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Tipo do documento: Dissertação
Título: Fatores de virulência in vitro de leveduras isoladas da cavidade oral de cães
Otros títulos: In vitro virulence factors of yeasts isolated from the oral cavity of dogs
Autor: Mendes, Clara de Almeida
Orientador(a): Baroni, Francisco de Assis
Primeiro membro da banca: Baroni, Francisco de Assis
Segundo membro da banca: Paula, Claudete Rodrigues
Terceiro membro da banca: Gandra, Rinaldo Ferreira
Palabras clave: Infecções fúngicas;Periodontopatias;Competição microbiológica;Fungal infections;Periodontitis;Microbiological competition
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Fecha de publicación: 28-jun-2021
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citación: MENDES, Clara de Almeida. Fatores de virulência in vitro de leveduras isoladas da cavidade oral de cães. 2021.78 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021.
Resumen: Dentre as enfermidades infecciosas, no cão, as periodontopatias são as mais recorrentes, sendo descritas principalmente pelo acometimento por agentes bacterianos. Diversos estudos têm abordado os componentes bacterianos da cavidade oral do cão, porém, o mesmo não é visto para leveduras, mesmo já descritas como parte da microbiota oral, podendo promover distúrbios primários ou estabelecer desafios secundários. Sabe-se que as afecções orais refletem no estado geral do animal com diversas consequências, como dificuldade de alimentação e possibilidade de infecções ascendentes, evoluindo para um quadro sistêmico. Ademais, o aumento da proximidade dos cães com os humanos torna mais frequente a ocorrência de ferimentos por mordedura, sendo a identificação dos componentes da cavidade oral do cão importante para a elucidação de infecções dessa origem. A manifestação de infecções fúngicas depende de diversos fatores, tais como o desequilíbrio microbiológico e consecutiva diminuição da atividade competidora dos micro-organismos comensais, além de fatores de imunossupressão. A necessidade de elucidar os patógenos envolvidos nos distúrbios da microbiota oral do cão é crescente. A fim de ampliar conhecimentos, foram coletadas amostras de saliva em diferentes sítios da cavidade oral de cães, utilizando-se escovas dentárias previamente depositadas em tubos com salina estéril para posterior processamento e isolamento das amostras. Este estudo buscou a identificação de componentes leveduriformes da cavidade oral hígida e lesionada de cães e a avaliação dos fatores de virulência in vitro desses componentes, que foram submetidos aos testes de protease, fosfolipase e DNAse. Objetivou-se, além da contribuição para o bem-estar animal e saúde pública, a identificação de leveduras componentes da cavidade oral de cães, comparação da microbiota oral hígida e lesionada, avaliação da virulência in vitro dos isolados e auxílio no tratamento clínico terapêutico de afecções dessa origem. Para isso, o presente trabalho contou com amostras de 54 cães para o experimento, sendo 27 deles sem lesões na cavidade oral, pertencendo ao grupo 1 e 27 com lesões na cavidade oral, pertencendo ao grupo 2. Foram isoladas e identificadas 68 amostras com leveduras, compostas por 33 do grupo 1 (48,53%) e 35 do grupo 2 (51,47%), divididas em Malassezia pachydermatis (n= 24 / 35,29%), Geotrichum spp. (n= 11/ 16,18%), Candida glabrata (n= 6 / 8,82%), Complexo Candida albicans (n= 5 / 7,35%), Rhodotorula spp. (n = 5 / 7,35%), Candida lusitaniae (n= 4 / 5,88%), Candida krusei (n= 4 / 5,88%), Candida tropicalis (n= 3 / 4,41%), Candida famata (n= 2 / 2,94%), leveduras negras (n= 2 / 2,94%) e Trichosporon spp. (n = 2 / 2,94%). Posteriormente, 48 dessas amostras foram avaliadas quanto aos fatores de virulência, sendo 87,5% (42/48) das cepas capazes de produzir protease, 50% (24/48) das cepas com atividade enzimática de fosfolipase e 72,92% (35/48) produtoras de DNAse. Não houve diferença significativa estatisticamente na produção de protease, fosfolipase e DNAse entre os grupos de cães sem lesões e com lesões na cavidade oral
Abstract: Periodontopathies are the most recurrent infectious diseases in dogs, being mainly described by the involvement of bacterial agents. Several studies have addressed the bacterial components of the dog's oral cavity. However, the same is not seen for yeasts, even though they are already described as part of the oral microbiota, which may promote primary disorders or establish secondary conditions. It is known that the animal’s general condition can have several consequences as a result of oral affections, such as feeding difficulties and the possibility of ascending infections, with possible systemic aggravation. Furthermore, the closer contact between dogs and humans makes the occurrence of bite wounds more frequent, which increases the importance of knowing the microorganisms present in the dog’s oral cavity to elucidate infections of this origin. Fungal infection manifestation depends on several factors, including immunosuppression conditions and microbiological imbalance with a consecutive decrease in the competitive activity of commensal microorganisms. The need to elucidate the pathogens involved in oral microbiota disorders in dogs is raising. To improve knowledge in this area, saliva samples were collected from different sites in the oral cavity of dogs, using toothbrushes previously deposited in tubes with sterile saline for further processing and isolation of microorganisms. This study sought to identify yeast components from the healthy and injured oral cavity of dogs and to evaluate in vitro virulence factors (protease, phospholipase, and DNAse) of these unicellular microorganisms. The study aimed to, in addition to contributing to animal welfare and public health, the identification of yeast components of the oral cavity of dogs, comparison of healthy and injured oral microbiota, in vitro virulence evaluation of the isolates, and knowledge support in the therapeutic clinical treatment of affections of that origin. For this, the present work counted on samples of 54 dogs, 27 of them without lesions in the oral cavity, belonging to Group 1, and 27 with lesions in the oral cavity, belonging to Group 2. A total of 68 samples with yeasts were obtained, composed of 33 yeasts from Group 1 (48.53%) and 35 from Group 2 (51.47%). Those were identified as Malassezia pachydermatis (n= 24 / 35,29%), Geotrichum spp. (n= 11/ 16,18%), Candida glabrata (n= 6 / 8,82%), Complexo Candida albicans (n= 5 / 7,35%), Rhodotorula spp. (n = 5 / 7,35%), Candida lusitaniae (n= 4 / 5,88%), Candida krusei (n= 4 / 5,88%), Candida tropicalis (n= 3 / 4,41%), Candida famata (n= 2 / 2,94%), leveduras negras (n= 2 / 2,94%) e Trichosporon spp. (n = 2 / 2,94%). Subsequently, 48 of these isolates were evaluated for virulence factors, being 87.5% (42/48) protease producers, 50% (24/48) of the strains with phospholipase enzymatic activity, and 72.92% (35/48) DNAse producers. There was no statistically significant difference in the production of protease, phospholipase, and DNAse between the groups of dogs without lesions and with lesions in the oral cavity
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14098
Aparece en las colecciones:Mestrado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

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