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Tipo do documento: TCC
Título: Efeitos do histórico de uso do solo na resiliência da Mata Atlântica
Autor(es): Fernandes, Heron Casati
Orientador(a): Sansevero, Jerônimo Boelsums Barreto
Membro da banca: Sansevero, Jerônimo Boelsums Barreto;Moraes, Luíz Fernando Duarte de;Coutinho, Pollyanna Santos
Palavras-chave: Degradação;Recuperação;Trajetórias sucessionais;Florestas secundárias
Data do documento: 24-Jun-2019
Citação: FERNANDES, Heron Casati. Efeitos do histórico de uso do solo na resiliência da Mata Atlântica. 2019. 27 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.
Resumo: As constantes perturbações que vem ocorrendo nas florestas tropicais nas últimas décadas retrata o quanto se faz necessário termos um olhar crítico também às ações que tem ocorrido na Mata Atlântica brasileira. A quantificação do grau de resiliência das florestas secundárias da Mata Atlântica é fundamental para compreender a capacidade de recuperação de ambientes em regeneração natural. Este estudo teve por objetivo quantificar os efeitos do histórico de uso do solo na resiliência de florestas secundárias da Mata Atlântica. Quantificamos os efeitos do histórico de uso da terra sobre a resiliência por meio de um método matemático que nos permitiu calcular um índice de recuperação dos atributos área basal, diversidade, densidade e equidade de ambientes em regeneração natural após uso pela pastagem, agricultura e exploração de madeira. Encontramos em nossos resultados uma alta variação do tempo médio de recuperação da diversidade com 60 anos para recuperar ao menos 90% em relação as áreas de referência, enquanto a densidade se mostrou com pouca variação, contudo se recuperando em pouco tempo, 29 anos. Áreas com uso anterior da terra pela agricultura demonstraram grande influência sobre a resiliência da diversidade e área basal, enquanto a pastagem pouco interferiu nas taxas de recuperação. No entanto, observamos que apesar da pouca influência da pastagem na resiliência, este efeito é incerto. A agricultura e exploração de madeira mostraram-se mais confiáveis em seus valores. Sugerimos que esses resultados demonstram que a resiliência não é garantia de maior eficiência na regeneração, e o monitoramento de distúrbios futuros é uma alternativa válida para incrementar melhor solidez na capacidade resiliente de ambientes em restauração.
Abstract: The constant disturbances that have been occurring in the tropical forests in the last decades shows how much it is necessary to have a critical look at the restoration actions that have taken place in the Brazilian Atlantic Forest. The degree quantification of resilience of the secondary forests of the Atlantic Forest is fundamental to understand the recoverability of environments in natural regeneration. The objective of this study was to quantify the effects of the history of soil use on the resilience of secondary forests of the Brazilian Atlantic Forest. We quantified the effects of land use history on resilience by means of a mathematical method that allowed us to calculate a recovery index of basal area, diversity, density, and equity attributes of natural regeneration environments after pasture, agriculture and logging. Our results showed a high variation of the average recovery time that took at least 60 years to recover 90% of diversity in relation to the reference areas, while the density was shown with little variation, however recovering in a short time, 29 years. Areas with previous land use by agriculture showed great influence on diversity resilience and basal area, while pasture interfered a little in recovery rates. However, we observed that despite the low influence of pasture on resilience, this effect is less predictable compared to agriculture and logging past land use. We suggest that these results demonstrate that the degree of resilience shows a wide variation depending of the past land use. Therefore, the monitoring of future disturbances is a valid alternative to increase the solidity in the resilient capacity of restoration environments.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6579
Aparece nas coleções:TCC - Engenharia Florestal

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