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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14794
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Caracterização do extrato metanólico de Urochloa humidicola e seu uso como indutor da fermentação ruminal in vitro |
Otros títulos: | Characterization of the methanol extract of Urochloa humidicola and their use as promoter ruminal fermentation in vitro |
Autor: | Freitas, Rafaela Scalise Xavier de |
Orientador(a): | Modesto, Elisa Cristina |
Primeiro coorientador: | Nepomuceno, Delci de Deus |
Segundo coorientador: | Pereira, Luiz Gustavo Ribeiro |
Primeiro membro da banca: | Tomich, Thierry Ribeiro |
Segundo membro da banca: | Almeida, João Carlos de Carvalho |
Palabras clave: | Natural additives;Secondary metabolism;Ruminant;Aditivos naturais;Metabolismo secundário;Ruminantes |
Área(s) do CNPq: | Zootecnia |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 26-jun-2015 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Zootecnia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Zootecnia |
Citación: | FREITAS, Rafaela Scalise Xavier de. Caracterização do extrato metanólico de Urochloa humidicola e seu uso como indutor da fermentação ruminal in vitro. 2015. 56 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2015. |
Resumen: | Este trabalho foi dividido em dois capítulos, o primeiro teve por objetivo produzir e caracterizar o extrato metanólico de Urochloa humidicola, com o intuito de conhecer as classes de metabólitos secundários presentes e a composição químico-bromatológica. Estes metabólitos possuem diversas funções dentro dos vegetais e estão associados ao sistema de defesa, os protegendo no ambiente que vivem. Estes compostos estão sendo utilizados na alimentação animal por apresentarem propriedades antimicrobianas que podem ser empregadas para induzir a fermentação ruminal. Para este estudo foram realizados os testes de prospecção fitoquímica e as análises de composição bromatológica do extrato metanólico de U. humidicola e da U. humidicola in natura. Foram identificadas as seguintes classes de compostos secundários: saponinas, taninos, flavonoides, aminoácidos não proteicos, glicosídeos cardioativos, esteróides e tripernóides, catequinas e sacarídeos. O extrato metanólico de U. humidicola em relação à planta in natura, apresentaram concentrações de proteína bruta de 10,20% e 5,17%, e matéria mineral de 16,14% e 8,14%, extrato etéreo de 35% e 1,51%, carboidrato não fibroso, 9,59% e 39,92%, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado pelo método de extração que foi por percolação com metanol, extraindo somente os constituintes solúveis carreando somente proteína, lipídeos e cinzas para o extrato. No segundo capítulo deste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de extrato de U. humidicola contendo saponina, associada à Urochloa brizantha, avaliando a produção de gases (metano e de dióxido de carbono), a cinética ruminal, a degradação da matéria seca e produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC; acetato, propionato e butirato). Os extratos vegetais de plantas são uma alternativa para induzir da fermentação ruminal por possuírem metabólitos secundários, por serem de fontes naturais e sem riscos de resíduos nos produtos como carne e leite. A indução da fermentação ruminal pode reduzir a produção de metano, aumentar a relação de acetato: propionato e melhorar a degradação do alimento. Foram testados quatro concentrações de extrato metanólico de U. humidicola (0, 75, 150 e 250 g/L) sobre a degradabilidade da U. brizantha pela produção de gases in vitro. Na concentração de 150 g/L do extrato, a produção de gás proveniente dos carboidratos fibrosos, foi de 118,21 mL. No entanto, a maior taxa de degradação dos carboidratos fibrosos ocorreu na concentração 150 g/L. Com o aumento das concentrações de extrato (75, 150 e 250 g/L) os valores da fração solúvel foram de 10,27; 7,46 e 14,07% respectivamente. A degradabilidade ruminal efetiva nas concentrações de (75, 150 e 250 g/L) para as taxas de passagem para um animal em mantença foram de 38,53%, 27,71% e 20,30%, respectivamente. O aumento das concentrações de extrato exerceu um efeito linear (P<0,05) sobre os valores de pH ruminal, sendo mais evidente na alta concentração de extrato (250 g/L) que foi de 5,73 e 5,43 nos tempos de 12 e 24 horas, respectivamente. As médias de CO2 com relação à matéria seca incubada e degradada não diferiram entre si com o aumento das concentrações de extrato nos tempos de 12 horas. As médias de metano com base na matéria seca incubada e degradada não apresentaram significância para análise de regressão. O tratamento com a concentração de 250 g/L de extrato apresentou menor valor para metano no tempo de 12 horas. A concentração de extrato (75 g/L) proporcionou um aumento do total de AGCC, ácido acético, ácido propiônico e ácido butírico tanto no tempo