Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19643
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSá, Joyce Cheve de-
dc.date.accessioned2025-01-09T16:35:39Z-
dc.date.available2025-01-09T16:35:39Z-
dc.date.issued2024-05-17-
dc.identifier.citationSÁ, Joyce Cheve de. Hermetia illucens L. (diptera, stratiomyidae) como fonte sustentável de quitina: extração e caracterização. 2024. 94 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos). Instituto de Tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19643-
dc.description.abstractDiante do atual cenário de insegurança alimentar, a Hermetia illucens L. (Diptera: Stratiomyidae), conhecida como Black Soldier Fly (BSF), ganha a atenção global como fonte emergente e sustentável para a alimentação humana e animal. A BSF converte eficientemente variadas biomassas orgânicas e a transforma em biomassa rica em quitina. O polissacarídeo quitina tem ampla aplicação no setor alimentício, na elaboração de filmes, revestimentos, ação antimicrobiana, emulsificante e estabilizante. Para a extração da quitina são necessárias etapas de desmineralização e desproteinização, comumente realizadas com solventes hostis ao meio ambiente (HCl e NaOH). Portanto, foi investigado um processo para a obtenção da quitina da exúvia da pupa Hermetia illucens através de processos de desmineralização mais sustentáveis e econômicos. Nesse contexto, o ácido clorídrico foi substituído por um ácido orgânico (ácido acético), em concentrações reduzidas de 0,6 M, temperatura ambiente (25 °C) e tempo de reação de 2 h. Adicionalmente, para o processo de extração da quitina, outras etapas foram implementadas, tais como a desengorduramento utilizando hexano a 60 °C por 6 horas e a desproteinização empregando NaOH 1,25 M a 90 °C por 2,5 horas. As quitinas obtidas foram submetidas a uma análise comparativa com a quitina comercial de crustáceos em termos de sua composição centesimal (umidade, lipídios, cinzas, proteína, fibra em detergente ácido (FDA), lignina em detergente ácido (LDA), eficiência de extração, infravermelha por transformada de Fourier (FTIR), difração de raio-X, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise térmica gravimétrica (TGA). Os resultados indicaram que o ácido acético resultou em quitina da exúvia da pupa da BSF com teor de cinzas de 1,04%, valor significantemente igual (p≤0.05) à quitina obtida com ácido clorídrico (0,79 %) e à quitina comercial de crustáceos (1,12%). Esses resultados proporcionaram eficiência de desmineralização de 94,45% para o ácido acético e 99,02% para o HCl. Os processos de desengorduramento e desproteinização resultaram em quitinas provenientes da BSF com teores de lipídios e proteínas sem diferença significativa (p≤0.05) em comparação com a quitina comercial. A eficiência de desengorduramento alcançou 96,60%, enquanto a eficiência de desproteinização foi de 37,36% e 37,57% para a BSF_chitin_AA e BSF_chitin_HCl, respectivamente. A quitina da BSF obtida com ácido acético apresentou menor perda na cristalinidade em comparação com a obtida utilizando HCl durante o processo de extração. Além disso, o ácido acético conferiu uma maior estabilidade térmica à quitina da BSF em comparação com a quitina obtida com HCl e a quitina comercial de crustáceos. Ambas as amostras foram caracterizadas como α-quitina, exibindo estrutura molecular e composição química típicas da quitina comercial. A morfologia das quitinas da BSF apresentou uma configuração hexagonal, ao contrário da quitina comercial de crustáceos, que exibiu uma estrutura rugosa. No entanto, não foram observadas diferenças significativas entre as estruturas morfológicas da quitina da BSF obtida com ácido acético e HCl. Assim, os solventes orgânicos produzem quitina com qualidade comparável àquela obtida mediante o emprego de solventes minerais, abrindo novas perspectiva para o uso de solventes mais sustentáveis no processo de desmineralização das exúvias da pupa da BSF.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectSustentabilidadept_BR
dc.subjectpolissacarídeopt_BR
dc.subjectinseto comestívelpt_BR
dc.subjectquímica verdept_BR
dc.subjectBlack Soldier Flypt_BR
dc.subjectSustainabilitypt_BR
