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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/7684
Tipo do documento: | TCC |
Title: | Mudanças da vegetação do Brasil no último máximo glacial |
Authors: | Amaral, Clara Quadros do |
: | Wanderley, Henderson Silva |
: | Wanderley, Henderson Silva;Palermo, Gilmara Pires de Moura;Delgado, Rafael Coll |
Keywords: | Floresta tropical;Biomas;Mudanças climáticas |
Issue Date: | 2-Mar-2023 |
Citation: | AMARAL, Clara Quadros do. Mudanças da vegetação do Brasil no último máximo glacial. 2023. 38 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023. |
Abstract: | O Último Máximo Glacial representa o fim da última glaciação e é marcado pela redução na temperatura média de todo o globo, em comparação as médias atuais. Nesse período, as flutuações climáticas causaram mudanças na vegetação, que resultaram na diversificação biológica dos biomas. No entanto, existem divergências de hipóteses para a diversificação dos biomas nos Neotrópicos. A hipótese dos refúgios afirma que a floresta Amazônica foi fragmentada durante os períodos glaciais. Todavia, diversos estudos refutam essa hipótese, afirmando que a floresta Amazônica se manteve intacta. Porém esses estudos geralmente se focam em fatores climáticos, ignorando as possíveis interações entre fatores climáticos com fatores como dióxido de carbono (CO2) atmosférico e fogo. Dessa forma, a real influência da redução no nível de CO2 atmosférico e da ocorrência de incêndios florestais na mudança da vegetação ainda permanece escasso. Frente a isso, o presente estudo tem como objetivo analisar as mudanças da vegetação do Brasil no último máximo glacial. Para tanto, foi utilizada como metodologia a simulação de reconstruções da cobertura da vegetação para o período do Último Máximo Glacial (UMG) em comparação ao cenário controle do período Pré-industrial (~1850- 1943). As simulações de mudança da vegetação foram realizadas com o modelo MIROC3.2. Foram avaliados quatro cenário de reconstrução da vegetação dos biomas brasileiros, para o período pré-industrial e para o UMG, com mudança da variação da concentração atmosférica de CO2 e a existência de incêndios florestais para a floresta tropical e temperada. Os resultados mostraram alteração da vegetação, sobretudo para a redução das florestas tropicais, com árvores de grandes portes, as quais foram substituídas por florestas menos adensadas, com dossel aberto ou regiões com vegetação rasteira ou até mesmo desérticas. A mudança na concentração do CO2 e a ocorrência de incêndios florestais podem acelerar o processo de degradação da vegetação dos biomas brasileiros. |
Abstract: | The Last Glacial Maximum represents the end of the last glaciation and is marked by a reduction in average temperature across the globe compared to current averages. During this period, climate fluctuations caused changes in vegetation, which resulted in the biological diversification of biomes. However, there are diverging hypotheses for the diversification of biomes in the Neotropics. The refugia hypothesis states that the Amazon forest was fragmented during glacial periods. However, several studies refute this hypothesis, stating that the Amazon forest has remained intact. But these studies generally focus on climatic factors, ignoring possible interactions between climatic factors and factors such as atmospheric carbon dioxide (CO2) and fire. Thus, the actual influence of the reduction in the level of atmospheric CO2 and the occurrence of forest fires on vegetation change still remains scarce. In view of this, the present study aims to analyze the changes in vegetation in Brazil during the last glacial maximum. For this purpose, we used as methodology the simulation of vegetation cover reconstructions for the Last Glacial Maximum (UMG) period in comparison to the control scenario of the Preindustrial period (~1850-1943). The simulations of vegetation change were performed with the MIROC3.2 model. Four vegetation reconstruction scenarios of the Brazilian biomes were evaluated for the pre-industrial period and the UMG, with a change in the variation of atmospheric CO2 concentration and the existence of forest fires for tropical and temperate rainforest. The results showed vegetation change, especially for the reduction of tropical forests with large trees, which were replaced by less dense forests with open canopy or regions with low vegetation or even desert. The change in CO2 concentration and the occurrence of forest fires can accelerate the process of degradation of vegetation in Brazilian biomes. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/7684 |
Appears in Collections: | TCC - Engenharia Florestal |
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