobic and non-phobic dogs. The sound stimulus (thunder or fireworks) was able to induce a significant increase in LF / HF ratio in both non-phobic animals and phobic animals. However, the magnitude of the sound-induced increase in the LF/HF was significantly higher in phobic than in non-phobic animals. The acute sound stress model produced an increase in the behaviour of surveillance, trembling and hiding. Only phobic animals submitted to fireworks sound model had significantly more intense behavioural responses than non-phobic dogs in the behaviours: Shivering, Hiding, Surveillance and Salivation. Behavioural responses described by the owners and shown by dogs during the stress model were correlated only in the behaviours: Shivering and Hiding. Significant correlation was found between the ratio values LF / HF and the following behavioural parameters induced by sound in the laboratory: Panting, Shivering, Hiding, Escape, Shockwave, Surveillance, Salivation and Startle. The sound model was able to induce behavioural and autonomic responses of stress and it shown a good tool to measure the magnitude of stress responses in the companion dogs with history of phobia of thunder and fireworks sounds and it can be used in the study of new therapeutic targets.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11409
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Fisiológicas

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