Avaliação da Adição de Parede Celular de Saccharomyces cerevisae e de Aflatoxina B1 na ração para Frangos de Corte na Fase Inicial.

Abstract

Objetivou-se com este experimento avaliar a utilização da parede celular de Saccharomyces cerevisiae (PCSC) como aditivo antimicotoxina em rações destinadas a frangos de corte abatidos aos 22 dias de idade sobre o desempenho, características de carcaça e pesos de órgãos. Foi adotado um delineamento experimental em blocos casualizados, com 4 tratamentos dispostos em um esquema fatorial 2 (sem aflatoxina; com aflatoxina) x 2 (sem adsorvente; com adsorvente). Para os parâmetros de desempenho avaliados, observou-se diferença significativa apenas sobre o consumo alimentar, quando a PCSC foi adicionada às rações. Não houve interação entre os fatores aflatoxina e PCSC nas rações sobre as variáveis de desempenho estudadas. A adição de PCSC à ração dos frangos estimulou o consumo de ração no período de 1 a 21 dias de idade, entretanto, isso não se refletiu em aumento significativo no ganho de peso dos frangos ou alteração na conversão alimentar. Houve interação significativa entre os fatores aflatoxina e PCSC sobre o peso vivo pós-jejum, carcaça resfriada e o peso da coxa+sobrecoxa. Para os pesos absolutos de carcaça quente, peito, dorso e asas, rendimento das carcaças e pesos relativos dos cortes não se observou interação significativa entre os fatores estudados. O desempenho zootécnico de frangos de corte no período de 1 a 21 dias de idade não foi influenciado pelos níveis dos fatores aflatoxina e PCSC utilizados nas rações experimentais. Já para peso vivo pós-jejum, peso da carcaça resfriada e peso absoluto da coxa+sobrecoxa, houve uma possível atuação da PCSC como aditivo antimicotoxina, ao minimizar a ação tóxica da aflatoxina.