de 12 e 24 horas. A adição das diferentes concentrações de extrato metanólico de U. humidicola melhorou os parâmetros da cinética da fermentação da U. brizantha nas concentrações de 150 e 250 g/L. Mas causou um efeito negativo sobre a degradação da matéria seca da U. brizantha e no pH ruminal com o aumento das concentrações de extrato. Existe uma forte correlação entre os valores de pH e degradação da matéria seca (ρ=0,61, P<0,05). Aumentou as concentrações de gás carbônico e reduziu a produção de metano. O extrato metanólico bruto de U. humidicola tem potencial para uso como indutor da fermentação ruminal. É necessário à purificação e o isolamento da saponina do extrato para comprovar o efeito benéfico sobre a fermentação ruminal. São imprescindíveis novos estudos com o extrato de U. humidicola, utilizando animais para se comprovar a eficiência na utilização como aditivo alimentar |
Abstract: | This survey was divided into two chapters, the first one producing and characterizing Urochloa humidicola methanol extract in order to present secondary metabolites classes and bromathological and chemical composition. These metabolites have several functions within the plant and are associated to defense system, protecting the environment where they have been living. These compounds have been used on animal feed in the reason presenting antimicrobial properties that could be employed for inducing ruminal fermentation. Phytochemical screening tests and chemical composition of U. humidicola methanol extract and in natura plant were carried out on this present survey. The following secondary compounds classes: saponins, tannins, flavonoids, non-protein amino acids, cardiotive glycosides, steroids, tripernoids, catechins and saccharides were indentified U. humidicola methanol extract in regarding to in natura plant showed 10,20% and 5,17% crude protein concentrations, 35% and 1,51% lipids and 9,59% aand 39,92% non-fibrous carbohydrates, respectively. These results might be explained by percolation with methanol extraction methods extracting only soluble constituents transporting silted protein, lipids and ash to the extract. The second chapter of this survey aimed evaluating U. humidicola extract addition effect containing saponin associated to U. brizantha assessing gases production, (methane and carbon dioxide), ruminal kinetics, dry matter degradation and short chain fatty acids production (SCFA: acetate, propionate and butyrate), as well. Plant extracts have been an alternative inducing ruminal fermentation by secondary metabolites in the reason they are from natural sources and with no residue hazards in products like meat and milk. Ruminal fermentation induction could reduce methane production, as well as, increase acetate: propionate ratio and improve food degradation. Four U. humidicola methanol extract concentrations (0, 75, 150 and 250 g/L) on U. brizantha degradability by in vitro gases production were tested. At 150 g/L extract concentration gas production from fibrous carbohydrates was 118,21 mL. However, the highest fiber concentration rate occurred at 150 g/L. Increasing extract concentrations (75, 150 and 250 g/L) soluble fraction values were: 10,27; 7,46 and 14,07%, respectively. Effective ruminal degradability at 75, 150 and 250 g/L concentrations for passage rates for an animal in maintenance were 38,53%, 27,71% and 20,30%, respectively. Extract concentrations increase exerted a linear effect (P<0.05) on ruminal pH values being more evident at high extract concentration (250 g/L) as 5,73 and 5,43 at 12 and 24 hs, respectively. CO2 averages in regarding to incubated and degraded dry matter did not differ with extract concentrations increase at 12 hs. Methane averages in regarding to incubated and degraded dry matter were no significative by regression analysis. Treatment at 250 g/L concentration presented the lowest value for methane at 12 hs. At 75 g/L concentration, total SCFA (acetic, propionic and butyric acid) increase at 12 and 24 hs was reported. U. humidicola methanol extract different concentration addition improved U. brizantha fermentation kinects parameters at 150 g/L and 250 g/L concentrations. However, negative effect on U. brizantha dry matter degradation and ruminal pH values according to extract concentrations increase was reported. Strong correlation between pH values and dry matter degradation (p=0,61, P<0,05) was presented. Carbon dioxide concentration increased, as well as, methane production decreased U. humidicola crude methanol extract presented potential for use as ruminal fermentation promoter. New studies about U. humidicola extract employing animals for justifying its efficiency as food additive should, furthermore, be developed. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14794 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Zootecnia |
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