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Tipo do documento: Dissertação
Título: Avaliação do potencial anti-nociceptivo e antiinflamatório do ácido pipérico
Otros títulos: Evaluation of the potential nociceptive and anti-inflammatory of piperic acid
Autor: Oliveira, Poliana de Araujo
Orientador(a): Marinho, Bruno Guimarães
Primeiro membro da banca: Cortes, Wellington da Silva
Segundo membro da banca: Nascimento, Carlos Giovani de Oliveira
Palabras clave: piperine;piperic acid;nociception;piperina;ácido pipérico;nocicepção
Área(s) do CNPq: Fisiologia
Idioma: por
Fecha de publicación: 25-jul-2016
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa: Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Citación: OLIVEIRA, Poliana de Araujo. Avaliação do potencial anti-nociceptivo e antiinflamatório do ácido pipérico. 2016. 68 f. Dissertação (Mestrado Multicêntrico em Ciências Fisiológicas) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2016.
Resumen: Os fármacos atualmente utilizados em dor e inflamação são responsáveis por um grande número de efeitos adversos, e devido ao uso crônico, fazem com que o paciente tenha uma diminuição dos sintomas, mas não uma total melhoria da qualidade de vida, sendo assim é de extrema importância a busca por novos fármacos. A piperina é o principal composto ativo da pimenta preta (Piper nigrum), mais conhecida no Brasil como pimenta do reino, popularmente utilizada por diversos efeitos benéficos. Estudos in vitro e in vivo demonstram que a piperina tem envolvimento funcional como antidepressivo, hepatoprotetor, antiparasitário antimetastático, antitiroidiano, imunomodulador, anti-inflamatório e analgésico. A fim de produzir melhora em sua seletividade e potência, alterações moleculares foram realizadas na piperina, obtendo-se então o Ácido pipérico. O objetivo deste trabalho foi avaliar, através da execução de modelos experimentais de dor aguda, crônica e inflamação, o potencial farmacológico antinociceptivo e anti-inflamatório do composto. No modelo de contorções abdominais induzidas por ácido acético foi verificada um percentual de inibição das contorções de 77,9% comparado ao controle, na maior dose testada (10mg/kg). No modelo da formalina o composto inibiu ambas as fases do modelo, com a dose de 10mg/kg o efeito inibitório chegou a 30% na 1º fase e 67% na 2º fase. O aumento do tempo de latência no modelo de retirada de cauda com o composto foi alcançado mais precocemente do que a morfina, o ACP aumentou o tempo de latência em 58% no tempo de 80 min comparado a linha de base na maior dose testada. Investigamos as possíveis vias envolvidas no mecanismo de ação do composto através da administração prévia de antagonistas, no modelo de retirada de cauda. Verificamos que o antagonista de receptores muscarínicos, atropina, foi capaz de inibir completamente o efeito do composto, demonstrando a participação da via colinérgica no mecanismo de ação. As vias opioide, nitrérgica e o canal de potássio dependente de ATP parecem não estar envolvidas no mecanismo de ação, visto que os antagonistas destas vias não inibiram o efeito do composto. O composto inibiu a nocicepção induzida pela capsaicina, que é agonista de receptores TRPV1 em 45,34%, demonstrando envolvimento de TRPV1. No modelo de Von Frey avaliamos a alodinia após a constrição crônica do nervo ciático. Neste modelo, o composto não demonstrou atividade antinociceptiva nas doses testadas. O modelo de campo aberto foi usado para verificar a influência do composto sobre a mobilidade do animal, e observamos que o mesmo não interfere no desempenho motor do animal. A atividade anti-inflamatória foi avaliada em modelos de inflamação induzido por carragenina. No modelo de edema de pata, o composto reduziu o edema em 75% na dose de 10mg/kg. No modelo da bolsa de ar subcutânea verificamos que a migração leucocitária foi reduzida assim como a produção de TNF-α e IL-1β. O ácido pipérico demonstrou ser seletivo para COX-1, na avaliação da atividade enzimática de COX-1 e COX-2. Podemos sugerir que os efeitos da piperina podem ser mediados através da porção da molécula referente ao ácido pipérico.
Abstract: Drugs currently used in pain and inflammation are responsible for a large number of adverse effects, due to chronic use, producing in the patients a decrease of symptoms, but not an overall improvement in quality of life, therefore it is of extreme importance to search for new drugs. Piperine is the main active compound of black pepper (Piper nigrum), known in Brazil as black pepper, popularly used by several beneficial effects. Studies in vitro and in vivo show that piperine has functional involvement in antidepressant, hepatoprotective, anti-metastatic antiparasitic, antithyroid, immunomodulatory, anti-inflammatory and analgesic effects. To improve the selectivity and potency, molecular changes were made in the piperine, obtaining the piperic acid. The objective of this study was to evaluate, through of models of acute and chronic pain, and inflammation; a potential nociceptive and anti-inflammatory compound. In the model of writhing induced by acetic acid was observed a percentage inhibition of writhes of 77,9% compared to the control, in the highest dose tested (10mg / kg). In the formalin test, the compound inhibited both phases of the test, wich the dose of 10mg/kg The inhibitory effect was 30% in stage 1 and stage 2 at 67%. The increase in the latency time in tail flick test had an earlier action compared to morphine and the piperic acid increased the latency time in 58% in 80min time in relation to baseline. We investigated the possible pathways involved in the mechanism of action of the compound by prior administration of antagonists in the tail flick test. We found that the muscarinic antagonist, atropine, was able to completely inhibit the effect of the compound, demonstrating the involvement of the cholinergic pathway in the mechanism of action. The opioid and nitrergic pathways and the potassium channel ATPdependent are not involved in the mechanism of action, since these antagonists do not inhibit the effect of the compound. The compound was able to inhibit capsaicin-induced nociception, capsaicina is agonist TRPV1, in 45,34% demonstrating the involvement of TRPV1. The von Frey test evaluate allodynia after chronic constriction of the sciatic nerve. In this test, the compound did not show antinociceptive activity with the doses tested. The open field test was used to determine the influence of the compound on the animal's mobility, and we observe that the action of the compound did not interfere on animal's motor performance. The antiinflammatory activity was evaluated in models of inflammation induced by carrageenan. In the paw oedema test, the compound significantly reduced the oedema at doses of 5 and 10 mg/kg. In the air pouch test, we found that the leukocyte migration was reduced, as well as the production of TNF-α and IL-1β. The piperic acid was shown to be selective for COX-1 in the assessment of enzymatic activity of COX-1 and COX-2. We suggest that the effects of piperine can be mediated primarily through the portion of the molecule related to piperic acid
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14927
Aparece en las colecciones:Mestrado Multicêntrico em Ciências Fisiológicas

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