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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11695
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Análise genotípica e proteômica na identificação de Staphylococcus spp. coagulase-positivos isolados do leite e sua cadeia produtiva e caracterização da resistência a beta-lactâmicos |
Otros títulos: | Genotypic and proteomic analysis in the identification of coagulase positive Staphylococcus spp. isolated from the milk production chain and characterization of resistance to beta-lactams |
Autor: | Motta, Cássia Couto da |
Orientador(a): | Souza, Miliane Moreira Soares de |
Primeiro coorientador: | Coelho, Shana de Mattos de Oliveira |
Primeiro membro da banca: | Souza, Miliane Moreira Soares de |
Segundo membro da banca: | de-Marval, Marcia Giambiagi |
Terceiro membro da banca: | Oliveira, Celso José Bruno de |
Palabras clave: | Staphylococcus coagulase-positivos;mastite bovina;MALDI-TOF MS;blaZ;mecA |
Área(s) do CNPq: | Medicina Veterinária |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 26-feb-2014 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Veterinária |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias |
Citación: | MOTTA, Cássia Couto da. Análise genotípica e proteômica na identificação de Staphylococcus spp. coagulase-positivos isolados do leite e sua cadeia produtiva e caracterização da resistência a beta-lactâmicos. 2014.76 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias). Instituto de Veterinária, Departamento de Parasitologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2014. |
Resumen: | Staphylococcus aureus é considerado o principal agente causador da mastite bovina, no entanto, outras espécies de Staphylococcus coagulase-positivos (ECP) também estão associadas a esta enfermidade, mas muitas vezes são erroneamente diagnosticadas como S. aureus, o que pode acarretar problemas na detecção fenotípica da resistência aos beta-lactâmicos. Muitos métodos genotípicos vêm sendo desenvolvidos para a identificação de S. aureus e demais ECPs. Por outro lado, a identificação proteômica com utilização da ferramenta MALDI-TOF MS para caracterização das espécies fornece resultados mais rápidos e seguros. ECPs podem apresentar um alto nível de resistência antimicrobiana, especialmente aos beta-lactâmicos, o que favorece a sua persistência no rebanho. O monitoramento desta resistência é essencial e a realização da leitura interpretativa dos antibiogramas pode ser uma aliada na detecção de resultados não usuais, no reconhecimento de quais drogas devem ser evitadas e que podem selecionar a resistência, além de permitir, através do uso de marcadores fenotípicos de resistência, a predição do mecanismo envolvido. Dois mecanismos distintos determinam a resistência a esta classe: a produção de beta-lactamases, codificada pelo gene blaZ, e a produção de uma PBP modificada (PBP2a), codificada pelo gene mecA. Isolados que possuem o gene blaZ expresso são frequentemente resistentes à penicilina e ampicilina. A expressão do gene mecA confere resistência a todos os antimicrobianos desta classe. Entretanto, evidências recentes, revelam que a detecção do gene mecA não desempenha um papel significativo em relação a isolados de estafilococos de origem bovina. O presente estudo foi conduzido para caracterizar, por diferentes técnicas, os isolados de ECP oriundos da cadeia produtiva do leite, propondo uma chave de identificação genotípica para S. aureus. Além disto, buscou-se avaliar o perfil fenogenotípico da resistência aos beta-lactâmicos. A espécie de ECP prevalente neste estudo foi S. aureus (97,9%), seguida de S. hyicus (1,4%) e S. intermedius (0,7%). A identificação genotípica de S. aureus proposta apresentou 100% de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, quando comparada com a técnica proteômica MALDI-TOF MS. A identificação de S. hyicus e S. intermedius só foi possível graças à ferramenta MALDI-TOF MS. A resistência aos antimicrobianos oxacilina (1,4%), amoxicilina + ácido clavulânico (1,4%), eritromicina (2,8%) e cefalotina (10%) foi baixa. Não houve resistência ao antimicrobiano imipenem. Foi observada em 80,7% dos isolados a resistência à penicilina e, em 41,9% detectou-se o gene blaZ. O gene mecA foi detectado em 2,7% e o gene mecRI em 75% dos isolados avaliados, que foram sensíveis à oxacilina. Alguns dos isolados resistentes a beta-lactâmicos não apresentaram nenhum dos genes de resistência, indicando a necessidade de mais estudos para a melhor compreensão de como estes mecanismos funcionam para estes isolados. |
Abstract: | Staphylococcus aureus is considered the principal etiological agent of bovine mastitis. However, other coagulase-positive Staphylococcus (CPS) associated to this disease are frequently misidentified as S. aureus. This misidentification can lead to several problems in the phenotypic detection of beta-lactamic resistance. Several genotypic methods have been developed for the identification of S. aureus and other CPSs. In the other hand, proteomic identification by the MALDI-TOF MS technique for species characterization provides faster and more accurate results. S. aureus and other CPSs can show high antimicrobial resistance, especially to beta-lactams, favoring their persistence in herd environment. The monitoring of antibiotic resistance is essential in mastitis control and the use of interpretative criteria in susceptibility assays readings can be used for the detection of unusual profiles, avoiding drugs that will exert positive selective pressure in resistant strains. It can also help in the prediction of the implicated resistance mechanism, detecting phenotypic resistance markers. Two different mechanisms determine resistance to beta-lactamic antimicrobials: beta-lactamases production, encoded by the blaZ gene, and PBP2a production, a modified PBP coded by the mecA gene. Isolates expressing blaZ are frequently resistant to penicillin and ampicillin. Alternatively, mecA expression confers resistance to all beta-lactams. Recent studies, however, report that mecA detection does not have such a significant role in staphylococci isolates from bovine origin. This study was conducted to characterize, through different techniques, CPS isolates from the milk chain production, and to propose a genotipic identification fluxogram for S. aureus. Pheno-genotypic resistance profiles to beta-lactams were also evaluated. In this study, the most prevalent CPS species was S. aureus (97,9%), followed by S. hyicus (1,4%) and S. intermedius (0,7%). The genotipic identification proposed for S. aureus showed sensitivity, specificity, positive and negative predictive values of 100% compared to the proteomic technique MADLI-TOF MS. S. hyicus and S. intermedius identification was only possible by MALDI-TOF MS. Resistance to the antimicrobials tested was relatively low, as follows: oxacillin (1,4%), amoxicillin + clavulanic acid (1,4%), erythromycin (2,8%) and cephalothin (10%). There was no resistance to imipenem. In the other hand, 80,7% of the isolates were resistant to penicillin, and 41,9% of them were positive for the blaZ gene. The mecA was found in 2,7% and mecRI in 75% of the isolates susceptible to oxacillin. Neither blaZ or mecA genes were detected in some isolates phenotypically resistant to penicillin, suggesting the necessity for further investigation and a better comprehension of the mechanisms of resistence against beta-lactams staphylococci from dairy cattle. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11695 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Ciências Veterinárias |
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