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Tipo do documento: Tese
Título: Urbanização e Formas de Resistência Indígena na Cidade de Campo Grande-MS: industrialização, relações de trabalho e territorialização étnica
Otros títulos: Urbanization and Forms of Indigenous Resistance in the City of Campo Grande-MS: industrialization, labor relations and ethnic territorialization
Autor: Salvador, Mario Ney Rodrigues
Orientador(a): Ferreira, Andrey Cordeiro
Primeiro membro da banca: Ferreira, Andrey Cordeiro
Segundo membro da banca: Leite, Sergio Pereira
Terceiro membro da banca: Benites, Tonico
Quarto membro da banca: Mattos, Izabel Missagia de
Quinto membro da banca: Amado, Luiz Henrique Eloy
Palabras clave: territorialização;industrialização;resistência;territorialization;industrialization;resistance
Área(s) do CNPq: Sociologia
Idioma: por
Fecha de publicación: 16-oct-2020
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citación: SALVADOR, Mario Ney Rodrigues. Urbanização e Formas de Resistência Indígena na Cidade de Campo Grande-MS: industrialização, relações de trabalho e territorialização étnica. 2020. 155 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2020 .
Resumen: Esta tese é um estudo dos indígenas no contexto urbano de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é analisar a relação entre a urbanização/proletarização indígena e a formação das aldeias urbanas, entendido aqui como expressões de um processo de territorialização étnica da cidade, ou seja, de ocupação dos diversos espaços da cidade pelos indígenas. Nas décadas finais do século XX, Campo Grande testemunhou um crescimento significativo da sua população indígena, que foi em busca de trabalho e moradia na cidade. Nesse contexto, a industrialização da capital do estado de Mato Grosso do Sul, impulsionado pela Lei do PRODES (Lei Complementar nº 29, de 25 de outubro de 1999, instituiu o Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande que resultou na criação dos Polos Empresariais e na revitalização do Núcleo Industrial e do Anel Rodoviário), foi ao encontro da demanda indígena, criando postos de trabalho e oportunidades de emprego. Contudo, a inserção precária e marginal nas periferias da cidade, e principalmente a falta de moradias, levaram os indígenas a organizarem-se e a fazer “ocupações” de áreas urbanas, consolidando, assim, os “acampamentos”. A reivindicação de melhores condições de vida para a permanência na cidade junto ao poder público resultou na formação das “aldeias urbanas”, sendo a primeira inaugurada em 1999 e outras três na década seguinte. A partir desse movimento, considerado aqui como um “despertar étnico”, houve um processo de “etnicização” dos espaços urbanos, ou seja, a presença indígena nos espaços político, econômico, social, cultural e simbólico, que se traduzem em mudanças no equilíbrio das relações de poder.
Abstract: This thesis is a study of indigenous people in the urban context of Campo Grande, capital of the state of Mato Grosso do Sul. The objective is to analyze a relationship between urbanization / indigenous proletarianization and the formation of urban villages, understood here as expressions of a process of ethnic territorialization of the city, that is, the occupation of the various spaces of the city by the indigenous people. In the final decades of the twentieth century, Campo Grande witnessed a significant growth in its indigenous population, which went in search of work and housing in the city. In this context, an industrialization of the capital of the state of Mato Grosso do Sul, driven by the PRODES Law (Complementary Law No. 29, of October 25, 1999, instituted the Incentive Program for Economic and Social Development of Campo Grande which resulted in the creation of the Business Centers and the revitalization of the Industrial Nucleus and the Ring Road), met the indigenous demand, creating jobs and employment opportunities. However, the precarious and marginal insertion in the peripheries of the city, and especially the lack of housing, led the indigenous people to organize themselves and to make “occupations” in urban areas, thus consolidating the “camps”. The categories of better living conditions for staying in the city with the public authorities resulted in the formation of “urban villages”, the first being opened in 1999 and another three in the following decade. From this movement, considered here as an “ethnic awakening”, there was a process of “ethnicization” of urban spaces, that is, the indigenous presence in the political, economic, social, cultural and symbolic spaces, which translate into changes in the balance power relations.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11577
Aparece en las colecciones:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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