Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19847
Tipo do documento: | TCC |
Title: | Plantas regenerantes e distribuição espacial em povoamento formado sob duas estratégias de controle de plantas daninhas |
Authors: | Bezerra, Renato Gomes Carvalho |
: | Leles, Paulo Sérgio dos Santos |
: | Leles, Paulo Sérgio dos Santos;Alonso, Jorge Makhlouta;Reis, Mateus dos |
Keywords: | Regeneração natural;Controle de plantas daninhas;Índice de McGuiness;Distribuição espacial;Restauração florestal;Natural regeneration;Weed control;McGuinness index;Spatial distribution;Forest restoration |
Issue Date: | 25-Nov-2024 |
Citation: | BEZERRA, Renato Gomes Carvalho. Plantas regenerantes e distribuição espacial em povoamento formado sob duas estratégias de controle de plantas daninhas. 2024. 23 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2024. |
Abstract: | Em áreas perturbadas e ou degradadas, previamente dominadas por espécies de braquiária, a restauração florestal torna-se uma estratégia indispensável para recuperação dos ecossistemas florestais, mesmo que dificultada por espécies daninhas como as do gênero Urochloa, que podem apresentar potencial competitivo na formação dos povoamentos. Objetivou-se levantar a composição florística das plantas regenerantes formados por duas estratégias de controle de plantas daninhas, aos cinco anos após plantio das mudas das espécies arbóreas. Com base neste levantamento, no ano seguinte determinou-se os índices de agregação das quatro espécies de maior ocorrência na regeneração natural, sob as duas estratégias, visando à restauração, em Cachoeiras de Macacu – RJ. As estratégias foram: T1 – controle com coroamento e ou roçada, com 17 intervenções até 45 meses após o plantio e T2 – predominantemente químico, com três aplicações de calda de herbicida à base de glifosato até 22 meses após o plantio das mudas.Foi realizado cinco anos após o plantio das mudas, em maio de 2022, o levantamento florístico de todas as plantas regenerantes, em cada unidade amostral, de acordo com a estratégia de controle, que foram divididas em três classes de altura: classe 1 (C1) – altura > 0,6 m e ≤ 2,0 m; classe 2 (C2) – altura > 2 m e CAP (circunferência a altura do peito) < 15 cm; e classe 3 (C3) – CAP ≥ 15 cm. Em agosto de 2023, foram levantadas quatro espécies: Myrsine coriacea, Endlicheria paniculata, Cupania oblongifolia e Trema micrantha. Após levantamento e divisão em classe de alturas, estimou-se o grau de distribuição de cada espécie por meio do Índice de McGuinness (IGA), considerando dois tratamentos, com 60 repetições cada, de 3,0 x 3,6 m. Constatou-se que o controle químico foi facilitador da regeneração natural, ao apresentar maior abundância de indivíduos e maior diversidade de espécies, em comparação ao controle mecânico, realizado por meio de roçadas periódicas. Em relação à distribuição espacial, observou-se Cupania oblongifolia e Endlicheria paniculata com tendência de agrupamento, independente do tratamento, enquanto Myrsine coriacea apresentou agrupada no tratamento mecânico e com tendência de agrupamento no químico. Trema micrantha apresentou distribuição aleatória, em ambos os tratamentos. Conclui-se que, para as condições semelhantes que foi realizado o experimento, o controle químico é mais eficiente na promoção da regeneração natural e no avanço da sucessão ecológica, uma vez que a maioria dos indivíduos foram classificados como C2, seis anos após o plantio, indicando, provavelmente, sucessão dos indivíduos das espécies, que predominavam na classe C1 aos cinco anos e que o estratégia de controle plantas daninhas pouco influenciou o padrão de distribuição das quatro de maior ocorrência na regeneração natural. |
Abstract: | In disturbed and/or degraded areas previously dominated by brachiaria species, forest restoration becomes an indispensable strategy for the recovery of forest ecosystems, despite challenges posed by invasive species such as those from the Urochloa genus, which may exhibit competitive potential during stand formation. The study aimed to assess the floristic composition of regenerating plants formed under two weed control strategies, five years after planting tree species seedlings. Based on this assessment, in the following year, the aggregation indices of the four most frequently occurring species in natural regeneration were determined under the two strategies, focusing on restoration in Cachoeiras de Macacu, RJ. The strategies were: T1 – control through crowning and/or mowing, with 17 interventions up to 45 months after planting; and T2 – predominantly chemical control, with three applications of herbicide solution based on glyphosate up to 22 months after planting. Five years after planting, in May 2022, a floristic survey of all regenerating plants was conducted in each sampling unit according to the control strategy. Plants were categorized into three height classes: class 1 (C1) – height > 0.6 m and ≤ 2.0 m; class 2 (C2) – height > 2 m and diameter at breast height (DBH) < 15 cm; and class 3 (C3) – DBH ≥ 15 cm. In August 2023, four species were surveyed: Myrsine coriacea, Endlicheria paniculata, Cupania oblongifolia, and Trema micrantha. After the survey and height classification, the degree of distribution of each species was estimated using the McGuinness Index (IGA), considering two treatments with 60 replicates each, spaced 3.0 x 3.6 m apart. Results showed that chemical control facilitated natural regeneration, yielding higher individual abundance and species diversity compared to mechanical control through periodic mowing. Regarding spatial distribution, Cupania oblongifolia and Endlicheria paniculata exhibited a clustering tendency regardless of treatment, while Myrsine coriacea was clustered under mechanical treatment and tended to cluster under chemical treatment. Trema micrantha displayed random distribution under both treatments. It is concluded that, under conditions similar to those of this experiment, chemical control is more efficient in promoting natural regeneration and advancing ecological succession. Six years after planting, most individuals were classified as C2, likely indicating the succession of individuals that predominated in class C1 at five years. The weed control strategy had little influence on the spatial distribution patterns of the four most frequent species in natural regeneration. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19847 |
Appears in Collections: | TCC - Engenharia Florestal |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Renato Gomes Carvalho Bezerra.pdf | 996.43 kB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.