Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14041
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorGuimarães, Lucas Tadeu Rocha
dc.date.accessioned2023-12-22T02:54:32Z-
dc.date.available2023-12-22T02:54:32Z-
dc.date.issued2017-07-18
dc.identifier.citationGuimarães, Lucas Tadeu Rocha. Outsiders e trabalho na prosa de Charles Bukowski (1971-1975). 2017. [103 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica - RJ] .por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14041-
dc.description.abstractNesta dissertação discutiremos as críticas e sentidos dados ao mundo do trabalho nas obras Post Office (1971) e Factotum (1975) do escritor norte-americano Charles Bukowski (1920- 1994). Estes dois primeiros romances publicados pelo autor, depois de uma longa trajetória como escritor em jornais alternativos e revistas de baixa circulação, marcam uma virada na carreira de Bukowski, que passa, pela primeira vez, a viver apenas daquilo que escreve. Defendemos que a condição de escritor marginal vivenciada por Bukowski durante as décadas de 50 e 60 e sua virada em direção ao reconhecimento no início dos anos 70 apresentam um local privilegiado para a análise das condições dos outsiders ao american dream, daqueles que não puderam e/ou não quiseram se enquadrar nas expectativas sociais do ideal de um american way of life. A chegada de suas obras ao mercado editorial norte-americano coincide com o turbilhão de produção cultural e intelectual crítica aos ideais do american way of life, que pareciam soçobrar em face às transformações da relação entre capital e trabalho, homem e mulher, cidadão e direito, passado e presente. No entanto, para compreender as obras dentro do seu próprio campo de produção, precisamos também passar por um debate acerca de conceitos como literatura beat, herói marginal, dirty realism e working class beats. É importante ter em mente, ao trabalhar com a historicização de obras literárias, que nenhum autor escreve no vazio e para o vazio, tendo que sempre lidar com processos de legitimação e do próprio reconhecimento de um trabalho como arte.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBukowskipor
dc.subjectliteraturapor
dc.subjectoutsiderspor
dc.subjectBukowskieng
dc.subjectliteratureeng
dc.subjectoutsiderseng
dc.titleOutsiders e trabalho na prosa de Charles Bukowski (1971-1975)por
dc.title.alternativeOutsiders and work in Charles Bukowski's prose (1971-1975).eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherIn this dissertation we will discuss the criticisms and meanings given to the world of work in the works Post Office (1971) and Factotum (1975) by the American writer Charles Bukowski (1920-1994). These first two novels published by the author, after a long trajectory as a writer in alternative newspapers and magazines of low circulation, mark a turning in the trajectory of Bukowski, that passes, for the first time, to live from his own writing. We argue that Bukowski's status as a marginal writer during the 1950s and 1960s and his shift towards recognition in the early 1970s present a privileged place for analyzing the conditions of the outsiders to the American Dream, of those who couldn't or didn't want to fit into the social expectations of the ideal of an American Way of Life. The publication of his works in the North American publishing market coincides with the whirlwind of cultural and intellectual production critical to the ideals of the American Way of Life, which seemed to be crumbling in the face of the transformations of the relation between capital and labor, man and woman, citizen and right, past and present. However, to understand the works within their own field of production, we must also go through a debate about concepts such as beat literature, marginal hero, dirty realism and working class beats. It‘s important to bear in mind, when working with the historicization of literary works, that no author writes into the void, having to always deal with processes of legitimation and the very recognition of a work as art.eng
dc.contributor.advisor1Barros, José Costa D'Assunção
dc.contributor.advisor1ID785299487-34por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7367148951589975por
dc.contributor.referee1Barros, José Costa D'Assunção
dc.contributor.referee2Teixeira, Rebeca Gontijo
dc.contributor.referee3Bezerra, Danieli Machado
