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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13503
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | O racionalismo crítico de Karl Popper: um elo entre racionalidade epistemológica e racionalidade política |
Título(s) alternativo(s): | Karl Popper’s critical rationalism: a link between epistemological rationality and critical rationality |
Autor(es): | Vieira, Daniel Mota |
Orientador(a): | Silva, Walter Valdevino Oliveira |
Primeiro membro da banca: | Silva, Walter Valdevino Oliveira |
Segundo membro da banca: | Oliva, Alberto |
Terceiro membro da banca: | Camerino, Luciano Caldas |
Palavras-chave: | Karl Popper;Epistemologia;Filosofia política;Karl Popper;Epistemology;Political Philosophy |
Área(s) do CNPq: | Filosofia |
Idioma: | por |
Data do documento: | 18-Dez-2020 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | VIEIRA, Daniel Mota. O racionalismo crítico de Karl Popper: um elo entre racionalidade epistemológica e racionalidade política. 2020.115 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2020. |
Resumo: | A aceitação do realismo metafísico configura-se como o principal pilar do projeto epistemológico do filósofo Karl Popper (1902-1994). Apoiado na rejeição da concepção justificacionista do progresso do conhecimento, Popper vê a crítica intersubjetiva de hipóteses ou conjecturas como a adequada via da evolução do saber científico. A partir disso, tendo em vista a constatação lógico-epistemológica do poder decisivo da evidência negativa quanto a se pronunciar sobre a universalidade nômica, mostramos que a visão de mundo liberal, tal como abraçada por Popper em A sociedade aberta e seus inimigos, é aquela capaz de dar à crítica uma relevância positiva na averiguação de seus projetos, dado que não aprendemos por alcançar a Verdade ou a certeza absoluta, mas pela constante aplicação do método de ensaio e erro. Estando atentos à nossa incapacidade de acumular todo o conhecimento disperso entre variegadas mentes, além da fragilidade do indutivismo, vemos que não podemos ostentar postulações de conhecimento que se assenhorem do todo da realidade, e veremos que as teorias historicistas, isto é, apoiadas na aceitação de um inexorável destino histórico, e as utopistas mostram-se incompatíveis com a epistemologia negativista abraçada pelo filósofo austríaco e por ele estendida à análise sócio-política. Concluiremos com uma breve análise de críticas desenvolvidas por comentadores, destacando-se Anthony Quinton (1925-2010), que, observando os comentários de Popper acerca das filosofias de Platão, Hegel e Marx, dados como principais inimigos da sociedade aberta, duvida de uma forte conexão entre historicismo e totalitarismo e considera que nenhum desses três pensadores foi totalitário. Platão e Hegel seriam, no máximo, apregoadores de um projeto autoritário de poder. Nos mesmos moldes, veremos as principais diretrizes da crítica de Burleigh Taylor Wilkins (1932-2015) ao anti-historicismo popperiano, dentro da indagação acerca de um possível significado da história, em seu célebre livro Has History Any Meaning? A Critique of Popper’s Philosophy of History (1978) |
Abstract: | The acceptance of metaphysical realism is the main pillar of the epistemological project of the philosopher Karl Popper (1902-1994). Supported by the rejection of the justificationist conception of the progress of knowledge, Popper sees the intersubjective critique of hypotheses or conjectures as the adequate path for the evolution of scientific knowledge. Based on this, in view of the logical-epistemological ascertainment of the decisive power of negative evidence as regards pronouncing on the nomic universality, we show that the liberal worldview, as embraced by Popper in The open society and its enemies, is that able to give criticism a positive relevance in the investigation of its projects, given that we do not learn by achieving Truth or absolute certainty, but by constantly applying the method of trial and error. Being aware of our inability to accumulate all the knowledge dispersed among variegated minds, in addition to the fragility of inductivism, we see that we cannot boast knowledge postulations that take over the whole of reality, and we will see that historicist theories, that is, supported by acceptance of an inexorable historical destiny, and utopians are incompatible with the negative epistemology embraced by the Austrian philosopher and extended by him to socio-political analysis. We will conclude with a brief analysis of criticisms developed by commentators, highlighting Anthony Quinton (1925-2010), who, observing Popper's comments on the philosophies of Plato, Hegel and Marx, given as the main enemies of open society, doubts a strong connection between historicism and totalitarianism and considers that none of these three thinkers was totalitarian. Plato and Hegel would be, at most, promoters of an authoritarian project of power. In the same way, we will see the main guidelines of Burleigh Taylor Wilkins's (1932-2015) criticism of Popperian anti-historicism, within the question about a possible meaning of history, in his famous book Has History Any Meaning? A Critique of Popper’s Philosophy of History (1978) |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13503 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Filosofia |
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