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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9875
Tipo do documento: | Tese |
Title: | A paisagem como instrumento de valorização de produtos de montanha: a experiência do café sombreado do maciço de Baturité, Ceará. |
Other Titles: | Landscape as an instrument of mountain products valorization: the experience of the shaded coffee at the massif of Baturité, Ceará. |
Authors: | Amorim, Mônica Alves |
Orientador(a): | Assis, Renato Linhares de |
Primeiro coorientador: | Aquino, Adriana Maria de |
Primeiro membro da banca: | Assis, Renato Linhares de |
Segundo membro da banca: | Carvalho, Eveline Barbosa Silva |
Terceiro membro da banca: | Oliveira, José Antônio Puppim de |
Quarto membro da banca: | Barros, Regina Cohen |
Quinto membro da banca: | Guedes, Cezar Augusto Miranda |
Keywords: | nova economia;paisagem de montanha;produtos de montanha;café sombreado;new economy;mountain landscape;mountain products;shade-grown coffee |
Área(s) do CNPq: | Políticas Públicas |
Idioma: | por |
Issue Date: | 25-Feb-2019 |
Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária |
Citation: | AMORIM, Mônica Alves. A paisagem como instrumento de valorização de produtos de montanha: a experiência do café sombreado do maciço de Baturité, Ceará. 2019. 100 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação Agropecuária). Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ. 2019. |
Abstract: | Um dos problemas do desenvolvimento de áreas deprimidas consiste em conciliar a expansão de atividades produtivas com cuidados relacionados ao meio ambiente. Por muito tempo isoladas, as montanhas enfrentam dificuldades relativas à infraestrutura e também devido às vulnerabilidades naturais a elas afetas. Ao mesmo tempo, a paisagem dos ambientes de montanha, por seu valor estético, natural e cultural carrega atributos que podem ser incorporados aos produtos de base local. A paisagem deve ser compreendida a partir de diferentes perspectivas, incluindo percepções sensoriais e também contemplando a relação humana com o meio físico e cultural; a paisagem, portanto, consiste em uma construção mental, resultado da experiência pessoal. Em sintonia com os fundamentos da Nova Economia, que abraça elementos intangíveis, entre os quais os fatores locacionais, como fontes de geração de valor, a paisagem se qualifica como tal, portanto, creditada desse potencial. Como paisagem diferenciada, a associada à montanha estimula a imaginação, despertando interesse pela mesma e assim dotando-a de atributos, que se transferem aos produtos com ela sintonizados. Em ambientes de montanha, a valorização da paisagem contribui para a harmonização de iniciativas simultâneas de conservação do meio ambiente com a expansão da produção e criação de oportunidades econômicas para a população local. Na região do Maciço de Baturité (Ceará), a produção de café tem modificado a paisagem de diferentes formas nos últimos dois séculos. Inicialmente produzido à sombra, o café contribuiu para a preservação da mata. Entretanto, políticas agrícolas equivocadas forçaram a substituição desse cultivo pelo sistema exposto ao sol, o que se mostrou um fracasso, tendo ainda agravado os impactos ambientais resultantes do desmatamento. Nos últimos anos, o retorno ao café sombreado, seguindo processo produtivo ecológico tem apontado resultados encorajadores em termos de qualidade do produto e de cuidados com o meio ambiente. Em Guaramiranga, município integrante do Maciço de Baturité, e considerada a maior referência de montanhas no Ceará, a produção de café sombreado (café verde) guarda estreita relação com a paisagem local, recolhendo dessa traços de sua identidade, incorporando seus atributos e assim alcançando ganhos em termos de agregação de valor. A experiência do café verde de Guaramiranga aponta para oportunidades de trabalhar a paisagem de forma integrada, associando, com sucesso, a produção agrícola, com turismo, cultura e atividades correlatas, e com a qualificação ambiental, na perspectiva do desenvolvimento sustentável. |
Abstract: | One of the problems faced by underdeveloped regions relates to reconciling production expansion with proper environmental measures. For mountain regions, the challenge is twofold when it comes to devising development strategies. On the one hand, they suffer from poor infrastructure, a fact that has kept them for long isolated. In addition, they face vulnerabilities due to their natural structures, a point that requires extra caution when it comes to intervention. On the other hand, mountain landscape comprises aesthetic, natural and cultural features that may be incorporated into local products. Landscape should be understood by different perspectives, including the ones deriving from sensorial experiences, as well as the ones produced by human interactions with such environments, including physical and cultural aspects; landscape, hence, is a mental construction, resulting from a personal experience. In line with the New Economy, which encompasses intangible factors, among them location features, as a source of value adding, landscape qualifies as such factors, hence encompassing economic potential. Due to its special features, mountain landscape stimulates imagination and interest, attributes that get transferred to products with such origins. In mountain environments, landscape appreciation contributes to harmonize simultaneous initiatives of environment conservation with production growth, creating economic opportunities to local population. In the mountain region of Baturité (Ceará, Brazil), coffee production has modified local landscape in different ways along the last two centuries. At first, grown under the shade of native trees, coffee contributed to forest conservation and environment conservation. However, misguided government agriculture policies forced replacement of such production system for sun-grown coffee production method, a move that produced severe failures, including environment deterioration due to the deforestation, and economic losses faced by farmers who implemented such policy. However, after decades of economic frustration, in the last ten years, return to shade grown coffee, following ecological production method, has led to promising results in terms of product quality, as well as environment conservation. In Guaramiranga, a small municipality located in the Baturité mountain region, shade grown coffee (“green coffee” as it is being promoted) maintains close identity to local landscape, while enhancing its value added. Guaramiranga green coffee experience points out to opportunities to successfully integrating landscape to agriculture production, in addition to tourism, culture and related activities, including environment enhancement, in the sustainable development perspective. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9875 |
Appears in Collections: | Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária |
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