dc.subjectpolysaccharidept_BR
dc.subjectedible insectpt_BR
dc.titleHermetia illucens L (diptera, stratiomyidae) como fonte sustentável de quitina: extração e caracterizaçãopt_BR
dc.title.alternativeHermetia illucens L (Diptera, Stratiomyidae) as a sustainable source of chitin: extraction and characterizationen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherFaced with the current scenario of food insecurity, Hermetia illucens L. (Diptera: Stratiomyidae), known as Black Soldier Fly (BSF), gains global attention as an emerging and sustainable source for human and animal food. BSF efficiently converts various organic biomasses and transforms them into chitin-rich biomass. The polysaccharide chitin has wide application in the food sector, in the production of films, coatings, antimicrobial, emulsifying and stabilizing action. To extract chitin, demineralization and deproteinization steps are necessary, commonly carried out with solvents that are hostile to the environment (HCl and NaOH). Therefore, a process was investigated to obtain chitin from the exuvia of the Hermetia illucens pupa through more sustainable and economical demineralization processes. In this context, hydrochloric acid was replaced by an organic acid (acetic acid), in reduced concentrations of 0.6 M, room temperature (25 °C) and reaction time of 2 h. Additionally, for the chitin extraction process, other steps were implemented, such as degreasing using hexane at 60 °C for 6 hours and deproteinization using 1.25 M NaOH at 90 °C for 2.5 hours. The obtained chitins were subjected to a comparative analysis with commercial crustacean chitin in terms of their proximate composition (moisture, lipids, ash, protein, acid detergent fiber (ADF), acid detergent lignin (LDA), extraction efficiency, Fourier transform infrared (FTIR), X-ray diffraction, scanning electron microscopy (SEM) and thermal gravimetric analysis (TGA). The results indicated that acetic acid resulted in chitin from BSF pupa exuvia with ash content. of 1.04%, a value significantly equal (p≤0.05) to chitin obtained with hydrochloric acid (0.79%) and to commercial chitin from crustaceans (1.12%). for acetic acid and 99.02%for HCl. The delipidification and deproteinization processes resulted in chitins from BSF with lipid and protein contents without significant difference (p≤0.05) compared to commercial chitin. reached 96.60%, while the deproteinization efficiency was 37.36% and 37.57% for BSF_chitin_AA and BSF_chitin_HCl, respectively. The BSF chitin obtained with acetic acid showed less loss in crystallinity compared to that obtained using HCl during the extraction process. Furthermore, acetic acid imparted greater thermal stability to BSF chitin compared to chitin obtained with HCl and commercial chitin from crustaceans. Both samples were characterized as α-chitin, exhibiting molecular structure and chemical composition typical of commercial chitin. The morphology of BSF chitins presented a hexagonal configuration, unlike commercial crustacean chitin, which exhibited a rough structure. However, no significant differences were observed between the morphological structures of BSF chitin obtained with acetic acid and HCl. Thus, organic solvents produce chitin with a quality comparable to that obtained through the use of mineral solvents, opening new perspectives for the use of more sustainable solvents in the demineralization process of BSF pupal exuviae.en
dc.contributor.advisor1Barbosa Junior, Jose Lucena-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-8496-1404pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5228796959263366pt_BR
dc.contributor.referee1Barbosa Junior, José Lucena-
dc.contributor.referee2Silva, Vinícius Pimentel-
dc.contributor.referee3Souza, Carolina Oliveira de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5837012091688631pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Tecnologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentospt_BR
dc.subject.cnpqCiência e Tecnologia de Alimentospt_BR
dc.subject.cnpqCiência e Tecnologia de Alimentospt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2024 - Joyce Cheve de Sá.Pdf1.86 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.