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Tipo do documento: Tese
Título: Protocolos terapêuticos no tratamento da erliquiose monocitica canina
Otros títulos: Treatment protocols for canine monocytic ehrlichiosis
Autor: Azevedo, Felipe Delorme
Orientador(a): Scott, Fabio Barbour
Primeiro membro da banca: Martins, Isabella Vilhena Freire
Segundo membro da banca: Tancredi, Ian Philippo
Terceiro membro da banca: Castro, Bruno Gomes de
Quarto membro da banca: Massard, Carlos Luiz
Quinto membro da banca: Baldani, Cristiane Divan
Palabras clave: Ehrlichia canis;PCR;tetraciclinas;Ehlichia canis;PCR;tetracyclines
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Fecha de publicación: 30-mar-2012
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Citación: AZEVEDO, Felipe Delorme. Protocolos terapêuticos no tratamento da erliquiose monocitica canina. 2012. 63 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012.
Resumen: A bactéria Ehrlichia canis acomete principalmente os cães, no entanto, pode infectar o homem. Nos cães é causador da erliquiose monocítica canina, uma hemoparasitose muito comum na prática veterinária, que pode ocorrer de forma aguda, subclínica ou crônica, determinando manifestações clínicas diversas. A fase crônica da doença, comumente leva o animal ao óbito. É transmitida pelo carrapato vetor, Rhipicephalus sanguineus e coinfecções com outros hemoparasitos são comumente observadas. No Brasil, a erliquiose monocítica canina é a mais frequente hemoparasitose riquetsial, no entanto, a trombocitopenia cíclica canina (Anaplasma platys) e, mais recentemente, a anaplasmose granulocítica canina (Anaplasma phagocitophilum) têm sido comumente relatadas. A terapêutica destas enfermidades se faz com o uso de antibióticos, sendo a doxiciclina o fármaco de eleição. No Brasil, seu uso é comumente realizado duas vezes ao dia, durante 21 dias, na dose de 10mg/kg, o que demanda tempo e dedicação por parte dos proprietários. Portanto, o regime de administração do medicamento a cada 12 horas, por vezes, é um fator complicador. Sendo assim, diferentes protocolos terapêuticos foram avaliados neste trabalho, a fim de estabelecer protocolos que pudessem facilitar o tratamento dos animais. Um total de 51 cães, naturalmente infectados por E. canis, sendo 18 com coinfecção por A. platys, confirmados por exames moleculares de reação em cadeia da polimerase (PCR) foram submetidos a cinco regimes terapêuticos distintos: azitromicina 10 mg/kg via oral (VO) SID por 28 dias; enrofloxacino 10 mg/kg VO SID por 28 dias; dipropionato de imidocarb 5mg/kg SC 2 aplicações com intervalo de 14 dias; doxiciclina 20mg/kg VO SID por 28 dias e oxitetraciclina LA 20mg/kg IM 4 vezes com intervalos de 7 dias. Os animais foram monitorados semanalmente por meio de exames de sangue completos. Amostras de sangue periférico foram submetidas a PCR depois do tratamento. Os achados laboratoriais significativamente importantes no curso desta enfermidade foram anemia, trombocitopenia e leucopenia. Os mesmos foram excelentes parâmetros na avaliação da resposta ao tratamento, pois estes se encontravam abaixo da normalidade em decorrência da doença e após o tratamento voltaram aos valores de referência de forma significativa (p≤0,05). A eficácia do tratamento com doxiciclina (20mg/Kg VO SID por 28 dias) e com oxitetraciclina de longa ação (LA) (20mg/Kg IM a cada 7 dias por 28 dias) foi comprovada através de ensaios de PCR, associados a normalização dos parâmetros hematológicos. Entretanto, os resultados evidenciaram uma falha na tentativa de tratar os animais com enrofloxacino, azitromicina e dipropionato de imidocarb, num regime de sete dias. Elevações significativas nos valores da alanina aminotransferase (ALT) e da ureia nos animais tratados com oxitetraciclina podem indicar a toxidade deste fármaco para os cães a longo prazo. Portanto concluiu-se que a doxiciclina e a oxitetraciclina LA foram eficazes no tratamento da erliquiose monocítica canina, bem como no tratamento da trombocitopenia cíclica infecciosa canina.
Abstract: The bacterium Ehrlichia canis affects mainly dogs, but can also infects humans. In dogs, it is the causative agent of the canine monocytic ehrlichiosis, a very common disease in veterinary practice, which may present as an acute, subclinical or chronic disease and can determine different clinical manifestations. In its chronic form often leads the animal to death. It is transmitted by the tick vector, Rhipicephalus sanguineus and co-infections with others hemoparasites are commonly observed. In Brazil, the canine monocytic ehrlichiosis is the most frequent hemoparasitosis, however canine infectious cyclic thrombocytopenia (Anaplasma platys) and more recently canine granulocytic anaplasmosis (Anaplasma phagocitophilum) have been reported. The treatment is based in antibiotics, and doxycycline is the first choice drug. In Brazil, it is used twice a day for three weeks (10 mg/kg), which requires time and dedication from dog’s owners. The drug administration every 12 hours is often a complicating factor, and therefore different treatment protocols were herein evaluated in order to establish protocols that can facilitate the treatment of the animals. A total of 51 dogs naturally infected with E.canis, where 18 were co-infected with A. platys, confirmed by polymerase chain reaction (PCR) were treated with five distinct treatment protocols: Azithromycin 10 mg/kg orally every 24 hours for 28 days; enrofloxacin 10 mg/kg orally every 24 hours for 28 days; imidocarb dipropionate 5mg/kg SC, administered twice with a 14-day interval; doxycycline 20mg/kg orally every 24 hours for 28 days and long-acting oxytetracycline 20mg/kg intramuscular, administered four times with a 7-day interval. Animals were monitored weekly by complete blood tests. Peripheral blood samples were collected to perform PCR after treatment. Laboratorial findings related with this disease were: anemia, thrombocytopenia and leukopenia. These were good parameters for evaluating treatment response, since all showed values lower than normal levels before treatment and have returned to normal levels after the treatment, with significance (p≤0.05). Treatment with doxycycline (20mg/kg PO SID 28 days) and with long-acting oxytetracycline (20mg/kg intramuscularly with 7 days intervals until 28 days) were effective, confirmed by PCR, in association with the normalization of hematologic parameters. However, the results showed a failure in attempt to treat the ehrlichiosis with enrofloxacin, imidocarb dipropionate and azithromycin using a seven day protocol. Significant high values of alanine transaminase (ALT) and urea in dogs treated with oxytetracycline can suggest toxicity of this drug for dogs. Therefore we could conclude that doxycycline and the long-acting oxytetracycline were effective in the treatment of canine monocytic ehrlichiosis as well as in the treatment of canine infectious cyclic thrombocytopenia.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9684
Aparece en las colecciones:Doutorado em Ciências Veterinárias

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