Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20239
Tipo do documento: | Tese |
Title: | Percepções de técnicos em Segurança do Trabalho frente a indicadores de sofrimento mental no trabalho |
Other Titles: | Occupational Safety Technicians' perceptions of indicators of mental distress at work |
Authors: | Marinho, Alessandro Simões |
Orientador(a): | Oliveira, Valéria Marques de |
Primeiro coorientador: | Brito, Hérica Landi de |
Primeiro membro da banca: | Oliveira, Valéria Marques de |
Segundo membro da banca: | Souza, Marcos Aguiar de |
Terceiro membro da banca: | Borges, Lilian Maria |
Quarto membro da banca: | Pessoa, Yldry Souza Ramos Queiroz |
Quinto membro da banca: | Agibo, Maria Luisa Lopes Chicote |
Keywords: | Saúde e segurança do trabalho;Técnico em segurança do trabalho;Fatores de riscos psicossociais;Sofrimento no trabalho;Psicodinâmica do trabalho;Occupational health and safety;Occupational safety technician;Psychosocial risk factors;Suffering at work;Psychodynamics of work |
Área(s) do CNPq: | Psicologia Psicologia |
Idioma: | por |
Issue Date: | 11-Oct-2024 |
Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Educação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
Citation: | MARINHO, Alessandro Simões. Percepções de técnicos em Segurança do Trabalho frente a indicadores de sofrimento mental no trabalho. 2024. 136 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ, 2024. |
Abstract: | A pesquisa objetivou investigar o cotidiano funcional de Técnicos em Segurança do Trabalho (TSTs) na percepção dos mesmos frente a indicadores de sofrimento no trabalho. Tal proposta se fez relevante tendo em vista os poucos trabalhos de investigação científica evidenciados no Brasil que procuraram explorar a prática laboral de TSTs. Enquanto objetivos específicos, propôs-se: identificar fatores de riscos psicossociais com potencial para fomentar o sofrimento no trabalho; discorrer sobre a subjetividade na interface homem-trabalho e apurar estratégias de enfrentamento utilizadas para lidar com os obstáculos do cotidiano do trabalho. Em relação ao método, optou-se por uma pesquisa de natureza quanti-quali e de delineamento descritivo, a partir de dois estudos. No estudo 1, para a análise quantitativa, foi utilizada a Escala de Indicadores de Sofrimento no Trabalho, com 28 questões, dividas em 3 fatores: sentido no trabalho, esgotamento mental e reconhecimento no trabalho. A escala, derivada do Protocolo de Avaliação de Riscos Psicossociais no Trabalho, foi formatada na ferramenta do google forms e distribuida para diferentes regiões do Brasil. No estudo 2, foi realizado 1 encontro presencial para a efetivação da entrevista coletiva semiestruturada com um grupo de 4 participantes, visando explorar variáveis subjetivas de narrativas categorizadas, por meio da técnica de análise do conteúdo. Nos resultados do primeiro estudo, 78 participantes indicaram o esgotamento mental como o indicador de maior potencial para o sofrimento no trabalho, onde a maioria dos itens foi enquadrada no potencial de risco médio e limítrofe. Nos demais fatores, a significativa maioria dos itens aprsentaram-se como indicadores de baixo risco na promoção do sofrimento. No estudo 2, os TSTs ratificaram e destacaram o desgaste mental enquanto um fator indicativo de sofrimento, em comunhão a diferentes categorias da análise do conteúdo, definidas à posteriori, como: a pouca autonomia; as dificuldades na relações interpessoais com lideranças; a organização do trabalho e as estratégias técnicas e interpessoais para o enfrentamento de dificuldades no trabalho no âmbito dos processos intersubjetivos do coletivo organizacional. Nas considerações finais, evidenciou-se a percepção de indicadores de sofrimento no trabalho e da presença fatores de riscos psicossociais no cotidiano dos participantes, além da importância da utilização de estratégias de enfrentamento a fatores de sofrimento no labor. No mais, o presente trabalho contribuiu para se trazer à discussão percepções e narrativas de uma categoria profissional ainda pouco explorada no cenário científico brasileiro. No entanto, tendo em vista as consideráveis limitações da pesquisa, avalia-se como relevante o desenvolvimento de mais estudos quantitativos e qualitativos, embasados na psicodinâmica do trabalho, para melhor apuração de indicadores de sofrimento e de fatores de riscos psicossociais no contexto laboral de TSTs. |
Abstract: | The research aimed to investigate the functional daily life of Occupational Safety Technicians (TSTs) in their perception of indicators of distress at work. This proposal was relevant given the few scientific research studies evidenced in Brazil that sought to explore the work practice of TSTs. As specific objectives, it was proposed: to identify psychosocial risk factors with the potential to foment distress at work; to discuss subjectivity in the human-work interface; and to determine coping strategies used to deal with obstacles in daily work. Regarding the method, we chose to conduct a quantitative and qualitative research study with a descriptive design, based on two studies. In study 1, for the quantitative analysis, the Workplace Distress Indicator Scale was used, with 28 questions, divided into 3 factors: meaning at work, mental exhaustion and recognition at work. The scale, derived from the Protocol for the Assessment of Psychosocial Risks at Work, was formatted in the Google Forms tool and distributed to different regions of Brazil. In study 2, 1 face-to-face meeting was held to conduct a semi- structured collective interview with a group of 4 participants, aiming to explore subjective variables of categorized narratives, through the content analysis technique. In the results of the first study, 78 participants indicated mental exhaustion as the indicator of greatest potential for suffering at work, where most of the items were classified as medium and borderline risk potential. In the other factors, the significant majority of items presented themselves as indicators of low risk in promoting suffering. In study 2, the TSTs ratified and highlighted mental exhaustion as a factor indicative of suffering, in communion with different categories of content analysis, defined a posteriori, such as: low autonomy; difficulties in interpersonal relationships with leaders; work organization and technical and interpersonal strategies for coping with difficulties at work within the scope of the intersubjective processes of the organizational collective. In the final considerations, the perception of indicators of suffering at work and the presence of psychosocial risk factors in the daily lives of the participants were highlighted, in addition to the importance of using strategies to cope with indicators of suffering at work. Furthermore, this work contributed to bringing to the discussion perceptions and narratives of a professional category still little explored in the Brazilian scientific scenario. However, given the considerable limitations of the research, it is considered relevant to develop more quantitative and qualitative studies, based on the psychodynamics of work, to better determine indicators of suffering and psychosocial risk factors in the work context of TSTs. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20239 |
Appears in Collections: | Doutorado em Psicologia |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
2024 - Alessandro Simões Marinho.pdf | 3.5 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.