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Tipo do documento: Dissertação
Title: Dieta à base de plantas: saúde e sustentabilidade, percepção e aplicabilidade
Other Titles: Plant-based diet: health and sustainability, perception and applicability
Authors: Nascimento, Aline Simonetto do
Orientador(a): Tabai, Katia Cilene
Primeiro membro da banca: Tabai, Katia Cilene
Segundo membro da banca: Lima, Elaine Cristina de Souza
Terceiro membro da banca: Castro, Fernanda Travassos de
Keywords: Dieta à base de plantas;saúde;sustentabilidade;meio ambiente;Plant-based diet;health;sustainability;environment
Área(s) do CNPq: Nutrição
Nutrição
Idioma: por
Issue Date: 26-Aug-2024
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Florestas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Citation: NASCIMENTO, Aline Simonetto do. Dieta à base de plantas: saúde e sustentabilidade, percepção e aplicabilidade. 2024. 119 f. Dissertação (Mestrado em Práticas em Desenvolvimento Sustentável) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2024.
Abstract: O crescimento da população e as projeções para o futuro levantam questões sobre como alimentar todas essas pessoas sem destruir o planeta. A crescente demanda de animais para alimentação está gerando degradação de recursos naturais, destruição de ecossistemas terrestres e contribui para o aquecimento global. Esses novos hábitos alimentares com alto consumo de alimentos de origem animal e ultraprocessados tem levado a um aumento nas doenças crônicas não transmissíveis. Em busca de corrigir essa sindemia, - três grandes pandemias globais: obesidade, desnutrição e mudanças climáticas - um grupo de pesquisadores desenvolveu a dieta da saúde planetária, que, entre outros, consiste na redução do consumo de alimentos de origem animal. Devido à importância deste tema, para esta dissertação, foram feitos um levantamento bibliográfico e uma pesquisa através de um questionário para analisar a percepção e aplicabilidade de uma dieta à base de plantas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, protocolo 6.527.859. Realizou-se um pré-teste com 63 respondentes como forma de aprimorar a pesquisa. A coleta de dados de um segundo questionário, revisado e atualizado, foi realizada entre 01 e 10 de dezembro de 2023 através de um formulário eletrônico, obtendo-se 413 respondentes de todas as regiões brasileiras. A tabulação dos dados foi realizada no Google forms. Os dados quantitativos foram analisados por meio de estatística descritiva e bivariada, utilizando o teste qui-quadrado quando pertinente. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤ 0,05) e os resultados foram processados no programa estatístico R, sendo apresentados em tabelas e gráficos com frequências absolutas e relativas, após serem tratados por estatística descritiva. Os principais resultados mostraram que 36% consumiam carne diariamente em mais de uma refeição, mas acredita que reduzir o consumo ajudaria na preservação de florestas. Embora 35% nunca tenha considerado reduzir o consumo de carne na dieta, 42% estariam dispostos a fazê-lo, entretanto o o maior desafio é encontrar substitutos saborosos. O principal motivo para se reduzir o consumo de carne foi relacionado a melhora na saúde, seguido de preocupações ambientais. Entre os homens e pessoas com nível superior de escolaridade, a motivação saúde foi mais relevante. Em relação a outros alimentos de origem animal, 88,1% consumiam ovos, 86,4% queijo e/ou manteiga e 79,7% leite e/ou iogurte. Embutidos como salsicha e nuggets 9,7% e carne vegetal ultraprocessada 9,7%. Sobre o consumo de leguminosas, o feijão seguiu sendo a mais consumida, ainda que perdendo espaço para alimentos ultraprocessados conforme outros estudos. A soja, leguminosa que o Brasil é o maior produtor mundial, foi a menos consumida. Quando perguntados sobre o destino de tanta soja plantada, 60% não soube responder. O Brasil possui enormes áreas florestais que estão sendo devastadas especialmente pelo aumento na demanda (nacional e internacional) por alimentos de origem animal. Quando perguntados sobre o o consumo de alimentos de florestas, 54,2% não tinha certeza e 17,4% não consumiam. O açaí, o cacau e a castanha do Brasil, como exemplo, são alimentos das florestas brasileiras encontrados em todo o mundo. Os dados mostram vontade de adotar hábitos mais sustentáveis, e, principalmente, saudáveis, mas há um desconhecimento sobre como agir. Devido à falta de estudos sobre o assunto, espera-se que esta dissertação sirva de apoio para políticas públicas e inspire outras pesquisas a serem realizadas.
Abstract: Population growth and projections for the future raise questions about how to feed all these people without destroying the planet. The growing demand for animals for food is generating degradation of natural resources, destruction of terrestrial ecosystems and contributing to global warming. These new eating habits, with a high consumption of foods of animal origin and ultra-processed foods, have led to an increase in chronic non-communicable diseases. In search of correcting this syndemic - three major global pandemics: obesity, malnutrition and climate change - a group of researchers developed the planetary health diet, which, among others, consists of reducing the consumption of foods of animal origin. Due to the importance of this topic, for this dissertation, a bibliographical survey and research using a questionnaire were carried out to analyze the perception and applicability of a plant-based diet. The research was approved by the Ethics and Research Committee of the Federal Rural University of Rio de Janeiro, protocol 6,527,859. A pre-test was carried out with 63 respondents to improve the research. Data collection for a second questionnaire, revised and updated, was carried out between December 1st and 10th, 2023 using an electronic form, obtaining 413 respondents from all Brazilian regions. Data tabulation was carried out using Google forms. Quantitative data were analyzed using descriptive and bivariate statistics, using the chi-square test when relevant. The significance level adopted was 5% (p≤ 0.05) and the results were processed in the statistical program R, being presented in tables and graphs with absolute and relative frequencies, after being treated by descriptive statistics. The main results showed that 36% consumed meat daily in more than one meal but believe that reducing consumption would help preserve forests. Although 35% have never considered reducing meat consumption in their diet, 42% would be willing to do so, however the biggest challenge is finding tasty substitutes. The main reason for reducing meat consumption was related to improved health, followed by environmental concerns. Among men and people with higher education, health motivation was more relevant. In relation to other foods of animal origin, 88.1% consumed eggs, 86.4% cheese and/or butter and 79.7% milk and/or yogurt. Sausages such as sausage and nuggets 9.7% and ultra-processed vegetable meat 9.7%. Regarding the consumption of legumes, beans continued to be the most consumed, although losing space to ultra-processed foods according to other studies. Soy, a legume of which Brazil is the largest producer in the world, was the least consumed. When asked about the fate of so much soybean planted, 60% could not answer. Brazil has huge forest areas that are being devastated especially by the increase in demand (national and international) for foods of animal origin. When asked about their consumption of forest food, 54.2% were unsure and 17.4% did not consume it. Açaí, cocoa and Brazil nuts, for example, are foods from Brazilian forests found throughout the world. The data shows a desire to adopt more sustainable and, above all, healthy habits, but there is a lack of knowledge about how to act. Due to the lack of studies on the subject, it is hoped that this dissertation will serve as support to public police and inspire another research to be carried out.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20187
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Práticas em Desenvolvimento Sustentável

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