Educação Infantil do Campo: o caso da Escola Rural do Assentamento São José do Pontal

Abstract

Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar as práticas político pedagógicas dos professores de Educação Infantil da Escola Municipal de Ensino Fundamental São José do Pontal e refletir juntamente com a equipe gestora e com os professores perspectivas de constituir outras propostas que respeitem as infâncias do campo buscando compreender como a Educação Infantil do Campo vê e vive as culturas infantis das crianças que residem na zona rural. Conheceremos as práticas pedagógicas, sociais e culturais desenvolvidas com as crianças que integram a Educação Infantil IV e V de uma instituição educacional localizada no Assentamento Pontal dos Buritis, na zona rural do município de Rio Verde - GO. Além disso, o estudo forneceu contexto histórico para compreender a evolução da Educação Infantil do Campo ao longo dos anos. Pretende-se também compreender os principais aspectos que envolvem a Educação Infantil dentro de uma Escola Municipal Rural, com base no Projeto Político- Pedagógico (PPP) e pesquisas bibliográficas em livros, teses, dissertações e artigos científicos, a fim de fundamentar os elementos teóricos e históricos, bem como a legislação em vigor. O suporte teórico fundamentou-se em autores como Arenhart (2007), Arroyo (2004), Barbosa (2007, 2012, 2013 e 2014), Bicalho (2017), Caldart (2002, 2008, 2012), Corsaro (2011), Freire (2001), Paludo (2011), dentre outros. Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa de caráter exploratório-descritivo, incluindo-se também análise documental e pesquisa bibliográfica. O tratamento dos dados produzidos deu-se por meio do procedimento metodológico da Triangulação (YIN, 2015) e para fins de seleção e organização dos materiais recolhidos, serão utilizadas às contribuições da Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin. Essa dissertação buscou contribuir para a compreensão da Educação Infantil do Campo sempre considerando as práticas pedagógicas desta etapa e as culturas infantis únicas das crianças que não são apenas geográficas, considerando a oportunidade que oferecem na construção de identidades.