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Tipo do documento: TCC
Título: Utilização de iscas biológicas para detecção de Phytophthora spp. em curso d’água
Autor(es): Gonçalves, Danilo Reis
Orientador(a): Brioso, Paulo Sérgio Torres
Membro da banca: Brioso, Paulo Sérgio Torres;Silva, Rogério Luiz da;Berbara, Ricardo Luis Louro
Palavras-chave: Patologia florestal;Bioindicadores;Água
Data do documento: 14-Jan-2014
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar folhas de sete diferentes espécies florestais como iscas biológicas para isolamento de Phytophthora sp. em um córrego na cidade de College Park, MD, Estados Unidos. Também foi avaliado se estes microrganismos foram capazes de infectar iscas in natura e secas em estufa, além da capacidade de crescimento em meio de cultura contendo o fungicida himexazol. Foram realizados dois ensaios experimentais, sendo um no verão e outro no outono no ano de 2012. Folhas de sete espécies arbóreas foram coletadas, sendo que algumas foram secas em estufa a 600C antes de serem utilizadas como isca. Após a coleta e preparação das iscas in natura e secas, estas foram organizadas em bolsas de coleta permeável sendo posteriormente depositadas no córrego. Após cinco dias no córrego, as bolsas foram coletadas sendo as folhas lavadas em água corrente. Posteriormente, sete seções foram cortadas de cada folha e depositadas em meio de cultura com e sem himexazol. Após 3 dias de crescimento, as colônias de Phytophthora sp. foram contabilizadas. As diferentes composições dos meios de cultura utilizados para isolamento não influenciaram nas taxas de crescimento de Phytophthora spp., sugerindo que os organismos isolados são tolerantes ao fungicida himexazol. Para algumas espécies, iscas in natura e secas em estufa resultaram em taxas de isolamento iguais, sugerindo que Phytophthora spp. também podem agir como saprófitas em ambientes aquáticos. Pinus strobus L. (White Pine) e T. canadensis L. (Hemlock), resultaram nas menores taxas de isolamento em ambos os períodos de coleta. Acer rubrum L. (Red Maple) e Ulmus americana L. (American Elm) foram as espécies que resultaram nas maiores taxas de isolamento.
Abstract: This work aimed to evaluate leaves of seven different forest species as baits to isolate Phytophthora sp. from a stream in College Park, MD, USA. Also, we evaluate if this microorganisms can infect baits in natura and dried, and if they can grow in media with and without the fungicide himexazol. The experiment had two sample periods, one during the summer and other during the fall in 2012. Leaves of seven different species were collected, and some of them was dried in an oven before use as baits. After collecting the leaves, they were placed in a mesh bag and then deployed in the stream. After five days, mesh bags including baits were collected and leaves were washed under tap water. Posteriorly, seven sections were chosen randomly and were cut of each leaf and placed on media with and without the fungicide hymexazol. After three days growing, the colonies of Phytophthora sp. were counted. The different compositions of the media used for isolation did not influenced the growing rates of Phytophthora sp. isolated, suggesting that the organisms isolated are tolerant to the hymexazol fungicide. For some species, in natura and dried baits resulted in the same isolation rates, suggesting that Phytophthora spp. from the stream sampled can act as saprophyte in aquatic ecosystems. Pinus strobus L. (White Pine) and T. canadensis L. (Hemlock) yielded the lower isolation rates during summer and fall. Acer rubrum L. (Red Maple) and Ulmus americana L. (American Elm) were the species that yielded the higher isolation rates in both sampling periods, and for in natura and dried baits.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2828
Aparece nas coleções:TCC - Engenharia Florestal

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