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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9777
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Efeito da piperina sobre células B murinas e no modelo Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) induzido por pristane em camundongos BALB/c |
Título(s) alternativo(s): | Effect of piperine on murine B cells and model Systemic Lupus Erythematosus (SLE) induced by pristane in BALB/c |
Autor(es): | Bernardo, Aline Rodrigues |
Orientador(a): | Danelli, Maria das Graças Miranda |
Primeiro coorientador: | Peçanha, Ligia Maria Torres |
Primeiro membro da banca: | Lima, Débora Decote Ricardo de |
Segundo membro da banca: | Lima, Célio Geraldo Freire de |
Terceiro membro da banca: | Silva, Viveca Antonia Giongo Galvão da |
Quarto membro da banca: | Paiva, Luciana Souza de |
Palavras-chave: | Linfócito B;Lúpus Eritematoso Sistêmico;Piperina;B-Lymphocyte;Systemic Lupus Erythematosus;Piperine |
Área(s) do CNPq: | Medicina Veterinária |
Idioma: | por |
Data do documento: | 7-Mar-2013 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Veterinária |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias |
Citação: | BERNARDO, Aline Rodrigues. Efeito da piperina sobre células B murinas e no modelo Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) induzido por pristane em camundongos BALB/c. 2013. 65 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013. |
Resumo: | Os linfócitos B estão envolvidos na resposta imune humoral e têm capacidade de se diferenciar em células plasmáticas produtoras de anticorpos de alta especificidade contra patógenos e em células de memória. No entanto, fatores genéticos, ambientais e hormonais podem ser responsáveis pela desregulação do sistema imune, o qual se torna incapaz de impedir ou eliminar do organismo as células B autorreativas produtoras de autoanticorpos. O papel patogênico da célula B vem recebendo considerável atenção após estabelecimento de tratamentos das doenças autoimunes. A piperina, principal constituinte dos frutos da pimenta preta (Piper nigrun Linn.) e da pimenta longa (P. longum Linn.), possui diversos efeitos fisiológicos, inclusive sobre as funções imunes em células normais e transformadas, conferindo possibilidades no seu uso terapêutico. O objetivo geral de nosso estudo foi avaliar in vitro, a capacidade da piperina em modular a resposta de células B esplênicas purificadas de camundongos da linhagem BALB/c, e in vivo, o efeito da piperina sobre o modelo de autoimunidade, Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), como também seu efeito sobre as resposta a antígeno timo-dependente e timo-independente. O efeito citotóxico de diferentes concentrações de piperina foi avaliado pelo método de XTT e as concentrações de 15 μM, 3 μM e 1 μM de piperina foram selecionadas para os experimentos in vitro. Verificamos que a dose 15 μM de piperina foi capaz de inibir a proliferação das células B esplênicas purificadas, pelas via TLR4 e BCR, a secreção de IgM, pela via BCR e a expressão da molécula coestimulatória CD86, pelas vias TLR4 e BCR. A dose 3 μM de piperina, foi capaz de inibir apenas a expressão da molécula co-estimulatória CD86. Na avaliação da piperina sobre o modelo LES observamos que as doses de piperina (2,25mg/Kg e 4,5mg/Kg) não impediram o desenvolvimento de sinais característicos da doença como, formação de lipogranulomas, edema articular, deposição de imunocomplexo nos glomérulos renais e esplenomegalia. Apenas a dose 4,5mg/Kg de piperina reduziu a proteinúria dos animais no modelo LES. Na resposta a antígenos Timo-dependente e Timo-independente a piperina (2,25mg/Kg e 4,5mg/Kg) não afetou os níveis de IgG séricos aos 14° e 21° dias e os níveis séricos de IgM aos 7° e 14° dias, respectivamente. Com base nesses resultados, podemos concluir que a piperina modulou apenas as células B murinas in vitro, não tendo efeito sobre o desenvolvimento do LES. |
Abstract: | The B lymphocytes are involved in humoral immune response. They have the capacity to differentiate into plasma cells producing of antibodies with high specificity against pathogens and in memory cells. However, genetic, environmental and hormonal factors may be responsible by dysregulation for the immune system, which becomes unable to prevent or eliminate the body's auto-reactive B cells producing autoantibodies. The pathogenic role of B cells has received considerable attention after establishing treatment of autoimmune diseases. Piperine, the main constituent of the fruit of black pepper (Piper nigrun Linn.) and long pepper (P. longum Linn.) has various physiological effects, including on immune function in normal and transformed cells, giving possibilities in its therapeutic use . The overall goal of our study was to evaluate in vitro the ability of piperine in modulating the response of purified splenic B cells from mice of BALB/c mice, and in vivo, the effect of piperine on the model of autoimmunity, Systemic Lupus Erythematosus (SLE), as well as its effect on the response to thymus-dependent and thymus-independent antigens. The cytotoxic effect of differents concentrations of the piperine was evaluated by XTT method and the concentrations of 15 μM, 3 μM and 1 μM of piperine were selected to the experiments in vitro. We found that 15 μM dose of piperine was able to inhibit proliferation of splenic B cells purified by route BCR and TLR4, the secretion of IgM by route BCR and expression of co-stimulatory molecule CD86 by route TLR4 and BCR. The dose of piperine 3 μM was only able to inhibit the expression of co-stimulatory molecule CD86. In the evaluation of piperine on the model SLE observed that doses of piperine (2.25mg/kg and 4.5mg/kg) did not prevent development of the typical signs of the disease as lipogranulomas formation, joint swelling, immune complex deposition in the glomerulus kidney and splenomegaly. Only the dose 4.5mg/kg of piperine reduced proteinuria of animals at the SLE. In response to thymus-dependent antigens and thymus-independent piperine (2.25mg/kg and 4.5 mg/kg) did not affect the levels of serum IgG at 14th and 21th days and the serum levels of IgM to 7th and 14th days, respectively. Based on these results, we can conclude only that piperine modulates murine B cells in vitro, with no effect on the development of SLE. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9777 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Ciências Veterinárias |
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