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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11482
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Narrativas de dor e silêncio: tortura, clandestinidade e exílio na vida de homens e mulheres durante a ditadura brasileira |
Otros títulos: | Narratives of suffering and silence: torture, illegitimacy, and exile in men’s and women’s lives during the Brazilian military dictatorship |
Autor: | Salgado, Lívia de Barros |
Orientador(a): | Rinaldi, Alessandra de Andrade |
Primeiro membro da banca: | Rinaldi, Alessandra de Andrade |
Segundo membro da banca: | Luna, Naara Lúcia de Albuquerque |
Terceiro membro da banca: | Vianna, Adriana |
Palabras clave: | ditadura civil-militar;gênero;narrativas sobre sofrimento;civil military dictatorship;gender;narratives of suffering |
Área(s) do CNPq: | Sociologia |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 20-mar-2015 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Citación: | SALGADO, Lívia de Barros. Narrativas de dor e silêncio: tortura, clandestinidade e exílio na vida de homens e mulheres durante a ditadura brasileira. 2015. 135 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Instituto Multidisciplinar e Instituto Três Rios, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015. |
Resumen: | O período da ditadura civil-militar (1964 – 1985) no Brasil, caracterizado pela grande violência estatal e cerceamento da liberdade de parte da população, também foi marcado por importantes focos de resistência. Para os que fizeram da oposição a ditadura sua atividade, a vida transformou-se por completo. A política invadiu a privacidade, obrigando os “militantes” a romperem relações sociais e forçando-os a viverem em uma nova conjuntura, fosse à clandestinidade ou exílio. Os que foram presos, por sua vez, conviviam diariamente com violências física e psicológica, e com a perspectiva de poder perder a vida a qualquer momento. Tais experiências ainda afetam o modo como as pessoas se expressam e se percebem nesse cenário. A violência gerada por esses acontecimentos não terminou com o fim da ditadura, pois muitas foram as marcas deixadas, tanto físicas quanto emocionais. Para conviver com essas experiências, os “militantes” precisaram construir novas formas de habitar o mundo. À luz deste debate a proposta dessa dissertação é apreender como pessoas que viveram nesse cenário de ditadura militar e atuaram como “militantes” concebem a violência sofrida . Para se ter acesso a essas histórias foram realizadas entrevistas obtidas por intermédio do Grupo Tortura Nunca Mais e depoimentos públicos concedidos à Comissão Verdade, ambos do Rio de Janeiro. Ao tratar de dois materiais distintos foi necessário analisar os contextos em que essas narrativas foram construídas pelos “militantes”. O silêncio presente nas entrevistas e depoimentos, enquanto algo que exprime o incomunicável, também foi objeto de análise Tal silêncio marca o tom indizível, o absurdo e o caráter inexplicável das violências sofridas. |
Abstract: | Along with the substantial violence and curtailment of freedom to the population during the civil military dictatorship in Brazil (1964 – 1985), there were significant focuses of resistance. People who were chiefly dedicated to dictatorship opposition had their lives completely changed.Politics violated privacy; forcing the militants to break social relationships and making them live a new conjuncture, either in illegitimacy or in exile.The ones who were arrested endured physical and psychological violence, prone to lose their lives at any moment. Such experiences still affect the way people express and perceive themselves in this environment. The violence generated by these events did not cease with the end of dictatorship, having left physical and psychologicalmarks on individuals. In order to cope with these experiences, the militants needed to rearrange their lives. Taking into account these circumstances, the purpose of this dissertation is to learn how those who lived under the military dictatorship and acted as militants conceive the violence suffered. Data for this study was gathered from interviews obtained through theTorturaNuncaMais group and public testimonies provided to theComissãoVerdade, both from Rio de Janeiro. Dealing with two distinct materials, the circumstances in which the militants produced these narratives needed further analysis. The silence present in the interviews and testimonies expresses the unattainable, being also object of analysis. The aforementioned silence highlights the unutterable, absurd, and unintelligible tone of the violence the militants endured. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11482 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Ciências Sociais |
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