Critérios de estratificação para o planejamento da cubagem rigorosa

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi avaliar critérios de estratificação da floresta visando reduzir a intensidade amostral na cubagem rigorosa, sem que isto comprometa o desempenho da equação de volume. Foram utilizados dados da cubagem de 1.017 árvores de eucalipto cedidos por uma empresa que atua no setor florestal localizada em Minas Gerais. Os dados foram agrupados em 5 critérios de estratificação baseando-se em fatores como a região, fazenda, espécie, idade e espaçamento. As árvores foram distribuídas em classes de diâmetro dentro de cada estrato. Em cada critério foi estimado o número de árvores ótimos para a realização da cubagem. O critério 5 representa a população como um todo sem estratificação. Para cada estrato em cada critério ajustou-se o modelo de Schumacher-Hall para verificar a influência da estratificação no desempenho da equação. Foi realizado também um teste de identidade de modelos para verificar a possibilidade de unir estratos cuja equação não se diferenciavam estatisticamente. De acordo com a frequência de árvores cubadas por classe verificou-se a necessidade de uma amostra maior nas classes de maiores diâmetros. Quanto mais estratificada a floresta menor foi o CV% médio dos estratos porém maiores foram as estimativas da intensidade amostral. As equações ajustadas somente em razão das fazendas não se diferenciaram estatisticamente. O critério que teve as menores estimativas de intensidade amostral sem que as equações fossem comprometidas foi o 3, que considera a região, fazenda e espécie na estratificação. Assim, sua aplicação resulta em redução de custos pela empresa sem prejudicar as estimativas de volume.