Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17640
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorGouveia, Vanessa Alves-
dc.date.accessioned2024-07-18T14:05:35Z-
dc.date.available2024-07-18T14:05:35Z-
dc.date.issued2022-02-12-
dc.identifier.citation“Tribadistas, Safistas e Clitoristas” no discurso do Médico José Ricardo Pires de Almeida: os estudos de higiene moral no Rio de Janeiro (1832-1906). 2022. 108 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17640-
dc.description.abstractA partir do século XIX o Rio de Janeiro passou por uma transformação na estrutura urbana e social. Com o aumento de casos de doenças, a insalubridade da cidade e o crescente tráfego de pessoas, se iniciou um processo de higienização. Dentre esses problemas, o comportamento das pessoas era uma preocupação acrescentada as demais dificuldades encontras no caminho da urbanização e moralidade. A libertinagem passou de um tema abordado pela Igreja para uma problemática definida e combatida pelos médicos higienistas, aqueles formados pela faculdade de medicina. Tal tema adentra as questões da sexualidade dos indivíduos, dentre eles as mulheres lésbicas. O presente trabalho traz uma análise desses processos e de como um médico, José Ricardo Pires de Almeida, abordou esse assunto em seu livro “Homossexualismo: A libertinagem no Rio de Janeiro” de 1906.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectHistória do Brasilpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectLesbianidadept_BR
dc.subjectMedicina socialpt_BR
dc.subjectDiscurso higienistapt_BR
dc.subjectHistory of Brazilpt_BR
dc.subjectWomenpt_BR
dc.subjectLesbianismpt_BR
dc.subjectSocial Medicinept_BR
dc.subjectHygienist Discoursept_BR
dc.title“Tribadistas, Safistas e Clitoristas” no discurso do Médico José Ricardo Pires de Almeida: os estudos de higiene moral no Rio de Janeiro (1832-1906)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherFrom the 19th century onwards, Rio de Janeiro underwent a transformation in its urban and social structure. With the increase in cases of diseases, the unsanitary of the city and the growing traffic of people, a process of sanitization began. Among these problems, people's behavior was a concern added to the other difficulties encountered in the way of urbanization and morality. Debauchery has gone from being a topic addressed by the Church to a problem defined and fought by hygienist doctors, those graduated from the faculty of medicine. This theme enters the issues of sexuality of individuals, including lesbian women. The present work brings an analysis of these processes and of how a doctor, José Ricardo Pires de Almeida, approached this subject in his book “Homosexualismo: A libertinagem no Rio de Janeiro” from 1906.en
dc.contributor.advisor1Gandelman, Luciana Mendes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9932214057729415pt_BR
dc.contributor.referee1Gandelman, Luciana-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9932214057729415pt_BR
dc.contributor.referee2Popinigis, Fabiane-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-5218-0566pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9405954571177231pt_BR
dc.contributor.referee3Pimenta, Tania Salgado-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-9042-7133pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3977508091552551pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1585218977594849pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.relation.referencesALMEIDA, José.. Homossexualismo. A libertinagem no Rio de Janeiro. Estudo sobre as perversões e inversões do instinto genital. Rio de Janeiro: Laemmert & C, 1906. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, 1889. ALMEIDA, josé. A libertinagem no Rio de Janeiro perante a historia, os costumes, a moral O BRAZIL-MEDICO. Rio de Janeiro: ano 16, n.5, p. 40 - 50. 1902. ALMEIDA, Pires de . A libertinagem no Rio de Janeiro perante a historia, os costumes, a moral. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, ano 16, n.41, p.407- 446. 1902. ALMEIDA, Pires de. Guia da mulher pejada. Preceitos hygiencios. Molestias e acidentes. Seu tratamento:alopático pelo autor; homeopathico, pelo Dr. Castro Lopes; e dosimetrico, pelo Dr. José de Goes. Precedidos do calendário da prenhez com o qual pode marcar o dia do parto, a época da fecundação e o período em que se devem sentir 137 os movimentos do féto. Rio de Janeiro: Typ., lith. a vapor, livr. encad. Lombaerts & C., 1882. [1884]. Diário de notícias, Rio de Janeiro, p. 2. 1886. Diário de notícias, Rio de Janeiro, p. 2. 1886. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, p.108. 1896. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, p.108. 1896. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, p.248. 1894. O Brazil-Medico, Rio de Janeiro, p.248. 1894. Bibliografia Citada ANTUNES, José Leopoldo. Medicina, leis e moral: pensamento médico c comportamento no Brasil (1870-1930). São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. BARROS, José D’Assunção. Igualdade e Diferença. Construções históricas e imaginárias em torno da desigualdade humana. – Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2016. pp.09-74. BRENES, Anayansi ; OUTROS, . Historia da parturiçao no Brasil século XIX. Cadernos de Saúde Pública (ENSP. Impresso) , v. VII, p. 9-15, 1991. CARVALHO, José Murilo. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a Republica que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. CAULFIELD, Sueann. Em defesa da honra: moralidade, modernidade e nação no Rio de Janeiro (1918-1940). Campinas, Editora da Unicamp, 2000. 106 CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da Belle Époque. 