dc.creator.ID142238837-98por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8999049116264891por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.relation.referencesBUKOWSKI, Charles. Post Office. Los Angeles: Black Sparrow Press, 1980 (1971). BUKOWSKI, Charles. Factotum. Los Angeles: Black Sparrow Press, 1975. Outras fontes consultadas: BUKOWSKI, Charles. Ham on Rye. Harper Collins, New York: 2002 (1982). BUKOWSKI, Charles. Hollywood. Santa Rosa: Black Sparrow Press, 1994 (1989). BUKOWSKI, Charles. Notes of a Dirty Old Man. San Francisco: City Lights Books, 2001 (1969). BUKOWSKI, Charles. The Birth, Life, and Death of a Underground Newspaper. Evergreen Review. n. 70, 1969. BUKOWSKI, Charles. Women. Santa Rosa: Black Sparrow Press: 2000 (1978) BURROUGHS, William S. Almoço Nu. São Paulo: Circulo do Livro, 1986 (1959). CASSADY, Neal. O primeiro terço. Porto Alegre: L&PM, 2007 (1971). FANTE, John. Pergunte ao pó. Rio de Janeiro: José Olympio Ed., 2005 (1939) GINSBERG, Allen. Howl and Other Poems. San Francisco: City Lights, 1985 (1956). KEROUAC, Jack. Aftermath: The Philosophy of the Beat Generation. Esquire Magazine, 1958. KEROUAC, Jack. Beatific: The Origins of Beat Generation (1959). In CHARTERS, Ann. The Portable Jack Kerouac. Nova York: Penguin, 1995. KEROUAC, Jack. On the Road. New York: Penguin Books, 1976 (1957). KEROUAC, Jack. Os Vagabundos Iluminados. Porto Alegre: L&PM, 2010 (1958). MILLER, Henry. Trópico de câncer. São Paulo: Edições Ibrasa, 1974 (1934). Referências bibliográficas ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. O historiador naïf ou a análise historiográfica como prática de excomunhão. In; GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado (org.). Estudos sobre a Escrita da História. Rio de Janeiro: 7 letras, p.192-215, 2006. ALMEIDA, Marcos Abreu Leitão de. Uma geração em debate: beat ou beatnik? Monografia, Departamento de História da PUC-RJ, Rio de Janeiro, 2006. ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999. ANKERSMIT, F. R. Historiografia e pós-modernismo. Topói, vol. 2, jan-jun, p. 113-135, 2001. AVELAR, Idelber. Cânone literário e valor estético: notas sobre um debate de nosso tempo. Revista Brasileira de Literatura Comparada, n. 15, p. 113-150, 2009. AZEVEDO, Cecília. A santificação pelas obras: Experiências do protestantismo nos EUA. Tempo, n. 11, p.111-129, 2001. BARROS, José D‘Assunção. Teoria da História. I – Princípios e conceitos fundamentais. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2013. BARROS, José D‘Assunção. Os Annales e a história-problema – considerações sobre a importância da noção de história-problema para a identidade da Escola dos Annales. História: Debates e Tendências – v. 12, n. 2, jul-dez, p. 305-325, 2012. BARROS, José D‘Assunção. O campo da história – Especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Liquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar: 2001. BIGNA, Daniel. Life on the margins: the autobiographical fiction of Charles Bukowski. Dissertação – School of Humanities and Social Sciences, University of New South Wales at the Australian Defence Force Academy, Sydney, 2005. BECKER, Howard S.. Outsiders. Estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007. BRADBURY, Malcolm; RULAND, Richard. From Puritanism to Postmodernism: A History of American Literature. Penguin Books, 1992. BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. BUFFORD, Bill. Editorial. Granta 8: Dirty Realism. Granta, v.8, p. 1, 1983. BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. CALVÃO, Filipe; CHANCE, Kerry. Na ausência do campo metafísico: Entrevista com Marshall Sahlins. Etnográfica. vol.10, n.2, 2006, p. 385-394. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. CEZAR, Temístocles. Hamlet Brasileiro: ensaio sobre giro linguístico e indeterminação historiográfica (1970-1980). História da Historiografia, n. 17, p.440-461, 2015. 100 101 CHALHOUB, Sidney e PEREIRA, Leonardo A. M. (orgs). A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. COELHO, Frederico Oliveira. Movimento Beat. In: SILVA, Francisco Carlos T. da. Enciclopédia das Guerras e Revoluções do Século XX. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DEBRITTO, Abel. Charles Bukowski, King of Underground. Estados Unidos: Palgrave Macmillan, 2013. DEBRITTO, Abel. Writing into a Void: Charles Bukowski and the Little Magazines. European Journal of American Studies, vol. 7, n.1, 2012. DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. O anti-édipo. São Paulo: Editora 34, 2010. DOBOZY, Tamas. In the Country of Contradiction the Hypocrite is King: Defining Dirty Realism in Charles Bukowski's Factotum. Modern Fiction Studies, v. 47, n. 1, p. 43–68, 2001. DOBOZY, Tamas. Towards a Definition of Dirty Realism. Tese. Faculty of Graduate Studies, University of British Columbia, Vancouver, 2000. DOSSE, François. A História em Migalhas. Campinas, SP: Editora Universidade Estadual de Campinas, 1992. EAGLETON, Terry. Marxismo e crítica literária. Porto: Edições Afrontamento, 1978. ELIAS, Norbert & SCOTSON, John. Os Estabelecidos e os Outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. ESPING-ANDERSEN, Gosta. As três economias políticas do Welfare State. Lua Nova, n. 24, set, 1991, p.85-116. FERREIRA, Antônio Celso. A fonte fecunda. In: PINSKY, Carla; DE LUCA, Tânia Regina. