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dc.contributor.authorSilva, Letícia Lemes da
dc.date.accessioned2023-12-22T01:53:28Z-
dc.date.available2023-12-22T01:53:28Z-
dc.date.issued2017-09-22
dc.identifier.citationSilva, Letícia Lemes da. “A arte de semear conhecimento: dos índios aos prelos d’além Mar.”. 2017. [63 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica - RJ] .por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11527-
dc.description.abstractDurante séculos os ameríndios desenvolveram recursos científicos necessários para sua sobrevivência nas florestas tropicais e demais biomas onde hoje se situa o Brasil. Aprenderam a reconhecer seus perigos, mas também a identificar inúmeras de suas beneficies, desenvolvendo conhecimentos sobre alimentos e cultivares, remédios e recursos para a construção de suas moradias, instrumentos, etc. Em meio a esses diversos ambientes os ameríndios construíram seus modos de vida, e seus saberes. Com a chegada dos colonizadores, aprenderam a sobreviver em meio a violências, guerras, doenças. O colonizador, de sua parte, teve que aprender com os indígenas como sobreviver na floresta, explorando seus recursos. O período de estudos de fontes nesta pesquisa se circunscreve entre o fim do século dezoito e início do dezenove; no entanto, em alguns momentos foi necessário recuar nos séculos anteriores para trazer à luz elementos importantes que corroboraram para elucidar certas inquietações, uma vez que imediatamente após a chegada dos europeus nas Américas, os preciosos recursos naturais como plantas, animais, pessoas, saberes, e tantos outros elementos foram levados para diversas outras partes do mundo, da mesma forma em que elementos exógenos eram trazidos. O objetivo desta pesquisa é esquadrinhar o processo de apropriação e circulação dos saberes indígenas que viabilizaram a formação da ciência ocidental no Brasil, pautado na defesa do argumento de que os saberes indígenas foram fundamentais para o estabelecimento das ciências da natureza.por
dc.description.sponsorshipFundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ, FAPERJ, Brasil.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectsaberes indígenaspor
dc.subjectciênciapor
dc.subjectcirculaçãopor
dc.subjectindigenous traditional knowledgeeng
dc.subjectscienceeng
dc.subjectcirculationeng
dc.title“A arte de semear conhecimento: dos índios aos prelos d’além Mar.”por
dc.title.alternative"The art of sowing knowledge: from the Indians to the presses of beyond the Sea."eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherFor centuries, Amerindians developed scientific resources for their survival in tropical forest and other biomes in the area we know today as Brazil. They have learned to recognize threats, but they have also been able to learn a number of advantages in wild life, developing knowledge about food, agriculture, medicine and materials for building shelter, tools, etc. Within these environments, Amerindians built their way of living and their knowledge. With the arrival of the colonizers, they were able to survive among violence, war and diseases. On the other hand, the colonizer had to learn from the indigenous people how to survive in the forest, exploiting its resources. The sources in which this study is based on are mostly from the end of the eighteenth century to the beginning of the nineteenth century. However, at some points, it was required to go further back in previous centuries in order to bring important elements to light which reinforces some of the issues present in the study, given the fact Europeans took a good amount of precious resources from the Americas upon their arrival, such as plants, animals, people and knowledge, and many other elements, scattered around the world, as outer elements were brought into the newly-discovered continent. This study aims to sketch the process of appropriation and circulation of indigenous knowledge, which were greatly responsible for the formation of western science in Brazil, defending the argument that indigenous knowledge were fundamental to the consolidation of the “sciences of nature”.eng
dc.contributor.advisor1Mattos, Izabel Missagia de
dc.contributor.advisor1ID439977161-53por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7600355155295362por
dc.contributor.referee1Mattos, Izabel Missagia de
dc.contributor.referee2Cardoso, Juciene Ricarte
dc.contributor.referee3Fernandes, Annelise
dc.creator.ID399496378-80por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6154062288386858por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Sociais Aplicadaspor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
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dc.subject.cnpqCiências Sociaispor
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