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Tipo do documento: Tese
Título: Adaptação ao exercício em potros puro-sangue inglês de corrida
Título(s) alternativo(s): Exercise adaptation in thoroughbred yearlings
Autor(es): Mello, Erica Bertha Führich Raupp Bezerra de
Orientador(a): Botteon, Paulo de Tarso Landgraf
Primeiro coorientador: Hess, Tanja Maria
Primeiro membro da banca: Fernandes, Wilson Roberto
Segundo membro da banca: Reis, Luis Carlos
Terceiro membro da banca: Olivares, Emerson Lopes
Palavras-chave: equino;enzimas musculares;sensibilidade à insulina;equine;muscle enzymes;insulin sensitivity
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Data do documento: 29-Fev-2012
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citação: MELLO, Erica Bertha Führich Raupp Bezerra de. Adaptação ao exercício em potros puro-sangue inglês de corrida. 2012. 42 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária, Patologia e Ciências Clínicas) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2012.
Resumo: O protocolo de iniciação do potro Puro Sangue Inglês de corrida é importante devido à influência que injúrias musculoesqueléticas têm no decorrer de sua vida desportiva. Muitos potros iniciam o treinamento com escore de condição corporal (ECC) acima do ideal. É prática comum adotar um programa de condicionamento físico gradual e crescente nesses animais. O exercício afeta o metabolismo de diversas formas, dentre elas há alterações na atividade de enzimas indicadoras da função muscular, no metabolismo anaeróbico, no sistema cardiorrespiratório, no ECC e na sensibilidade à insulina. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do programa de treinamento diário de 15 potros Puro Sangue Inglês de corrida com idade inicial de 18 meses que consistia em no primeiro mês, trote (4m/s) em picadeiro de areia montados por jóqueis por trinta minutos; no segundo mês, aquecimento em caminhador automático por 15 minutos e em seguida, trabalho intercalando trote e cânter (6m/s) montado por 15 minutos; no terceiro mês, aquecimento em caminhador automático por 15 minutos e trabalho intercalando trote, cânter e galope (10 m/s) em raia de areia montado por 15 minutos; no final do quarto mês, aquecimento em caminhador automático por 15 minutos, trabalho intercalando trote, cânter, galope e sprint (12 m/s) de 600 metros em raia de areia por 15 minutos, na atividade plasmática de enzimas musculares, níveis de lactato, frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), peso total e peso de massa gorda, ECC, escore de pescoço e sensibilidade à insulina. As enzimas musculares analisadas foram creatino fosfoquinase (CK), aspartato aminotransferase (AST), lactato desidrogenase (LDH), o sangue foi analisado para hemograma, lactatemia, glicemia e insulinemia basal. Proxies basais de sensibilidade à insulina foram calculadas. Como resposta aguda, observou-se o aumento das concentrações plasmáticas de CK, LDH e lactato. Como efeito do condicionamento físico, observamos a diminuição da concentração plasmática da enzima CK, aumento da concentração do lactato sanguíneo pós-exercício, mas sem alterações nos níveis plasmáticos de LDH e AST. Houve aumento discreto no número de hemácias, concentração de hemoglobina, aumento significativo do hematócrito e do volume corpuscular médio (VCM) entre o 1º e 4º mês de treinamento. Houve diminuição significativa da concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) e manutenção da hemoglobina corpuscular média (HCM). ECC, escore de pescoço e massa gorda diminuíram significativamente sem alterações do peso dos animais. Houve aumento da frequência cardíaca e respiratória durante o período de treinamento, sem alteração do (T0-T1) entre as coletas. Não foram observadas alterações na glicemia e insulinemia, entretanto, houve diminuição significativa na resposta das células -pancreáticas com o treinamento. As alterações observadas demonstram que houve a adaptação muscular e melhora no metabolismo energético com o programa de treinamento.
Abstract: The initial training methods used for Thoroughbred race horse are important because of its importance on the athlete’s future musculoskeletal health. Many young horses start training with a body conditions score (BCS) above ideal. It is common for trainers to adapt a gradual increase in workload on young animals. Exercise affects metabolism in different ways by changes in the muscle enzymes, anaerobic metabolism, cardiorespiratory systems, BCS, and insulin sensitivity. The objective of this study was to evaluate the effects of daily training program of 15 Thoroughbred horses with an initial age of 18 months consisting of the first month, trot (4 m/s) sand arena ridden by jockeys for thirty minutes and in the second month, automatic heating walker for 15 minutes and then work alternating trot and canter (6 m/s) mounted for 15 minutes, the third month, automatic heating walker for 15 minutes and work alternating trot, canter and gallop (10 m/s) mounted streak of sand for 15 minutes, at the end of the fourth month warming in automatic walker for 15 minutes, alternating working trot, canter, gallop and sprint (12 m/s) 600 meters in streak sand for 15 minutes, on muscle enzymes, lactate levels, heart and respiratory rates, total body weight and free fat mass, body and neck condition score and insulin sensitivity. Analyzed muscle enzymes included creatin kinase (CK), aspartate aminotransferase (AST), and lactate dehydrogenase (LDH); blood was analyzed complete blood count (CBC), for lactate, basal glucose and insulin. Basal proxies for insulin sensitivity were calculated. Increases in CK, LDH, and lactate were seen after exercise. Conditioning effects included a decrease in CK, increase in lactate after exercise and no changes were observed in LDH or AST. With conditioning there were slight increases in resting red blood cell number, hemoglobin, hematocrit, and mean corpuscular volume (MCV) between the first and 4th month of conditioning. During the same period a decrease in mean corpuscular hemoglobin concentration (MCHC) and no changes in mean corpuscular hemoglobin (MCH). Free fat mass, BCS and neck condition scores diminished without changes in total body weight. Heart and respiratory rates increased after exercise from the 1st week to 4th month of conditioning without changes in (T0-T1). No changes in basal glucose and insulin were found, however a significant reduction in beta pancreatic response with conditioning. The results indicate muscle adaptation and improved energy metabolism with the conditioning program.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14203
Aparece nas coleções:Mestrado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

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