Produção de mudas florestais nativas consorciadas para recomposição florestal

Abstract

Este trabalho teve por objetivo investigar o consórcio de espécies florestais no processo de produção de mudas. As espécies Pterogyne nitens e Gallesia integrifolia foram produzidas em sacos plásticos de 14 x 20 cm (1.248 cm³) e 20 x 25cm (3.183 cm3), tanto individualmente como em consórcio. O experimento foi constituído de seis tratamentos, sendo estes alocados em canteiros individuais a pleno sol contendo 66 mudas cada. O efeito de bordadura foi considerado nos canteiros avaliando-se as 36 mudas centrais. As avaliações na fase de viveiro consistiram de medições das variáveis altura (H) e Diâmetro do coleto (Dc) aos 60, 90, 120 e 150 dias após o semeio e das variáveis, massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), área foliar (AF) e o Índice de Qualidade de Dickson (IQD) aos 150 dias. Os parâmetros de qualidade das mudas produzidas foram comparados através do teste t para amostras independentes, a 5% de significância. Verificou-se que para ambas as espécies o melhor tratamento foi o cultivo individual no recipiente 20 x 25 cm. O cultivo individual no recipiente 14 x 20 cm e o cultivo consorciado no recipiente 20 x 25 cm, não apresentaram diferenças significativas entre eles. O pior tratamento para as duas espécies foi o cultivo consorciado no recipiente 14 x 20 cm.