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Tipo do documento: Dissertação
Título: Levantamento fitossociológico e manejo de plantas daninhas em trecho de malha ferroviária
Otros títulos: Phytosociological survey and weed management in a railway
Autor: Silva, Ester Fonseca da
Orientador(a): Machado, Aroldo Ferreira Lopes
Primeiro membro da banca: Borella, Junior
Segundo membro da banca: Machado, Miler Soares
Palabras clave: Controle químico;Glifosato;Ecologia de comunidade;APP;Mangue;Floresta;Ferrovia;Tolerant weed;Chemical control;Rail network;Glyphosate;Community ecology;Atlantic forest;Permanent Preservation Area;Mangrove;Forest
Área(s) do CNPq: Agronomia
Idioma: por
Fecha de publicación: 31-ene-2019
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Citación: SILVA, Ester Fonseca da. Levantamento fitossociológico e manejo de plantas daninhas em trecho de malha ferroviária. 2019. 69 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.
Resumen: Por décadas, plantas daninhas vêm sendo controladas quimicamente em malhas ferroviárias, sendo este o método mais adequado para o controle em áreas extensas. As estratégias de controle de plantas daninhas devem levar em consideração fatores bióticos, como a composição da comunidade vegetal presente na área, e fatores abióticos, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente como topografia, clima e características morfofisiológicas do solo como textura, estrutura, porosidade, etc. A eficiência de controle químico, principal método utilizado em linhas ferroviárias, tem sido questionada frente à tolerância e possível resistência de alguns biótipos de determinadas espécies ao herbicida mais utilizado, o glifosato. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento fitossociológico de plantas daninhas em um trecho de malha ferroviária no bioma mata atlântica e avaliar a eficiência do herbicida glifosato no controle de plantas daninhas e em solo de área de preservação permanente. Para isso, foi realizado levantamento fitossociológico em um trecho de 130 km ao longo de malha ferroviária, separado em subáreas de Mangue, Floresta e Área Urbana, onde foram feitas coletas em 10 pontos por ambiente, em triplicata (centro da linha principal e laterais), somando 30 unidades amostrais para cada área. Foi utilizado um quadrado de 0,5 m de lado, arremessado ao acaso em cada ponto para amostragem de plantas, que colhidas foram separadas por espécie e contabilizadas. Em seguida as espécies foram agrupadas por família e foram calculados os índices fitossociológicos densidade, frequência, similaridade de espécies entre áreas e diversidade. Um ensaio sobre a eficiência de controle e do comportamento de glifosato no solo, foi feito com testes in situ onde foram observados os efeitos de quatro doses: ; 1.440 g.ha-1, 2.160 g.ha-1, 2.880 g.ha-1 (dose comercial) e 5.760 g.ha-1 mais uma testemunha sem herbicida e o uso de adjuvante comparando-se diferentes produtos comerciais de glifosato: Roundup NA® (4,5 L p.c. ha-1), Roundup WG® (2,3 Kg p.c. ha-1) e Pilarsato® (4,5 L p.c. ha-1); E em adição, foram realizados testes de potencial de lixiviação em casa de vegetação, utilizando-se solos de dois ambientes de Área de Preservação Permanente (Floresta e mangue). Esse experimento consistiu de aplicação do Glifosato, em coluna vertical de PVC contendo solo das diferentes áreas. As doses foram: 1.440 gha-1 de i.a, 2.160g i.a ha-1, 2.880g i.a ha-1 (dose comercial) e 5.760g i.a ha-1 mais uma testemunha sem herbicida. A aplicação do herbicida foi realizada no topo das colunas, seguida simulação de precipitação de 20 mm h-1. Após 7 dias de tratamento, os tubos foram seccionados e colocados horizontalmente para receber sementes de Cucumis sativa, pepino, bioindicadora sensível ao herbicida. Após 15 e 30 dias, avaliações visuais da fitotoxicidade foram realizadas no bioindicador e a fluorescência da clorofila a foi avaliada para obter informações detalhadas sobre a eficiência fotossintética das plantas de pepino. Além disso, amostras de solo foram submetidas a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para análise de resíduos. Não foi verificado resíduos de glifosato nos solos em estudo tanto no ensaio com bioindicadoras independente da metodologia utilizadas e químico. O levantamento fitossociológico indicou similaridade na composição florística entre as áreas de Mangue e Área Urbana, com maior infestação de plantas daninhas na área de mangue, e a área de floresta apresentou maior riqueza de espécies, sendo as famílias botânicas Poaceae e Asteraceae as mais representativas em todo estudo. Os testes de campo indicaram que não houve diferença no controle de plantas daninhas em função das doses de glifosato testadas, com ou sem adjuvante, sendo o controle efetivo aos 60 dias, levando-se em consideração a reinfestação de plantas daninhas, reduzido para todas as doses. Nos testes de casa de vegetação não se verificou lixiviação ou residual do herbicida glifosato. Conclui-se que táticas de manejo a serem adotadas devem levar em consideração características da composição vegetal de cada subárea, buscando melhor resultado de controle, sendo o herbicida glifosato satisfatório no controle de plantas invasoras, nas doses testadas independente do uso de adjuvante, necessitando reaplicação em 60 dias, e que este herbicida não ofereceu nesse estudo risco de poluição à aguas subterrâneas em amostras de solo provenientes de áreas de APP.
