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Tipo do documento: Tese
Título: Trajetória de militantes sulistas: tradição e modernidade do MST
Autor: Lerrer, Débora Franco
Orientador(a): Medeiros, Leonilde Servolo de
Palabras clave: movimento social;habitus militante;sem-terra
Área(s) do CNPq: Sociologia
Idioma: por
Fecha de publicación: 4-may-2008
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citación: LERRER, Débora Franco. Trajetória de militantes sulistas: tradição e modernidade do MST.. 2008. 10 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2008.
Resumen: Este trabalho aborda a trajetória histórica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST e de duas gerações de militantes sulistas que, a partir de meados da década de 80, foram para o Nordeste, onde ajudaram a estruturar esse movimento social. Alguns deles vivem no Nordeste desde então, outros retornaram para seus estados de origem e hoje são assentados. Este processo reproduziu-se em outras regiões do país, configurando-se como uma espécie de padrão de migração de militantes que foi determinante para a nacionalização deste movimento social. A pesquisa parte da hipótese de que estes militantes, ao se deslocarem para o Nordeste, carregando consigo a metodologia de lutas do MST, foram agentes de uma modernização emancipadora , por ser baseada no incentivo à luta por direitos e à formação e instrução continuada de seus integrantes, além de lhes propiciar acesso a melhores condições de vida. Para sustentar esta tese, este estudo se apóia em trabalhos de campos, entrevistas com atores desse processo, pesquisa na coleção do Jornal Sem Terra , em bibliografias sobre o MST e em um levantamento da história brasileira, sob o viés agrário. Este trabalho procura descrever a dialética entre história individual, institucional e o contexto histórico pela qual transcorreram as trajetórias de vida dos militantes de primeira e segunda geração do MST e que contribuíram para estruturar as características organizativas deste movimento social, assim como seu habitus militante, ou melhor, o estilo sem-terra de militar. Através desse processo, enfoco aspectos particulares e coletivos do percurso empreendido por estes dois grupos que descortina como esse habitus militante do MST traduziu-se na vida concreta desses indivíduos de origens sociais e culturais semelhantes e que deram corpo para gestar e reproduzir a identidade sem-terra. A seguir, a partir das entrevistas e de dados colhidos no trabalho de campo, levanto aspectos que corroboram o caráter modernizante da luta empreendida pelo MST. Para tanto, são enfocados dois eixos que caracterizam a metodologia do trabalho político do MST, tanto no Nordeste como em outras regiões do país: a produção agrícola e a educação continuada.
Abstract: This study is about the historical trajectory of the Movement of Landless Workers and two of its generations of southern militants who, since the middle of the Eighties, went to Northeast Brazil to help to structure this social movement. Some of them live there since then. Others have returned to their origin states and are settled there. This process has reproduced itself in other regions of the country, configuring a pattern of migration among militants that has been fundamental for the nationalization of this social movement. This work departs from the hypothesis that the militants, who had migrated to Northeast Brazil, taking with them the MST struggle methodology , were agents of an emancipatory modernization . A modernization that, due to its strategy of continual membership political formation and formal education associated with fight for civil and social rights, has proportionate better life conditions to MST members. To sustain this thesis, this study is based on field works, interviews with agents of this process, research in the Landless Newspaper collection, in bibliographies about the MST, and in the study of Brazilian history from the agrarian point of view. The present research attempts to describe the dialectic between individual, institutional history and the historical context in which the life trajectories of the first and second generation of MST militants have passed. These militants contributed to structure the organizational characteristics of this social movement, as well as its militant habitus or rather the landless stile of militancy. Trough this process, I focus on some particular and collective aspects of this path undertaken by these two groups which unveil how this MST militant habitus has been translated in the concrete life of these individuals with similar social and cultural origins and who have given their bodies to generate and reproduce the landless identity. After that, from interviews and data collected in the field research, I set up aspects which corroborate the modern character of the struggle undertaken by the MST in Northeast Brazil, as well as in other regions of the country: the agricultural mode of production and the continual education pedagogy.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9505
Aparece en las colecciones:Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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