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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14671
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Metabólitos secundários de algas pardas: Implicações ecológicas, taxonômicas e filogenéticas |
Autor: | Fleury, Beatriz Grosso |
Orientador(a): | Kelecom, Alphonse Germaine Albert Charles |
metadata.dc.contributor.advisor2: | Teixeira, Valeria Laneuville |
Primeiro membro da banca: | Kelecom, Alphonse |
Segundo membro da banca: | Teixeira, Valéria L. |
Terceiro membro da banca: | Pinto, Angelo da C. |
Quarto membro da banca: | Simão, Sheila M. |
Quinto membro da banca: | Rumjanek, Victor M. |
Palabras clave: | Química |
Área(s) do CNPq: | Química |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 16-sep-1991 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Exatas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Química |
Citación: | Fleury, Beatriz Grosso. Metabólitos secundários de algas pardas: Implicações ecológicas, taxonômicas e filogenéticas. 1991. 269 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Química) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ . |
Resumen: | As algas pardas (Phaeophyta) constituem-se no grupo de maior biomassa na costa brasileira. Neste trabalho, foram estudados representantes de duas das ordens mais evoluídas desta divisão: Dictyotales e Fucales. Nossos resultados fitoquímicos indicaram um balanço na produção de três classes de substâncias: taninos, terpenos e esteróis. Foi observado que as algas que apresentam alto teor de esteróis, as Fucales, não possuem terpenos ou apenas pequenas quantidades deles, enquanto as Dictyotales, que são ricas em terpenos, apresentam baixos níveis de esteróis. Por outro lado, os taninos, surpreendentemente, foram encontrados em baixos níveis de concentração, o que difere drasticamente do que ocorre em regiões temperadas. Testes de herbivoria foram realizados, mostrando que as substâncias empregadas, a fração esteroidal e os diterpenos dtctyol H e 4α-acetoxi-14 α-hidroxidolastano-1(15),7,9-trieno isolados de Sarcassum furcatum Kuetzing, Dictyota cervicornis Kuetzing, Dictyota mertensii (Martius) Kuetzing, respectivamente, parecem ser inativas frente à pastagem pelo herbívoro marinho, crustáceo anfipoda Parhyale hawaiensis Dana. Para concluir, foi feita uma análise quimiossistemática destas duas ordens de algas pardas, com base em dados da literatura empregando índices taxonômicos como o de oxidação e o de avanço evolutivo de esqueleto. Os resultados obtidos comprovaram a utilização dos terpenos, sejam eles de origem biossintética mista ou não, como bons marcadores taxonômicos. Entretanto, indicamos os meroterpenos (terpenos de origem biossintética mista) como os marcadores quimiossistemáticos e filogenéticos mais "evoluídos" dentre os estudados até o momento em algas pardas. |
Abstract: | Brown algae (Phaeophyta) are the group with he largest biomass in the Brazilian coast Representative specimens of the Fucales and Dictyotales orders were studied in this work are among the most evolved of brown algae. Our photochemical results indicate a balance in the production of tannins, terpenes and sterols. Fucales algae, which are rich in sterols, show small amounts or absence of terpenes, while with Dictyotales, the inverse occurs. Surprisingly, tannins were found in small concentrations, contrary to what is observed in temperate regions. Herbivory tests were conducted, showing that the substances employed, the steroidal fraction and the diterpens dictyol H and 4 α-acetoxy-14α-hydroxydolastane-1(15),7,9-triene, isolated from Sargassum furcatum Kuetzing, Dictyota ceruicornis Kuetzing, Dictyota mertensii (Martius) Kuetzing, respectively, seem to be inactive towards grazing by the marine herbivore amphipod Parhyale hawaiensis Dana. Finally, a chemo-sistematic analysis of these two orders of brown algae was made, based of literature data and employing taxonomic índices such as "oxidaton index", and "skeleton evolutive advancement índex". Our results show that terpenes, either of simple or mixed biossynthetic origin, can be good taxonomic markers. Meroterpenes (mixed biossynthetic origin terpenes) are the most evolved of the chemo-systematic and phylogenetic markers so far studied for brown algae. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14671 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Química |
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