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. FIGURELLI, Roberto. Hans Robert Jauss e a estética da recepção. Letras, n. 37, Curitiba. p. 265-285, 1988. FONTES, Izabel. Escrita como itinerário existencial: autoficção e subjetividade no realismo sujo de Pedro Juan Gutiérrez. Dissertação. UFPE, Recife, 2011. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola: 1996. FOUCAULT, Michel. O que é um autor? In: . Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Org. Manoel Barros da Motta. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. HARVEY, David. A condição pós-moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Edições Loyola, 1993. 102 HENRIQUES, Claudio Cezar. Literatura como objeto de desejo: quando as visões linguístico-gramatical e teórico-literária se encontram. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX: 1914-1991. São Paulo, Companhia das Letras, 2003. HOBSBAWN, Eric. História Social do Jazz. Editora Paz e Terra, 1990. JAMESON, Fredric. Marxismo e forma – Teorias dialéticas da literatura no século XX. São Paulo: Editora Hucitec, 1985. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo – A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo. Ed. Ática, 1996. JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à crítica literária. São Paulo: Editora Atíca, 1994. JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo: Editora Contexto, 2001. KUMAR, Krishan. Da Sociedade Pós-Industrial à Pós-Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2015. MARI, Marcelo; RUFINONI, Priscila Rossinetti (org.). Ditadura, modernização conservadora e universidade: debates sobre um projeto de país. Goiânia: Editora UFG, 2015. MARX, Karl. Teses sobre Feuerbach. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2007. NICOLAU, Marcelo da Costa. O pesadelo americano. Dissertação. Programa de Pós- Graduação em Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2008. OLIVEIRA ESTEVES, Lainister de. Literatura marginal americana: do épico confessional ao niilismo erótico. Viso– Cadernos de Estética. N.9, 2010. PACE, Ana Amelia Barros Coelho. Lendo e escrevendo sobre o pacto autobiográfico de Philippe Lejeune. Dissertação, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, 2012 PESAVENTO, Sandra Jatahy. O mundo como texto: leituras da História e da Literatura. História da Educação. Pelotas, n. 14, p. 31-46, 2003. PIKETTY, Thomas. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. PINSKY, Jaime. (org.). História dos Estados Unidos – das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2011. 103 PROST, Antoine. Doze Lições sobre a História. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. SCOTT, Joan W. History-writing as critique. In: JENKIS, Keith; MORGAN, Sue; MUNSLOW, Alun (org.). Manifestos for History. Londres; Nova York: Routledge, 2007. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. SOUNES, Howard. Bukowski: vida e loucuras de um velho safado. São Paulo: Veneta, 2016. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. STALLYBRAS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América. São Paulo: Itália, 1987. VIANNA, Alexander Martins. A figuração dos (des)enlaces afetivos em quatro filmes norteamericanos da Era das Relações Flexíveis de Trabalho (1987-1993). Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, vol. 34, n. 2, 2012, p. 227-236. VIANNA, Alexander Martins. Por que uma história social da cultura? Disponível em: <https://www.academia.edu/12036789/POR_QUE_UMA_HIST%C3%93RIA_SOCIAL_DA _CULTURA>. Acesso: 15/05/2017. VIMR, Kallisto J. Genre and Gender in Charles Bukowski Notes of Dirty Old Man. Dissertação – College of Graduate Studies, Cleveland State University, 2009. WHISTON, Paul. The Working Class Beats: a Marxist analysis of Beat Writing and Culture from the Fifties to the Seventies. Sheffield Online Papers in Social Research, vol. 2, 2000. WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo: EDUSP, 1994. ZAGORIN, Perez. Historiografia e pós-modernismo: reconsiderações. Topói, vol. 2, jan-jun, p. 137-152, 2001.por
dc.subject.cnpqCiências Humanaspor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/64896/2017%20-%20Lucas%20Tadeu%20Rocha%20Guimar%c3%a3es.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4599
dc.originais.provenanceSubmitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2021-05-03T02:58:13Z No. of bitstreams: 1 2017 - Lucas Tadeu Rocha Guimarães.pdf: 907327 bytes, checksum: cab2154e1ff3347927574b03a4e2a1dd (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2021-05-03T02:58:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017 - Lucas Tadeu Rocha Guimarães.pdf: 907327 bytes, checksum: cab2154e1ff3347927574b03a4e2a1dd (MD5) Previous issue date: 2017-07-18eng
Appears in Collections:Mestrado em História

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2017 - Lucas Tadeu Rocha Guimarães.pdf2017 - Lucas Tadeu Rocha Guimarães886.06 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.