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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18746
Tipo do documento: | Tese |
Título: | As sociedades escravistas do império do Brasil e do reino de Cabinda: interesses e costumes em comum (1822-1850) |
Autor: | Oliveira, Marcelo Rodrigues de |
Orientador(a): | Ferreira, Roberto Guedes |
Primeiro membro da banca: | Ferreira, Roberto Guedes |
Segundo membro da banca: | Campos, Adriana Pereira |
Terceiro membro da banca: | Fragoso, Joao Luis Ribeiro |
Quarto membro da banca: | Ferreira, Roquinaldo do Amaral |
Quinto membro da banca: | Basile, Marcello Otávio Neri de Campos |
Palabras clave: | Império do Brasil;política atlântico-africana escravista;reino de Cabinda;herança colonial portuguesa;Empire of Brazil;Atlantic-African slave policy;kingdom of Cabinda;Portuguese colonial heritage |
Área(s) do CNPq: | História |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 15-dic-2023 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em História |
Citación: | OLIVEIRA, Marcelo Rodrigues de. As sociedades escravistas do Império do Brasil e do Reino de Cabinda: interesses e costumes em comum (1822-1850). 2023. 338 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023. |
Resumen: | Esta tese analisa a origem da Marinha de Guerra Imperial, instituição que surgiu no mesmo processo de formação do Estado nacional brasileiro, sendo ambas carregadas da herança colonial portuguesa. Destacaremos o fato de que além de se forjar a partir da Armada de Portugal no contexto da emancipação política do Brasil (1822), a força naval brasileira recebeu grande influência da sociedade escravista, não apenas pelo ingresso de escravos em seus navios de guerra e arsenais, em uma clara demonstração de que os valores em prol da escravidão eram compartilhados no meio militar, mas também em função do aporte de capital de negociantes de escravos. Em contrapartida, os traficantes de cativos, durante a Guerra Cisplatina (1825-1828), contaram com os serviços da força de guerra naval nas duas margens do Atlântico Sul, uma vez que a Marinha Imperial brasileira além de ter promovido a proteção do comércio de cabotagem ao longo da costa brasileira, destacou uma divisão naval ao norte de Luanda, entre os portos escravistas de Molembo, Cabinda e Ambriz, com a missão de salvaguardar embarcações negreiras brasileiras contra os ataques de corsários argentinos. O trabalho investiga também a persistente política atlântico-africana escravista do Império do Brasil ao longo das décadas de 1830 e 1840, procurando compreender as razões internas da realidade brasileira, bem como fatores externos, que contribuíram para a permanência do comércio negreiro até o início da década de 1850. Dentre estes últimos colocaremos em relevo a construção de uma área de influência brasileira por meio de sólidas redes mercantis nas regiões africanas autônomas em torno do rio Zaire, assim como a grande compatibilidade de interesses e costumes entre as sociedades escravistas do Brasil e do reino de Cabinda. Como aspecto inovador na análise do processo de manutenção do comércio atlântico de cativos colocamos em destaque o papel exercido por autoridades africanas e, desta forma, não reduzimos as questões políticas e mercantis em torno do tráfico às esferas da diplomacia e das políticas britânicas, portuguesas e brasileiras. |
Abstract: | This thesis analyzes the origin of the Imperial War Navy, an institution that emerged in the same process of formation of the Brazilian national State, both being loaded with Portuguese colonial heritage. We will highlight the fact that in addition to being forged from the Portuguese Navy in the context of Brazil's political emancipation (1822), the Brazilian naval force received great influence from the slave society, not only through the entry of slaves into its warships and arsenals. , in a clear demonstration that values in favor of slavery were shared within the military, but also due to the capital contribution from slave traders. On the other hand, captive traffickers, during the Cisplatine War (1825-1828), relied on the services of the naval war force on both sides of the South Atlantic, since the Brazilian Imperial Navy, in addition to having promoted the protection of the trade in cabotage along the Brazilian coast, deployed a naval division north of Luanda, between the slave ports of Molembo, Cabinda and Ambriz, with the mission of safeguarding Brazilian slave vessels against attacks by Argentine corsairs. The work also investigates the persistent Atlantic-African slave policy of the Brazilian Empire throughout the 1830s and 1840s, seeking to understand the internal reasons for the Brazilian reality, as well as external factors, which contributed to the permanence of the slave trade until the beginning of the 1850s. Among the latter, we will highlight the construction of an area of Brazilian influence through solid commercial networks in the autonomous African regions around the Zaire River, as well as the great compatibility of interests and customs between the slave societies of Brazil and of the kingdom of Cabinda. As an innovative aspect in the analysis of the process of maintaining the Atlantic captive trade, we highlight the role played by African authorities and, in this way, we do not reduce the political and mercantile issues surrounding trafficking to the spheres of diplomacy and British, Portuguese and Brazilians. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18746 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em História |
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