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dc.contributor.advisorLeite, Sergio Pereira-
dc.contributor.authorPadilha, Simone Cristina Contente-
dc.date.accessioned2024-08-09T12:43:14Z-
dc.date.available2024-08-09T12:43:14Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationPADILHA, Simone Cristina Contente. Estado, território e mineração no Brasil: o caso do projeto S11D/Vale em Canaã dos Carajás – PA. 2020. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17695-
dc.description.abstractEm 2012 a mineradora Vale conseguiu a licença prévia pelo Estado para dar início às obras de instalação do maior projeto de ferro de sua história, o Projeto S11D. Nesse período já havia uma crise financeira aberta em 2008, que rebateu negativamente no mercado internacional do ferro, depois do grande boom da primeira década do século XXI. Diante desse cenário a Vale respondeu com a necessidade de aumentar a escala de produção, para compensar a queda do preço do minério, e se manter como grupo competitivo dentro do mercado oligopolizado da mineração industrial. O projeto S11D foi peça fundamental na estratégia da Vale, pelo volume e qualidade do minério a ser explorado, possibilitando a extração de uma maior renda mineral e consequentemente mais lucro. Para a operacionalização do projeto a ação do Estado possuía uma centralidade. Primeiro como agente legal dos bens minerais do país, é quem autoriza e fiscaliza essa exploração. Segundo, pode incidir sobre a taxa de lucro da empresa, através da redução do custo operacional da obra, via financiamentos públicos e garantias infraestruturais no entorno do projeto. Terceiro, como órgão mediador de conflitos sociais. Nesse período, ainda que sob um governo nacional dirigido pelo Partido dos Trabalhadores, o setor de commodities em geral, e a Vale em particular, atuavam fortemente por dentro do bloco de poder do Estado, o que resultou num modelo de desenvolvimento pautado na renda advinda desses setores, que se convencionou chamar, na literatura crítica, de neoextrativismo. Havia, portanto, um sentido geral da política estatal em função do projeto S11D. Por outro lado, identificou-se conflitos locais em torno da questão agrária e ambiental, tratados como conflitos territoriais, que precisavam da mediação do Estado, dessa feita no âmbito de um complexo aparelho burocrático e de várias instâncias institucionais. Nesse sentido, o principal objetivo da tese, esteve em descortinar as ações concretas do Estado diante das demandas de territorialização do Projeto S11D da Vale, a fim de perceber como os conflitos decorrentes dessa demanda entraram no Estado e como foram tratados pelo mesmo. A tese defende a centralidade do Estado para a institucionalização do território da mineração em Canãa dos Carajás.pt_BR
dc.subjectEstadopt_BR
dc.subjectMineraçãopt_BR
dc.subjectConflitos territoriaispt_BR
dc.subjectStatespt_BR
dc.subjectMiningpt_BR
dc.subjectTerritorial conflictspt_BR
dc.subjectÉtatpt_BR
dc.subjectExploitation minièrept_BR
dc.subjectConflits territoriauxpt_BR
dc.titleEstado, território e mineração no Brasil: o caso do projeto S11D/Vale em Canaã dos Carajás-PApt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.membersLeite, Sergio Pereira-
dc.contributor.membersKato, Karina Yoshie Martins-
dc.contributor.membersDelgado, Nelson Giordano-
dc.contributor.membersMilanez, Bruno-
dc.contributor.membersMarques, Gilberto de Souza-
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.description.abstractOtherIn 2012, the mining company Vale obtained the prior license by the State to start the installation of the largest iron project in its history, the S11D Project. In that period, there was already a financial crisis that opened in 2008, which had a negative impact on the international iron market, after the great boom of the first decade of the 21st century. Faced with this scenario, Vale responded with the need to increase the scale of production, to compensate for the drop in the price of ore, and to remain a ompetitive group within the oligopolized industrial mining market. The S11D project was a fundamental part of Vale's strategy, due to the volume and quality of the ore to be explored, enabling the extraction of greater mineral income and consequently more profit. For the operationalization of the project, the State's action had a central role. First as a legal agent for the country's mineral assets, it is who authorizes and supervises this exploitation. Second, it can affect the company's profit rate, by reducing the operational cost of the work, via public financing and infrastructural guarantees in the vicinity of the project. Third, as a mediator of social conflicts. During this period, although under a national government led by the Workers' Party, the commodities sector in general, and Vale in particular, acted strongly within the state power bloc, which resulted in a development model based on the income arising of these sectors, which was conventionally called, in the critical literature, neoextractivism. There was, therefore, a general sense of state policy due to the S11D project. On the other hand, local conflicts were identified around the agrarian and environmental issue, treated as territorial conflicts, which needed State mediation, this time within the framework of a complex bureaucratic apparatus and several institutional instances. In this sense, the main objective of the thesis was to unveil the concrete actions of the State in the face of the demands for territorialization of the Vale S11D Project, in order to understand how the conflicts arising from this demand entered the State and how they were treated by it. The thesis defends the centrality of the State for the institutionalization of the mining territory in Canãa dos Carajás.pt_BR
dc.description.abstractOtherEn 2012, la société minière Vale a obtenu la licence préalable de l'État pour démarrer l'installation du plus grand projet sidérurgique de son histoire, le projet S11D. Dans cette période, il y avait déjà une crise financière ouverte en 2008, qui a eu un impact négatif sur le marché international du fer, après le grand boom de la première décennie du 21e siècle. Face à ce scénario, Vale a répondu avec la nécessité d'augmenter l'échelle de production, de compenser la baisse du prix du minerai et de rester un groupe compétitif sur le marché oligopolisé de l'exploitation minière industrielle. Le projet S11D était un élément fondamental de la stratégie de Vale, en raison du volume et de la qualité du minerai à explorer, permettant l'extraction de revenus miniers plus importants et par conséquent plus de profits. Pour opérationnalisation du projet, l'action de l'Etat a eu un rôle central. D'abord en tant qu'agent légal des actifs miniers du pays, c'est lui qui autorise et supervise cette exploitation. Deuxièmement, elle peut affecter le taux de profit de l'entreprise, en réduisant le coût opérationnel des travaux, via des financements publics et des garanties infrastructurelles à proximité du projet. Troisièmement, en tant qu'organe de médiation pour les conflits sociaux. Pendant cette période, bien que sous un gouvernement national dirigé par le Parti des travailleurs, le secteur des matières premières en général, et Vale en particulier, ont fortement agi au sein du bloc de pouvoir de l'État, ce qui a abouti à un modèle de développement basé sur les revenus générés par ces secteurs, qui était classiquement appelé, dans la littérature critique, néoextractivisme. Il y avait donc un sens général de la politique de l'État en raison du projet S11D. En revanche, des conflits locaux ont été identifiés autour de la question agraire et environnementale, traités comme des conflits territoriaux, nécessitant une médiation étatique, cette fois dans le cadre d'un appareil bureaucratique complexe et de plusieurs instances institutionnelles. En ce sens, l'objectif principal de la thèse était de dévoiler les actions concrètes de l'État face aux demandes de territorialisation du projet S11D de Vale, afin de comprendre comment les conflits résultant de cette demande sont entrés dans l'État et comment ils ont été traités par elle. La thèse défend la centralité de l'État pour l'institutionnalisation du territoire minier de Canãa dos Carajás.pt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
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