Adição da macroalga Kappaphycus alvarezii em rações de frango de corte

Abstract

Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o desempenho de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade, alimentados com rações contendo níveis crescentes da macroalga Kappaphycus alvarezii. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, 6 repetições e 5 aves por repetição. A macroalga Kappaphycus alvarezii, crua, desidratada e moída foi adicionada às rações de frango de corte nos níveis de 0%, 0,5%, 1,0%, 1,5%, 2,0%. Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e a viabilidade, no período de 1 a 21 dias de idade. Para a avaliação da metabolizabilidade foi aplicada a metodologia da coleta total de fezes pelo período de 5 dias, as excretas e as rações experimentais foram submetidas a análises e com o resultado destas foram calculados os coeficientes de metabolizabilidade da matéria seca (CMMS), da proteína bruta (CMPB), da energia bruta (CMEB), o coeficiente de retenção da matéria mineral (CRMM),o coeficiente de retenção do fósforo (CRP), a energia metabolizável (EMA) e da energia metabolizável aparente corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn). Aos 21 dias de idade uma ave por repetição foi selecionada de acordo com o peso médio, e então abatidas para coleta dos tibiotarsos para a avaliação de qualidade óssea e para tal foram calculados o Índice de Seedor, o teste de resistência óssea e a determinação de matéria mineral. A adição da macroalga Kappaphycus alvarezii não influenciou os parâmetros de desempenho, de qualidade óssea e os coeficientes de retenção de matéria mineral e do fósforo dos frangos de corte avaliados no período de 1 a 21 dias de idade. A inclusão de valores mais altos da macroalga resultou na redução dos valores energéticos e dos coeficientes de metabolizabilidade da matéria seca, da proteína bruta e da energia bruta. A sua utilização na ração de frangos de corte dependerá em especial da comprovação das suas funções como aditivo.