Avaliação de riscos – nível de solo x escalada: uso da escalada como parâmetro para avaliação de risco no manejo arbóreo

Abstract

A análise de risco de queda de árvores é uma ferramenta indispensável nas cidades para a prevenção de possíveis acidentes que possam causar danos a uma propriedade ou até mesmo risco à vida. A probabilidade de que tal evento possa acontecer nos permite trazer à luz ferramentas e métodos que sejam mais criteriosos se tornando essencial para a preservação para garantir a segurança dos frequentadores e a conservação do ambiente natural. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o risco de manejo arbóreo através de diagnose visual, Nível de solo versus Escalada, confrontando os diferentes métodos de análise do nível II e nível III da NBR 16246-3 de 09/2019 – Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas – Parte 3: Avaliação de risco de árvores, através da coleta de dados baseadas na metodologia norte americana, ISA TRAQ (“Tree Risk Assessment Qualification of International Society of Arboriculture”), para determinar fatores que possam obter classificação de risco e prever com segurança a probabilidade de falhas de um indivíduo arbóreo. O estudo foi realizado no Parque Municipal Tenente Siqueira Campos (Parque Trianon), localizado na Cidade de São Paulo - SP. Para a realização do presente estudo foram selecionados 04 indivíduos arbóreos de quatro espécies distintas, sendo todas de origem nativa: Pau-ferro - (Libidibia ferrea), Jatobá (Hymenaea courbaril), Chichá (Sterculia curiosa) e Angico (Anadenanthera colubrina). Para uma vistoria de campo onde existem poucos recursos e materiais limitados para averiguar os riscos associados à queda de árvores, a análise de Nível II da referida NBR concatenada à metodologia ISA é eficiente na análise preliminar de prevenção de risco de queda. Contudo, quando comparada à análise de Nível III com o uso de escalada, esta se sobrepõe qualitativamente, principalmente quando relacionada às opções de mitigação dos riscos.