Abstract: For decades, weeds have been chemically controlled in railways, as this is the most suitable method for controlling large areas. Weed control strategies should take into account biotic factors, such as the composition of the plant community present in the area, and abiotic factors derived from physical, chemical or physicochemical aspects of the environment such as topography, climate and soil morphophysiological characteristics such as texture, structure, porosity, etc. The chemical control efficiency, the main method used in railway lines, has been questioned about the tolerance and possible resistance of some biotypes of certain species to the most used herbicide, glyphosate. The objective of this work was to carry out the phytosociological survey of weeds in a railroad stretch in the Mata Atlântica biome and to evaluate the efficiency of glyphosate on weed control in soils from permanent preservation area. Thereunto, a phytosociological survey was carried out in a 130 km stretch along a railway network, separated into subareas of Mangrove, Forest and Urban Area, where collections were made in 10 points per environment, in triplicate (center of the main line and laterals), resulting on a total of 30 samples for each area. A square of 0.5 m of side was used, randomly thrown at each point for plants sampling, which were harvested according to species and counted. After the species were grouped by family and were calculated the phytosociological indexes density, frequency, species similarity between areas and diversity. The control efficiency and soil glyphosate behavior tests were carried out with in situ tests where the effects of five doses were observed: 0 g. ha-1 (control); 1,440 g.ha-1, 2,160 g.ha-1, 2,880 g.ha-1 (commercial dose) and 5,760 g.ha-1 and the use of adjuvant by comparing different commercial products of glyphosate: Roundup NA® (4 , 5 L pc ha-1), Roundup WG® (2.3 kg pc ha-1) and Pilarsato® (4.5 L pc ha-1); In addition, tests on leaching potential were carried out in a greenhouse, using soils from two Permanent Preservation Areas (Forest and mangrove). This experiment consisted of applying the commercial product Pilarsato (Glyphosate), commonly used in this area, in vertical column of PVC containing soil from different areas. The doses were: 0g ha-1 (control), 1440g ha-1, 2,160g ha-1, 2,880g ha-1 (commercial dose) and 5,760g ha-1. The application of the herbicide was performed at the top of the columns, followed by simulation of precipitation of 20 mm h-1. After 7 days of treatment, the tubes were sectioned and placed horizontally to receive seeds of Cucumis sativa, cucumber, bioindicator sensitive to the herbicide. After 15 and 30 days, visual evaluations of the phytotoxicity were performed in the bioindicator and the chlorophyll a fluorescence was evaluated to obtain detailed information on the photosynthetic efficiency of the cucumber plant. In addition, soil samples were subjected to high performance liquid chromatography (HPLC) for residue analysis. No glyphosate residues were found in the soils under study in either the bioindicator test independent of the chemical methodology. The phytosociological survey indicated similarity in the floristic composition between the Mangue and Urban Area areas, with greater weed infestation in the mangrove area, and the forest area presented greater species richness, being the botanical families Poaceae and Asteraceae the most representative in study. Field tests indicated that there was no difference in weed control as a function of glyphosate tested doses, with or without adjuvant, and the control was effective at 60 days, taking into consideration the reinfestation of weeds, reduced for all doses. In the greenhouse tests there was no leaching or residual glyphosate herbicide. It is concluded that management tactics to be adopted should take into account characteristics of the vegetation composition of each subarea, seeking a better control result, the herbicide glyphosate being satisfactory in the control of invasive plants in APP area at the doses tested regardless of the use of adjuvant, requiring reapplication in 60 days, and that this herbicide did not offer in this study risk of pollution to groundwater.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13726
Aparece en las colecciones:Mestrado em Fitotecnia

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