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Tipo do documento: Dissertação
Título: O Crepúsculo de Oscar Wilde: escrita de si e estética da existência em De Profundis (1897)
Otros títulos: The twilight of Oscar Wilde: self writing and aesthetics of existence in De Profundis (1897)
Autor: Resende, Yuri Barbosa
Orientador(a): Oliveira, Maria da Glória de
Primeiro membro da banca: Oliveira, Maria da Glória de
Segundo membro da banca: Teixeira, Rebeca Gontijo
Terceiro membro da banca: Mota, Maria Aparecida Rezende
Palabras clave: Oscar Wilde;De Profundis;Esteticismo;Era Vitoriana;Literatura Inglesa;Oscar Wilde;De Profundis;Aestheticism;Victorian Era;English literature
Área(s) do CNPq: História
Idioma: por
Fecha de publicación: 26-nov-2021
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Citación: RESENDE, Yuri Barbosa. O Crepúsculo de Oscar Wilde: escrita de si e estética da existência em De Profundis (1897). 2021. 173 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica,2021.
Resumen: O objeto de análise deste estudo é a relação entre arte e vida no pensamento do escritor irlandês Oscar Wilde (1854–1900). A principal fonte que mobilizamos é a epístola autobiográfica De Profundis, redigida por Wilde no cárcere de Reading, em 1897, após o dramaturgo ser condenado a dois anos de prisão com trabalhos forçados por “flagrante indecência”. Além desta missiva, também estudamos outros escritos de Wilde, como os ensaios “A decadência da mentira”, “O crítico como artista” e “A alma do homem sob o socialismo”, os quais dialogam diretamente com nossa fonte principal. Em linhas gerais, argumentamos a favor da hipótese de que, analisada a partir das noções de escrita de si e estética da existência, De Profundis constitui não apenas uma continuidade da defesa dos principais ideais do esteticismo por parte de Wilde, mas também uma tentativa do escritor de legar uma imagem coerente de si à posteridade. Além disso, o artista irlandês, em virtude da experiência vivida no cárcere e da humilhação pública sofrida, assimila o sofrimento e a tristeza ao seu pensamento estético, aprofundando sua proposta de uma elaboração ética crítica, intermediada pela fruição artística e com potencial de resistência à normatividade, a qual ele chama de “individualismo”.
Abstract: The object of analyses of this study is the relationship between art and life in the thoughts of the Irish writer Oscar Wilde (1854–1900). The main reference source is Wilde’s autobiographical epistle, posthumously titled De Profundis, written by Wilde while in Reading Gaol prison, in 1897, after the playwright was sentenced to two years of hard labour for “gross indecency”. In addition to this letter, we have also studied other Wilde’s works, such as the essays “The Decay of Lying”, “The Critic as Artist”, and “The Soul of Man under Socialism”; which directly connects with our main reference source. In general, we argue in favour of the hypothesis that, from the notions of self writing and aesthetics of existence, De Profundis shows not only a continuation of Wilde's defense of the main ideals of aestheticism, but also an attempt by the writer to bestow a coherent image of himself to posterity. In addition to this, the Irish artist, due to his experience in prison and the public humiliation he suffered, assimilates the suffering and sadness in his aesthetic thinking. In this way, he resumes and deepens his proposal of a critical ethical elaboration, intermediated by artistic enjoyment and with potential for resistance to normativity, which he calls “individualism”.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13588
Aparece en las colecciones:Mestrado em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada

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