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Tipo do documento: Dissertação
Título: Indicadores de qualidade do solo em áreas sob diferentes sistemas de manejo em ambiente de montanha no estado do Rio de Janeiro.
Otros títulos: Soil quality indicators in areas under different management systems in a mountain environment in the state of Rio de Janeiro.
Autor: Ferreira, Cyndi dos Santos
Orientador(a): Coelho, Irene da Silva
Primeiro membro da banca: Coelho, Irene da Silva
Segundo membro da banca: Correia, Maria Elizabeth Fernandes
Terceiro membro da banca: Batista, Itaynara
Quarto membro da banca: Nivaldo , Schultz
Palabras clave: Atributos do solo;conservação do solo;Sustentabilidade;soil attributes;soil conservation;sustainability
Área(s) do CNPq: Agronomia
Idioma: por
Fecha de publicación: 23-ago-2024
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Citación: FERREIRA, Cyndi dos Santos. Indicadores de Qualidade do Solo em Áreas sob Diferentes Sistemas de Manejo em Ambiente de Montanha no Estado do Rio de Janeiro. 2024. 80 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2024.
Resumen: Ambientes de montanha são altamente vulneráveis a eventos climáticos devido à sua topografia acidentada e solo raso, o que pode resultar em deslizamentos de terra, erosão e degradação. A manutenção e preservação dos atributos do solo é essencial para manter a qualidade do ambiente. Porém um dos principais desafios é a elaboração de indicadores que avaliem o grau de degradação desses agroecossistemas. Tendo em vista que um bom indicador deve ser capaz de refletir o funcionamento do ecossistema, bem como possibilitar a identificação de formas de perturbações e ser economicamente viável, os indicadores químicos, físicos e biológicos do solo atuam de forma complementar para que se possa entender as alterações ocorridas no ambiente. Os objetivos do trabalho foram realizar um levantamento sobre a agricultura em ambientes de montanha, tendo em vista a escassez de informações sobre essas áreas e avaliar os atributos químicos e físicos e biológicos em áreas com diferentes históricos de manejo na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Para elaboração do estudo foram selecionadas três áreas localizadas no município de Sumidouro, região Serrana do estado do Rio de Janeiro. Foram coletadas amostras de solo em duas áreas de cultivo, com produção de tomate (Solanum lycopersicum L.) e milho (Zea mays L.), e uma área de floresta secundária. Para caracterização dos atributos químicos das áreas em estudo foram avaliados o pH em água e os teores Al+3 , Ca+2, Mg+2, P, K+ , Na+ e H+Al, e o carbono orgânico total, carbono orgânico particulado associado à fração areia, o carbono associado aos minerais, e os teores de nitrogênio total. Em relação aos atributos físicos, foi avaliada a densidade do solo, densidade da partícula e diâmetro médio ponderado dos agregados. Como atributos biológicos foram avaliados a composição da comunidade de macrofauna, fungos e bactérias, a abundância de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), a quantificação da proteína à glomalina (PSRG), bem como a atividade das enzimas ß-glicosidase e arilsulfatase. A prática do cultivo convencional nas áreas de cultivo agrícola resultou no excesso de fósforo nos solos, além de aumentar a densidade e a compactação do solo. Os baixos teores de matéria orgânica observados nos solos agrícolas indicam que as práticas de manejo adotadas não estão promovendo o acúmulo de matéria orgânica no solo. A macrofauna edáfica, a enzima arilsulfatase e as comunidades fúngicas e bacterianas mostraram-se indicadores sensíveis da qualidade do solo. O manejo intensivo em áreas de montanha tem resultado na degradação do solo, comprometendo a qualidade e sustentabilidade desses ambientes a longo prazo. Assim, os atributos analisados atuam como indicadores de qualidade do solo por meio do fornecimento de dados essenciais para o monitoramento desses ambientes, possibilitando a elaboração de recomendações para o desenvolvimento de forma sustentável.
Abstract: Mountain environments are highly vulnerable to climatic events due to their rugged topography and shallow soil, which can lead to landslides, erosion, and degradation. The maintenance and preservation of soil attributes are essential to ensuring environmental quality. However, one of the main challenges is the development of indicators that assess the degree of degradation in these agroecosystems. Given that a good indicator should reflect ecosystem functioning, allow for the identification of disturbances, and be economically viable, chemical, physical, and biological soil indicators act in a complementary manner to help understand the changes occurring in the environment. The objectives of this study were to survey agriculture in mountain environments, given the lack of information about these areas, and to evaluate the chemical, physical, and biological attributes in areas with different management histories in the mountainous region of the state of Rio de Janeiro. For the study, three areas located in the municipality of Sumidouro, mountainous region of Rio de Janeiro, were selected. Soil samples were collected from two cultivated areas, producing tomato (Solanum lycopersicum L.) and corn (Zea mays L.), and one area of secondary forest. To characterize the chemical attributes of the areas under study, the following were evaluated: pH in water, Al+3, Ca+2, Mg+2, P, K+, Na+,and H+Al contents, total organic carbon, particulate organic carbon associated with the sand fraction, mineral-associated carbon, and total nitrogen content. Regarding physical attributes, soil bulk density, particle density, and mean weighted diameter of aggregates were assessed. Biological attributes included the composition of the macrofauna community, fungi and bacteria, the abundance of arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), the quantification of glomalin- related soil protein (GRSP), as well as the activity of ß-glucosidase and arylsulfatase enzymes. Conventional farming practices in the cultivated areas resulted in an excess of phosphorus in the soils, in addition to increasing soil density and compaction. The low organic matter levels observed in the agricultural soils indicate that the management practices adopted are not promoting organic matter accumulation. Soil macrofauna, arylsulfatase enzyme, and fungal and bacterial communities proved to be sensitive indicators of soil quality. Intensive management in mountainous areas has resulted in soil degradation, compromising the quality and sustainability of these environments in the long term. Thus, the attributes analyzed act as indicators of soil quality by providing essential data for monitoring these environments, allowing for the development of recommendations for sustainable development.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/23266
Aparece en las colecciones:Mestrado em Agronomia - Ciência do Solo

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