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Tipo do documento: Tese
Title: Hemodinâmica uterina de éguas com endometrite
Other Titles: Uterine hemodynamics of mares with endometritis
Authors: Ferreira, Camila Silva Costa
Orientador(a): Jacob, Júlio César Ferraz
Primeiro coorientador: Jesus, Vera Lúcia Teixeira de
Segundo coorientador: Pinna, Aline Emerim
Primeiro membro da banca: Jacob, Júlio César Ferraz
Segundo membro da banca: Mello, Marco Roberto Bourg de
Terceiro membro da banca: Ribas, José Antônio Silva
Quarto membro da banca: Carneiro, Gustavo Ferrer
Quinto membro da banca: Silva, Luciano Andrade
Keywords: Diagnóstico;Patologia uterina;Ultrassonografia Doppler;Diagnosis;Uterine pathology;Doppler ultrasound
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Medicina Veterinária
Idioma: por
Issue Date: 28-Feb-2024
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citation: FERREIRA, Camila Silva Costa. Hemodinâmica uterina de éguas com endometrite. 2024. 53 F. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária). Instituto de Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária - Patologia e Ciências Clínicas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2024.
Abstract: A endometrite equina é considerada a principal patologia reprodutiva da espécie e a causa das maiores perdas econômicas na reprodução por falhas gestacionais precoce. No entanto, não há relatos que descrevam e avaliem a aplicação da ultrassonografia Doppler modo Powerflow e espectral no diagnóstico da endometrite quando avaliadas éguas com ou sem endometrite. Com isso, objetivo deste estudo foi caracterizar a hemodinâmica uterina das éguas com endometrite. O estudo foi realizado no setor de equinocultura da UFRRJ. Foram utilizadas 45 éguas separadas em três grupos: GC – grupo controle com éguas sem endometrite (n:16 animais); GES – grupo de éguas com endometrite subclínica (n:15 animais); GEC – grupo de éguas com endometrite clínica (n:14 animais). Inicialmente foi realizada avaliação ginecológica das éguas e acompanhamento do ciclo estral até ser observado folículo pré-ovulatório. A partir disso amostras uterinas foram coletadas para exame cultura fúngica, bacteriana e exame citológico. Com a indução e detecção da ovulação, as éguas foram acompanhadas pela ultrassonografia (US) transretal modo B e US Doppler modo Powerflow dos segmentos uterinos (corpo e cornos uterinos) e US Doppler modo espectral dos ramos dorsais esquerdo e direito da artéria uterina próximo a bifurcação com a artéria ilíaca externa. Esses exames foram realizados todos os dias até a próxima ovulação para avaliação de um ciclo estral completo. Após a próxima ovulação foi realizada a coleta de um fragmento de endométrio para realização da biópsia endometrial. Foi possível confirmar a correlação de proporcionalidade entre as variáveis índice de pulsatilidade (PI) e de resistividade (RI) e ratificar que o PI se apresenta como a variável mais confiável para avaliação pelos índices Doppler. Outro achado deste estudo foi que que as variáveis PI e RI se comportam de forma proporcional ao crescimento das éguas com endometrite. PI e RI podem ser recomendados como um método de diagnóstico complementar para detecção de éguas com e sem endometrite quando examinadas no 15º dia do ciclo estral (utilizando PI e RI) e no 12º dia (utilizando apenas PI). A avaliação subjetiva, realizado pela ultrassonografia Doppler modo Powerflow, se demonstrou eficiente na detecção de éguas com endometrite clínica examinadas no dia 01, 09 e 10 do ciclo estral. Já a avaliação objetiva da vascularização dos segmentos uterinos para avaliação da quantidade e intensidade dos pixels das imagens Doppler não foi eficiente, não sendo indicado como um método de diagnóstico complementar de éguas com e sem endometrite. Desta forma, conclui-se que a US Doppler modo espectral pode ser utilizado para detecção de éguas com e sem endometrite. E que a US Doppler modo Powerflow pode ser utilizada para detecção de éguas com endometrite clínica.
Abstract: Equine endometritis is considered the main reproductive pathology of the species and the cause of the greatest economic losses in reproduction due to early gestational failure. However, there are no reports describing and evaluating the use of Powerflow and spectral Doppler ultrasound in the diagnosis of endometritis in mares with or without endometritis. The aim of this study was to characterize the uterine hemodynamics of mares with endometritis. The study was carried out in the equine breeding sector of the UFRRJ. 45 mares were separated into three groups: CG - control group with mares without endometritis (n:16 animals); GES - group of mares with subclinical endometritis (n:15 animals); GEC - group of mares with clinical endometritis (n:14 animals). Initially, a gynecological assessment was carried out on the mares and the estrous cycle was monitored until a pre-ovulatory follicle was observed. Following this, uterine samples were collected for fungal and bacterial culture and cytological examination. Once ovulation had been induced and detected, the mares were monitored by B-mode transrectal ultrasound (US) and Powerflow mode Doppler US of the uterine segments (body and uterine horns) and spectral mode Doppler US of the left and right dorsal branches of the uterine artery near the bifurcation with the external iliac artery. These tests were carried out every day until the next ovulation to assess a complete estrous cycle. After the next ovulation, a fragment of the endometrium was taken for an endometrial biopsy. It was possible to confirm the correlation of proportionality between the pulsatility index (PI) and resistivity index (RI) variables and confirm that PI is the most reliable variable for evaluation using Doppler indices. Another finding of this study was that the PI and RI variables behave proportionally to the growth of mares with endometritis. PI and RI can be recommended as a complementary diagnostic method for detecting mares with and without endometritis when examined on days 15 of the estrous cycle (using PI and RI) and on day 12 (using only PI). The subjective evaluation, carried out using Powerflow Doppler ultrasound, proved to be efficient in detecting mares with clinical endometritis when examined on days 01, 09 and 10 of the estrous cycle. On the other hand, the objective evaluation of the vascularization of the uterine segments to assess the quantity and intensity of the pixels in the Doppler images was not efficient and is not indicated as a complementary diagnostic method for mares with or without endometritis. It can therefore be concluded that spectral mode Doppler US can be used to detect mares with and without endometritis. Powerflow Doppler US can also be used to detect mares with clinical endometritis.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19179
Appears in Collections:Doutorado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

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