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Tipo do documento: Dissertação
Título: Diagnóstico da cardiomiopatia hipertrófica em gatos (Felis catus Linnaeus,1758) pelo curto doméstico
Título(s) alternativo(s): Diagnosis of hypertrophic cardiomyopathy in cats (Felis catus Linnaeus, 1758) by domestic short
Autor(es): Silva, Bruno Ricardo Soares Alberigi da
Orientador(a): Paiva, Jonimar Pereira
Primeiro membro da banca: Almeida, Flavya Mendes de
Segundo membro da banca: Souza, Heloísa Justen Moreira de
Palavras-chave: Heart disease;Echocardiography;Hypertrophy;Cardiopatia..;Ecodopplercariograma;Hipertrofia
Área(s) do CNPq: Ciências Agrárias
Idioma: por
Data do documento: 29-Fev-2016
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citação: Silva, Bruno Ricardo Soares Alberigi da. Diagnóstico da cardiomiopatia hipertrófica em gatos (Felis catus Linnaeus,1758) pelo curto doméstico. 2016. [102 f.]. Dissertação (Prgrama de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências e Clínicas) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ.
Resumo: A cardiomiopatia hipertrófica, é a cardiopatia mais comum nos gatos, sendo caracterizada pela hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo. É uma doença de origem genética, autossômica dominante de penetrância incompleta, que predispõem os animais a alterações secundárias do sistema cardiovascular como arritmias e tromboembolismo, causas possíveis de morte súbita destes animais. Apesar de sua ocorrência estar tradicionalmente relacionada às raças Maine Coon, Ragdoll, Sphynx e Persa, a cardiomiopatia hipertrófica pode acometer qualquer outra raça e até mesmo gatos sem raça definida. O objetivo do presente estudo foi realizar o diagnóstico da cardiomiopatia hipertrófica em uma população de gatos pelo curto doméstico, e relacionar os achados clínicos e de imagem com diagnóstico precoce da doença. Foram submetidos ao exame ecodopplercardiográfico 135 gatos pelo curto doméstico, entre machos e fêmeas de diferentes idades, sem histórico prévio de suspeita de cardiopatia, para identificação da hipertrofia ventricular concêntrica do ventrículo esquerdo. Foram considerados animais portadores de hipertrofia aqueles que apresentaram medidas de septo interventricular e/ou parede livre do ventrículo esquerdo, ambos na diástole, maiores que 5 mm de espessura. Os animais identificados com hipertrofia ventricular concêntrica, foram submetidos, além do exame clínico, à exames laboratoriais de ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio iônico, fósforo, T4total e urinálise, e exames de imagem como ultrassonografia, para diagnóstico diferencial de doenças que possam causar hipertrofia concêntrica, como hipertensão arterial, doença renal crônica, hiperaldosteronismo e hipertireoidismo. Foram diagnosticados 10 gatos portadores de hipertrofia ventricular concêntrica, destes cinco foram classificados como portadores de hipertrofia ventricular concêntrica secundária a outras doenças, sendo o hipertireoidismo a principal causa (4/5) e cinco caracterizados como portadores de cardiomiopatia hipertrófica. Com base nos resultados pôde-se concluir que a cardiomiopatia hipertrófica: 1) apresentou prevalência de 3,7% na população de gatos pelo curto doméstico da cidade do Rio de Janeiro; 2) cursa com evolução silenciosa quanto aos aspectos clínicos; 3) apresentou diversidade fenotípica quanto ao local de acometimento no ventrículo esquerdo; e 4) além da espessura de septo e parede livre na diástole, outras medidas ecodopplercardiográficas limítrofes sinalizam a necessidade de acompanhamento do paciente, para diagnóstico precoce de futuras complicações
Abstract: Hypertrophic cardiomyopathy is the most common heart disease in cats and it is characterized by concentric left ventricular hypertrophy. It is a genetic disease, autosomal dominant with incomplete penetrance, which predispose animals to minor changes in the cardiovascular system as arrhythmias and thromboembolism, these being possible causes of sudden death of these animals. Although traditionally linked to the involvement of breeds of cats like Maine Coon, Ragdoll, Sphynx and Persian, hypertrophic cardiomyopathy can affect any breed and even mixed breed cats. The aim of this study was the diagnosis of hypertrophic cardiomyopathy in a population of domestic short hair cats, and relate with the clinical and imaging findings with early diagnosis. Were evaluated 135 domestic short hair cats by Doppler echocardiography, between males and females of different ages, no previous history of suspected heart disease, to identify the concentric ventricular hypertrophy of the left ventricle. Were recognized cats with hypertrophy those, which interventricular septum and the free wall of the left ventricle measures during diastole, animal that presented 5 mm thickness on this measures. Animals identified with concentric ventricular hypertrophy were subjected to laboratory tests of urea, creatinine, sodium, potassium, ionized calcium, phosphorus, T4total, urinalysis, and imaging tests like ultrasound for differential diagnosis of diseases that can cause concentric hypertrophy, such as hypertension, chronic kidney disease, hyperaldosteronism and hyperthyroidism. Were diagnosed 10 cats with concentric ventricular hypertrophy, these five were classified as having concentric secondary ventricular hypertrophy to other diseases and five characterized as having hypertrophic cardiomyopathy. Among the results was noted that hypertrophic cardiomyopathy presents: 1) prevalence of 3.7%; 2) silent evolution for clinical aspects; 3) even with borderline measures, has changes that need monitoring for early diagnosis of complications; 4) a phenotypic diversity as the site of involvement
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14171
Aparece nas coleções:Mestrado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

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