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Tipo do documento: Dissertação
Título: “A arte de semear conhecimento: dos índios aos prelos d’além Mar.”
Título(s) alternativo(s): "The art of sowing knowledge: from the Indians to the presses of beyond the Sea."
Autor(es): Silva, Letícia Lemes da
Orientador(a): Mattos, Izabel Missagia de
Primeiro membro da banca: Mattos, Izabel Missagia de
Segundo membro da banca: Cardoso, Juciene Ricarte
Terceiro membro da banca: Fernandes, Annelise
Palavras-chave: saberes indígenas;ciência;circulação;indigenous traditional knowledge;science;circulation
Área(s) do CNPq: Ciências Sociais
Idioma: por
Data do documento: 22-Set-2017
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Citação: Silva, Letícia Lemes da. “A arte de semear conhecimento: dos índios aos prelos d’além Mar.”. 2017. [63 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica - RJ] .
Resumo: Durante séculos os ameríndios desenvolveram recursos científicos necessários para sua sobrevivência nas florestas tropicais e demais biomas onde hoje se situa o Brasil. Aprenderam a reconhecer seus perigos, mas também a identificar inúmeras de suas beneficies, desenvolvendo conhecimentos sobre alimentos e cultivares, remédios e recursos para a construção de suas moradias, instrumentos, etc. Em meio a esses diversos ambientes os ameríndios construíram seus modos de vida, e seus saberes. Com a chegada dos colonizadores, aprenderam a sobreviver em meio a violências, guerras, doenças. O colonizador, de sua parte, teve que aprender com os indígenas como sobreviver na floresta, explorando seus recursos. O período de estudos de fontes nesta pesquisa se circunscreve entre o fim do século dezoito e início do dezenove; no entanto, em alguns momentos foi necessário recuar nos séculos anteriores para trazer à luz elementos importantes que corroboraram para elucidar certas inquietações, uma vez que imediatamente após a chegada dos europeus nas Américas, os preciosos recursos naturais como plantas, animais, pessoas, saberes, e tantos outros elementos foram levados para diversas outras partes do mundo, da mesma forma em que elementos exógenos eram trazidos. O objetivo desta pesquisa é esquadrinhar o processo de apropriação e circulação dos saberes indígenas que viabilizaram a formação da ciência ocidental no Brasil, pautado na defesa do argumento de que os saberes indígenas foram fundamentais para o estabelecimento das ciências da natureza.
Abstract: For centuries, Amerindians developed scientific resources for their survival in tropical forest and other biomes in the area we know today as Brazil. They have learned to recognize threats, but they have also been able to learn a number of advantages in wild life, developing knowledge about food, agriculture, medicine and materials for building shelter, tools, etc. Within these environments, Amerindians built their way of living and their knowledge. With the arrival of the colonizers, they were able to survive among violence, war and diseases. On the other hand, the colonizer had to learn from the indigenous people how to survive in the forest, exploiting its resources. The sources in which this study is based on are mostly from the end of the eighteenth century to the beginning of the nineteenth century. However, at some points, it was required to go further back in previous centuries in order to bring important elements to light which reinforces some of the issues present in the study, given the fact Europeans took a good amount of precious resources from the Americas upon their arrival, such as plants, animals, people and knowledge, and many other elements, scattered around the world, as outer elements were brought into the newly-discovered continent. This study aims to sketch the process of appropriation and circulation of indigenous knowledge, which were greatly responsible for the formation of western science in Brazil, defending the argument that indigenous knowledge were fundamental to the consolidation of the “sciences of nature”.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11527
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Sociais

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