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Tipo do documento: Dissertação
Título: Violência e trauma: sua relação com a saúde de estudantes universitários
Otros títulos: Violence and trauma: its relation to the health of college students
Autor: Silva, Luciana Nunes da
Orientador(a): Souza, Wanderson Fernandes de
Primeiro membro da banca: Castro, Fabiano dos Santos
Segundo membro da banca: Vicente, Carla Cristine
Palabras clave: College Students;Violence;Health;Prevalence;Estudantes Universitário;Violência;Saúde;Prevalência
Área(s) do CNPq: Psicologia
Idioma: por
Fecha de publicación: 22-dic-2015
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citación: SILVA, Luciana Nunes da. Violência e trauma: sua relação com a saúde de estudantes universitários. 2015. 85 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015.
Resumen: A violência é um fenômeno multifacetado, de magnitude mundial, que atinge a sociedade como um todo. Por se tratar de fenômeno multicausal, a violência, provoca inúmeros desdobramentos, inclusive impactando a saúde daqueles que a vivenciam. Este trabalho aborda conceitos bem familiares a toda sociedade que, nas duas últimas décadas vem assumindo um lugar de destaque e protagonismo. Desde 2002 a Organização Mundial de Saúde passou a considerar a violência tema de discussão de saúde pública, por se tratar de um fenômeno de alcance mundial, e pelo número de vítimas que alcança. A presente pesquisa tem como objetivo abordar o fenômeno da violência, suas principais modalidades e relacioná-las com problemas de saúde, neste caso, o Transtorno Mental Comum. Para tanto, foram entrevistados 271 estudantes universitários, com matrícula ativa em 37 cursos presenciais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro no campus de Seropédica. Os participantes foram submetidos de forma facultativa a responderem questões relacionadas a dados sociodemográficos, por meio do Questionário de Dados Gerais, estruturado pelos próprios autores, assim como foram arguidos sobre vivência de trauma e violência, através do Questionário de História de Trauma - THQ e questões de saúde geral, utilizando o Questionário de Saúde Geral – QSG 12. Os resultados obtidos pela investigação são apresentados por intermédio de dois artigos. No primeiro artigo, verifica-se que a maioria dos alunos entrevistados (94,3%) relata já ter passado por alguma situação potencialmente traumática na vida e (62,8%) admite ter vivenciado até 5 situações diferentes de eventos possivelmente traumáticos. Dentre as possíveis manifestações de vivências traumáticas, destacam-se aquelas que foram apresentadas com maior frequência peloTHQ: Primeira “receber notícia de risco de vida de alguém próximo” (63%), a segunda e terceira situação mais frequentemente mencionadas se referem à violência urbana onde a experiência de “sofrer assalto ou tentativa” representa (49,6%) e com um pouco menos da metade dos alunos pesquisados estão aqueles imputados a ter algo tirado à força (37,6%). O segundo artigo apresenta amostra de estudantes composta por 62,7% do sexo feminino e 37,3% do sexo masculino, com idade média aproximada de 22 anos (Média = 21,9; DP= 3,1). A maioria solteira (93%), sem atividade remunerada (59%) e apenas (24%) declaram morar com a família. Aproximadamente a metade dos alunos entrevistados relatou visitar a família apenas aos finais de semana ou mensalmente e (56%) declaram sentir necessidade de atendimento psicológico. A prevalência de Transtorno Mental Comum obtida nesta investigação foi de 56,1%, sendo que as mulheres apresentaram duas vezes mais chance de desenvolverem sintomas de TMC, corroborando com a literatura consultada. Vale ressaltar a importância de realizar estudos futuros, a fim de confirmar e obter resultados mais precisos, além de estudos longitudinais que acompanhe a trajetória destes alunos, colaborando para a melhoria e ampliação dos serviços de saúde mental prestados nas instituições de ensino superior.
Abstract: Violence is a multifaceted phenomenon of global magnitude, which affects society as a whole. Because it is multi-causal phenomenon, violence, causes numerous outcomes, including the impact on health of those who experience it. This work addresses very familiar concepts to the whole society that, in the last two decades, has assumed a place of protagonism. Since 2002 the World Health Organization has considered the issue of violence as a public health discussion because it is a world-wide phenomenon and the number of victims it reaches. This research aims to address the phenomenon of violence, their significant terms and relate them to health problems, in this case Common Mental Disorder. To this end, we interviewed 271 college students with active registration in 37 graduating courses of the Universidade Federal do Rio de Janeiro: Seropédica campus. Participants were volunteers who answered questions related to sociodemographic data by the Questionnaire of General Data, created by the authors and were also asked about the experience of trauma and violence, through the Trauma History Questionnaire – THQ. General health was also assessed with the General Health Questionnaire - GHQ 12. The outcomes of research are presented through two articles. In the first article, it appears that most students interviewed (94.3%) report been submitted to any potential traumatic situation during life-time and (62.8%) admitted having experienced up to five different situations of potentially traumatic events. Among the possible manifestations of traumatic experiences, it highlights those more frequently reported on THQ: the first "receiving news of life risk of someone close" (63%), the second and third situation most frequently mentioned refer to violence where the urban experience "suffer assault or attempted" is (49.6%) and slightly less than half of the students are those reporting have something forcibly taken (37.6%). The second article presents a student sample comprised of 62.7% female and 37.3% male with an average age of about 22 years (mean = 21.9, SD = 3.1). Most were single (93%) without employment (59%) and only (24%) declaring to live with the family. About half of respondents reported visiting family only on weekends or once a month and (56%) feel the need of psychological care. The prevalence of Common Mental Disorder obtained in this study was 56.1 % and women were twice as likely to develop TMC symptoms, corroborating with the literature. It is worth mentioning the importance of conducting future studies in order to confirm our findings and also more longitudinal studies that may follow the students trajectory through graduating school contributing to the improvement and expansion of mental health services in high education institutes.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14460
Aparece en las colecciones:Mestrado em Psicologia

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