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Tipo do documento: Tese
Título: A nova pedagogia da hegemonia evangélica e o projeto bolsonarista de fascistização: a interface nas políticas de militarização das escolas e de educação domiciliar (2019-2022)
Otros títulos: The new pedagogy of evangelical hegemony and the bolsonarist project of fascistization: the militarization of schools and the homeschooling policies (2019-2022)
Autor: Colombo, Luiza Rabelo
Orientador(a): Gouvêa, Fernando César Ferreira
Primeiro membro da banca: Gouvêa, Fernando César Ferreira
Segundo membro da banca: Casimiro, Flávio Henrique Calheiros
Terceiro membro da banca: Martins, Angela Maria Souza
Quarto membro da banca: Calil, Gilberto Grassi
Quinto membro da banca: Mariano, Ricardo
Palabras clave: Evangélicos;Bolsonarismo;Políticas Educacionais;Frente Parlamentar Evangélica;Educação Domiciliar;Evangelicals;Bolsonarism;Educational Policies;Evangelical Parliamentary Front;Homeschooling
Área(s) do CNPq: Ciência Política
Idioma: por
Fecha de publicación: 8-dic-2023
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Citación: COLOMBO, Luiza Rabelo. A nova pedagogia da hegemonia evangélica e o projeto bolsonarista de fascistização: a interface nas políticas de militarização das escolas e de educação domiciliar (2019-2022). 2023. 386 f. Tese (Doutorado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, RJ, 2023.
Resumen: A tese é resultado de uma pesquisa sobre o protagonismo de igrejas e aparelhos privados de hegemonia evangélicos, bem como a atuação de seus intelectuais orgânicos, no contexto do processo que caracterizamos como a escalada do fascismo no Brasil, decorrente do projeto bolsonarista de fascistização, considerando suas determinações históricas, por sua vez indissociáveis do aprofundamento da crise orgânica do capital e do adensamento e ascensão de uma frente de ação ideológica liberal-ultraconservadora no país. A partir do embasamento no arcabouço teórico marxista de Antônio Gramsci, ancorada na concepção de Estado ampliado (integral) como ferramenta teórico- metodológica, a pesquisa buscou identificar e analisar as estratégias para educar para o consenso através da caracterização da nova pedagogia da hegemonia evangélica, bem como sua relação com o bolsonarismo e as disputas que envolveram as políticas educacionais circunscritas pela ideologia escola sem partido, por sua vez articuladas às renovadas estratégias coercitivas intrínsecas à autocracia burguesa no capitalismo dependente e periférico. O recorte temporal específico estabelecido foi o período do governo do presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), estando o foco voltado para a análise da atuação do segmento evangélico através do Ministério da Educação (MEC) e da Frente Parlamentar Evangélica (FPE). O estudo identificou duas predominâncias na atuação do segmento, referentes às políticas educacionais: a) a disputa pela modelagem do comportamento de estudantes, docentes e responsáveis legais, através da política de militarização das escolas, articulada, a um só tempo, às competências socioemocionais estabelecidas por organismos multilaterais do grande capital e aos elementos fascistizantes do receituário bolsonarista; e b) a disputa pelo sentido e pela função da instituição social família, através da defesa da Educação Domiciliar, articulada a outras estratégias de caráter fundamentalista cristão, ultraconservador e reacionário, voltadas para a restauração do sentido e para a refuncionalização da família. Concluímos que as articulações voltadas para essas políticas, que contaram com o adensamento e a mobilização de aparelhos privados de hegemonia evangélicos, no conjunto da atuação da frente liberal-ultraconservadora, caracterizaram a interface da nova pedagogia da hegemonia evangélica com o projeto bolsonarista de fascistização, representando, assim, o alinhamento dos intelectuais e aparelhos hegemônicos dirigentes do segmento evangélico ao bolsonarismo, que foram constituídos e ao mesmo tempo constituíram, no período analisado, o processo de fascistização no Brasil.
Abstract: The thesis is the result of a research on the role of churches and private apparatuses of evangelical hegemony, as well as the work of their organic intellectuals, in the context of the process that we characterize as the growth of fascism in Brazil. This process derives from the bolsonarist project of fascistization, considering its historical determinations, which are inseparable from the deepening of the organic crisis of capital and the strengthening and rise of a liberal-ultraconservative front acting ideologically in the country. Based on Antonio Gramsci's Marxist theoretical framework, anchored in the concept of the expanded (integral) state as a theoretical-methodological tool, the research sought to identify and analyze the strategies of educating for consensus through the characterization of the new pedagogy of evangelical hegemony, as well as its relationship with Bolsonarism and the disputes surrounding the educational policies circumscribed by the Nonpartisan School ideology, which is tied to the renewed coercive strategies intrinsic to bourgeois autocracy in dependent and peripheral capitalism. The specific time frame established was the period of President Jair Bolsonaro's administration (2019-2022), and we focused on analyzing the actions of the evangelical segment through the Ministry of Education (MEC) and the Evangelical Parliamentary Front (FPE). The study identified two predominant aspects of this segment's work in relation to educational policies: a) the dispute over shaping the behaviour of students, teachers and legal guardians, through the policy of militarizing schools, linked at the same time to the socio-emotional competencies established by multilateral entities of big capital and to the fascist elements of the bolsonarist prescription; and b) the dispute over the meaning and function of the family as a social institution, through Homeschooling advocacy, linked to other strategies of a Christian fundamentalist, ultraconservative and reactionary nature, aimed at the “restoration of meaning” and the “refunctionalization of the family”. We conclude that the political arrangements directed at these policies, which included the intensification and mobilization of private apparatuses of evangelical hegemony, in the set of activities of the liberal-ultraconservative front, characterized the interface of the new pedagogy of evangelical hegemony with the bolsonarist project of fascistization, thus representing the alignment of the leading intellectuals and hegemonic apparatuses of the evangelical segment with Bolsonarism, which were constituted of and at the same time constituted, in the period analyzed, the process of fascistization in Brazil.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18210
Aparece en las colecciones:Doutorado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

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