Taxa de gestação em éguas Mangalarga Marchador inseminadas pré e pós-ovulação

Abstract

Objetivando verificar o efeito do momento da inseminação artificial (IA) sobre a taxa de gestação em éguas da raça Mangalarga Marchador, criadas no Instituto de Zootecnia da UFRRJ, 34 éguas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: Gl e G2. Todas as fêmeas tiveram seu trato genital examinado, diariamente por ultrassonografia e palpação via transretal e foram 'inseminadas com sêmen fresco e diluído. Dezenove animais do grupo 1 ( G 1) foram inseminados, no terceiro e quinto dia de estro, porém quando a ovulação ocorreu antes do quinto dia, só foi realizada uma IA (IA pré-ovulação); no grupo 2 (G2), com 15 animais, as inseminações foram realizadas, uma única vez, assim que se detectava a ovulação (IA pós-ovulação). No Gl, 89,5% das fêmeas ficaram gestantes no primeiro ciclo estral e no G2, 73,3% (p>0.05). Foram necessários 1,1 e 1,3 ciclos/concepção para que todas as fêmeas do Gl e G2 ficassem gestantes, respectivamente. Em 41 ciclos acompanhados, observou-se que 68,3% das ovulações ocorreram no ovário esquerdo e 31,7% no ovário direito. Estas ovulações ocorreram entre os dias 4,5 a 6 após início do cio com média populacional de 4,471<µ5,968 dias (p<0,05). O estudo mostrou a viabilidade da realização da inseminação em um período variável de zero a 24 horas pós-ovulação sem significativa redução da fertilidade.