Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19105
Tipo do documento: Tese
Título: Imunodetecção da cadeia alfa do receptor de interleucina-3 (CD123) em mastocitomas cutâneos caninos de baixo e alto grau: desenvolvimento de protocolo e comparação com o método de detecção do KIT
Título(s) alternativo(s): Immunodetection of the alpha chain of the interleukin-3 receptor (CD123) in low and high-grade canine cutaneous mast cell tumors: protocol development and comparison with the KIT detection method
Autor(es): Santos, Bartolomeu Benedito Neves dos
Orientador(a): França, Ticiana do Nascimento
Primeiro membro da banca: França, Ticiana do Nascimento
Segundo membro da banca: Carvalho, Vivian de Assunção Nogueira
Terceiro membro da banca: Driemeier, David
Quarto membro da banca: Bezerra Junior, Pedro Soares
Quinto membro da banca: Costa, Samay Zillmann Rocha
Palavras-chave: imuno-histoquímica;prognóstico;c-Kit;Immunohistochemistry;prognosis
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Data do documento: 21-Mar-2024
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citação: SANTOS, Bartolomeu Benedito Neves. Imunodetecção da cadeia alfa do receptor de Interleucina-3 (CD123) em mastocitomas cutâneos caninos de baixo e alto grau: desenvolvimento de protocolo e comparação com o método de detecção do KIT. 2024. 74 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária). Instituto de Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária – Patologia e Ciência Clínicas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2024.
Resumo: O mastocitoma cutâneo canino (MCC) é uma das neoplasias mais frequentes em cães e seu prognóstico é muito variável. Apesar de existirem métodos de graduação histológica, marcadores imuno-histoquímicos e análises moleculares para auxiliar no prognóstico da maioria dos casos, não há nenhum meio de prever-se o comportamento de todos os casos de MCCs, sobretudo aqueles mais frequentes, os de Grau II Patnaik/Baixo Grau Kiupel. Além disso, os principais métodos complementares de imuno-histoquímica (IHQ) prognóstica para MCCs sofrem com a variedade de metodologias empregadas na literatura e consequentemente com a falta de padronização e consenso sobre essas metodologias. A cadeia α do receptor de interleucina 3 (CD123), que vem sendo estudada na Medicina Humana como marcador diagnóstico para neoplasias linfohematopoiéticas, é imunodetectada em parte das mastocitoses humanas e apontada como fator prognóstico. Esse marcador ainda vem sendo extensivamente testado em diversos experimentos como alvo terapêutico para neoplasias humanas, sobretudo leucemias refratárias/recidivantes e neoplasias de células dendríticas plasmocitoides blásticas. Apesar do aparente potencial desse biomarcador na Medicina Humana, na Medicina Veterinária ele ainda não havia sido reportado em estudos que demonstrassem claramente a sua detecção em amostras caninas. Essa pesquisa, a partir de uma amostragem de 63 MCCs (30 de baixo grau e 33 de alto grau), demonstrou que 58,7% (37/63) dos casos foram imunocorados com CD123, sendo 43,3% (13/30) dos casos de baixo grau e 72,7% (24/33) dos casos de alto grau positivos. Além disso, analisamos a intensidade da imunomarcação nos casos positivos em dois níveis (fraca e consistente). A imunomarcação dos MCCs com CD123 foi positivamente relacionada com o alto Grau de Kiupel (p = 0,020) e, a intensidade da imunomarcação apresentou relação positiva para marcação consistente em MCCs de alto grau Kiupel (p < 0,001). Anteriormente a esse resultado realizamos uma metodologia extensa de padronização e validação por comparação de padrões de marcação do CD123, desde a verificação de reação de um anticorpo anti-CD123 monoclonal versus policlonal com diferentes sistemas de detecção e comparação com o padrão de marcação em controles humanos. Também investigamos a imunodetecção do CD123 em diversos tecidos caninos não neoplásicos e em amostras de neoplasias linfohematopoiéticas benignas e malignas em uma lâmina de TMA com cores de 2mm de espécimes de plasmocitomas cutâneos, histiocitomas cutâneos, sarcomas histiocíticos e mieloma múltiplo. Por fim, demonstramos que o método de detecção IHQ por polímero de duas etapas pode interferir no padrão de marcação do KIT em MCCs, em que casos imunomarcados como padrão KIT I e II no método de detecção por polímero em reação de uma etapa, se mostraram como um padrão KIT III no método de detecção por polímero de duas etapas, o que infere grande mudança na interpretação do prognóstico auxiliar dependente dessa técnica.
Abstract: Canine cutaneous mast cell tumor (MCTs) is one of the most common neoplasms in dogs, with a highly variable prognosis. Despite the existence of histological grading methods, immunohistochemical markers, and molecular analyses to aid in the prognosis of most cases, there is no means to predict the behavior of all MCTs cases, especially those most frequent, Grade II Patnaik/Low Grade Kiupel. Additionally, the main complementary methods of prognostic immunohistochemistry (IHC) for MCTs suffer from the variety of methodologies employed in the literature and consequently from the lack of standardization and consensus on these methodologies. The α chain of the interleukin-3 receptor (CD123), which has been studied in Human Medicine as a diagnostic marker for lymphohematopoietic neoplasms, is immunodetected in some human mastocytosis cases and is suggested as a prognostic factor. This marker has also been extensively tested in various experiments as a therapeutic target for human neoplasms, particularly refractory/relapsed leukemias and blastic plasmacytoid dendritic cell neoplasms. Despite the apparent potential of this biomarker in Human Medicine, it had not been reported in Veterinary Medicine studies demonstrating its clear detection in canine samples. This research, based on a sample of 63 MCTs (30 low-grade and 33 high-grade), demonstrated that 58.7% (37/63) of cases were immunoreactive with CD123, with 43.3% (13/30) of low-grade cases and 72.7% (24/33) of high-grade cases being positive. Additionally, we analyzed the intensity of immunostaining in positive cases at two levels (weak and consistent). Immunostaining of MCTs with CD123 was positively related to high Kiupel Grade (p = 0.020), and the intensity of immunostaining showed a positive relationship for consistent staining in high-grade Kiupel MCTs (p < 0.001). Prior to this result, we demonstrated an extensive methodology of standardization and validation by comparing CD123 staining patterns, from checking the reaction of a monoclonal versus polyclonal anti-CD123 antibody with different detection systems and comparing with the staining pattern in human controls. We also investigated CD123 immunodetection in various non-neoplastic canine tissues and samples of benign and malignant lymphohematopoietic neoplasms on a TMA slide with 2mm cores of specimens from cutaneous plasmacytomas, cutaneous histiocytomas, histiocytic sarcomas, and multiple myeloma. Finally, we demonstrated that the two-step polymer IHC detection method may interfere with the KIT staining pattern in MCTs, where cases immunostained as KIT patterns I and II in the one-step polymer detection method were shown as a pattern KIT III in the two-step polymer detection method, which implies a significant change in the interpretation of prognosis depending on this technique.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19105
Aparece nas coleções:Doutorado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

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