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Tipo do documento: Dissertação
Título: Por detrás dos grandes portões: as narrativas dos policiais penais sobre o cárcere
Título(s) alternativo(s): Behind the big gates: the faces of the prison, one day at a time, in daily prison life
Autor(es): Siqueira, Cleo Rodrigo Marinho
Orientador(a): Miagusko, Edson
Primeiro membro da banca: Miagusko, Edson
Segundo membro da banca: Pinto, Nalayne Mendonça
Terceiro membro da banca: Araújo, Fabio Alves
Palavras-chave: Policial Penal;Trabalho;Violência;Saúde Mental;Conflitos Sociais;Criminal Police;Occupation;Violence;Mental Health;Social Conflicts
Área(s) do CNPq: Sociologia
Idioma: por
Data do documento: 25-Mar-2024
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Citação: SIQUEIRA, Cleo Rodrigo Marinho. Por detrás dos grandes portões: as narrativas dos policiais penais sobre o cárcere.2024. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ. 2024.
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar a construção do trabalho do policial penal, observando como ele se consolidou e se desenvolveu no ambiente prisional ao longo do século XX e XXI. Para isso foram realizadas quatorze entrevistas em profundidade com trabalhadores no sistema prisional, com as quais foi possível compreender as trocas subjetivas no ambiente prisional, as especializações geográficas entre as experiências, quem é o policial penal que mantém os presídios e como eles se definem. Por meio de suas narrativas, foi gerada uma realidade social em relação à sua função. Observa-se que somente é possível reconhecer a função diante da experiência que confronta o curso de formação para policial penal com o primeiro dia de trabalho. Sendo assim, o primeiro dia de trabalho na prisão é o momento em que se tem uma ideia mais clara da função e das consequências que ela pode acarretar na vida dos profissionais deste sistema. E essa construção e reconstrução do sentido do trabalho prisional são permanentes, conforme demonstraram as entrevistas com veteranos. Há diferenças estruturais entre as prisões e é importante entender como essas outras prisões funcionam. As diferentes ambientações podem afetar a função, os conflitos sociais e as dinâmicas que interferem no dever. Os exemplos sociais mostram que os policiais vigiam os presos e seus colegas de trabalho. As dificuldades para lidar com os "paradeiros" implicam em uma dupla condição para eles de vigia, assim como as consequências que podem surgir devido ao “paradeiro”. Quais são os efeitos dessa dualidade neste indivíduo? As experiências e interações de violência que ocorrem nas prisões podem resultar em violências que geram pressões e afetam a saúde mental dos policiais penais. As investigações sobre como esses profissionais lidam com sentimentos, ideias, estratégias e caminhos que eles têm em prisões estão de acordo com a sociologia das prisões.
Abstract: The purpose of this dissertation is to analyze the construction of the work of the criminal police officer, observing how it has been consolidated and developed in the prison environment over the course of the 20th and 21st centuries. To this end, fourteen in-depth interviews were conducted with workers in the prison system, through which it was possible to understand the subjective exchanges in the prison environment, the geographical specializations between experiences, who the criminal police officer is, who maintains the prisons and how they define themselves. Through their narratives, a social reality was created in relation to their role. It is clear that it is only possible to recognize the role from the experience that confronts the training course for criminal police officers with the first day on the job. Therefore, the first day of work in prison is the moment when you have a clearer idea of the role and the consequences it can have on the lives of professionals in this system. And this construction and reconstruction of the meaning of prison work is permanent, as the interviews with veterans showed. There are structural differences between prisons and it is important to understand how these other prisons work. The different environments can affect the environmental function, the social conflicts and the dynamics that interfere with the function. The social examples show that police officers keep an eye on prisoners and their co-workers. The difficulties in dealing with "whereabouts" imply a double condition for them as watchmen, as well as the consequences that can arise due to "whereabouts". What are the effects of this duality on this individual? The experiences and interactions of violence that occur in prisons can result in violence that generates pressures and affects the mental health of criminal police officers. Studies on how these professionals deal with the feelings, ideas, strategies and paths they have in prisons are in line with the sociology of prisons.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19192
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Sociais

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