3. ed. Campinas: Unicamp, 2012. DANTES, Amelia. Medicina e saúde pública na primeira república: O encontro de historiadores e historiadores da ciência. Universidade de São Paulo. ANPUH – XXII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – João Pessoa, 2003. ENGEL, Magali. “Psiquiatria e feminilidade”. IN: PRIORE, Mary Del (org). História da Mulheres no Brasil. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2000. ENGEL, Magali. Meretrizes e Doutores: saber médico e prostituição no Rio de Janeiro (1840-1890). Editora Brasiliense, São Paulo, 1989. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século xxiescolar :Aurelio Buarque de Hollanda Ferreira.4. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 2001. FERREIRA, luiz. O.: ‘Os periódicos e a invenção de uma agenda sanitária para o Brasil (1827-43)’.História, Ciências, Saúde – Manguinhos, VI (2): 331-51, jul.-out. 1999. FIGARI, Carlos. @s outr@s carioca: interpelações, experiências e identidades homoeróticas no Rio de Janeiro: séculos XVII ao XX. Belo Horizonte: Editora UFMG; Rio de Janeiro: 2007. FONSECA, Maria. Fontes para a história das ciências da saúde no Brasil (1808-1930). História, Ciência e Saúde - Manguinhos , Rio de Janeiro, v. IX, n. Suplemento, p. 275-288, 2002. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. 1. ed. Rio de Janeiro. 1977. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 10ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1992. FRANÇA, Aline. Conselhos às mães: José Ricardo Pires de Almeida e a medicina no século XIX. 2019. COSTA, Jurandir. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro, Graal, 5ª edição. 2004. FREIRE, Maria Martha. Mulheres, mães e médicos: discurso maternalista no Brasil.. 1a.. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. v. 01. 258p. p. 100. FRY, Peter; MACRAE, Edward. O que é homossexualidade. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983. GINZBURG, Carlo. "O Inquisidor como Antropólogo" in América, Américas, Revista Brasileira de História, São Paulo. ANPUH/Marco Zero, n. 21 - setembro 90/ fevereiro 91, pp, 9-20. JUNIOR, João. Tratamentos para um “desvio”: “cura e profilaxia do homosexualismo” no Rio de Janeiro Durante a Primeira República. 2018. 107 LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Tradução Vera Whately. - Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. LUCA, Tania de. A grande imprensa na primeira metade do século XX. In: LUCA, Tania Regina; MARTINS, Ana Luiza. (Org.). História da Imprensa no Brasil. 1ed.São Paulo: Contexto, 2008. LUCA. Tania de. ‘História dos, nos e por meio dos periódicos’ In: Carla Pinsky (Org.). Fontes históricas. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 111-154. MARTINS, Ana Paula. Visões do feminino: a medicina da mulher nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. MOREIRA, Adilson. A homossexualidade no Brasil no século XIX. In.BAGOAS, n. 07/2012, p. 253-279 NAPOLITANO, Miniza. O médico e a mulher na sociedade carioca oitocentista. In: XIV Encontro de Estudos Populacionais (ABEP), 2004, Caxambú - MG. ST16-(GEN) Sexualidades, 2004. NUNES, Sílvia Alexim. Histeria e psiquiatria no Brasil da Primeira República. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.17, supl.2, dez. 2010, p.373-389. OLIVEIRA, Claudia. F. A Homossexualidade Feminina na História do Brasil: do esforço de construção de um objeto histórico ao desdobramento na construção da cidadania.. Les Online , v. 7, p. 2-19, 2015. PATTO, Maria Helena. Estado, ciência e política na Primeira República: a desqualificação dos pobres.. Estudos Avançados, São Paulo, v. 13, n.35, p. 167-198, 1999. RESENDE, Maria. O processo político na Primeira República e o Liberalismo Oligárquico. In: NEVES, L. A.; FERREIRA, J.. (Org.). O Brasil Republicano: o tempo do liberalismo excludente. Belo Horizonte: Civilização Brasileira, 2003, v. V.1, p. 89-120. SCHWARCZ, Lilia. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. SCOTT, Joan. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2,jul./dez. 1995. SCOTT, Joan. Usos e abusos do gênero. Projeto História, São Paulo, n. 45, p. 327-351, dez. 2012. SEVCENKO, Nicolau (org). História da Vida privada no Brasil. V.3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. PIMENTA, Tânia. Terapeutas populares e instituições médicas na primeira metade do século XIX. In. Chalhoub, Sidney; Marques, Vera Regina Beltrão; Sampaio, Gabriela dos Reis; Galvão Sobrinho, Carlos Roberto. Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas, Unicamp, 2003. p.307-330. 108 PIMENTA, Tânia. Transformações no exercício das artes de curar no Rio de Janeiro durante a primeira metade do Oitocentos’. História, Ciências, Saúde Manguinhos, vol. 11 (suplemento 1): 67-92, 2004. TERRA, Livia. As ideias e o Brasil: apontamentos sobre os usos da medicina social à brasileira. In: XII Semana de Pós-Graduação em Ciências Sociais, 2013, Araraquara. Caderno de Resumos. Araraquara: Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara; Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, 2013. v. 1. p. 3-107. TREVISAN, João. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil da colônia à atualidade. 6. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Record, 2004. VIEIRA, Carlos. José Ricardo Pires de Almeida entre duas vocações: a política e a ciência. CADERNOS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (UFU. IMPRESSO) , v. 14, p. 753-771, 2015.pt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em História

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2022 - Vanessa Alves Gouveia.pdf1.13 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.