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Tipo do documento: Dissertação
Title: A relação entre esquemas iniciais desadaptativos, modos esquemáticos e ideação suicida em pacientes com episódio depressivo maior
Authors: Silva, Sílvia Maria Pereira da
Orientador(a): Souza, Wanderson Fernandes de
Primeiro membro da banca: Souza, Wanderson Fernandes de
Segundo membro da banca: Hildebrandt, Fernanda Martins Pereira
Terceiro membro da banca: Wainer, Ricardo
Keywords: esquemas iniciais desadaptativos;modos esquemáticos;depressão;ideação suicida;early maladaptive schemas;schema modes;depression;suicidal ideation
Área(s) do CNPq: Psicologia
Idioma: por
Issue Date: 2023
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citation: COSTA, Silvia Maria Pereira da Silva. A relação entre esquemas iniciais desadaptativos, modos esquemáticos e ideação suicida em pacientes com episódio depressivo maior. 2023. 84 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
Abstract: O suicídio é um fenômeno complexo e multicausal considerado um problema de saúde pública mundial. Apresentando-se como ideação suicida, tentativa de suicídio e o suicídio propriamente dito, que requer uma avaliação clínica e monitoramento de risco adequados. A presente pesquisa visou compreender a ideação suicida a partir da Terapia do Esquema de Jeffrey E. Young e de seus conceitos sobre Esquemas Iniciais Desadaptativos e Modos Esquemáticos. Neste contexto, as experiências iniciais oriundas na infância com os cuidadores moldam a compreensão de si mesmo e do mundo, e futuras relações interpessoais. O objetivo principal deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática de artigos de 2012 e 2022, além de investigar os Esquemas Iniciais Desadaptativos e Modos Esquemáticos em uma amostra de 61 pacientes deprimidos come sem a ideação suicida. Os resultados são apresentados no formato de dois artigos. No primeiro artigo, efetuou- se uma revisão sistemática de artigos nacionais e internacionais entre os anos de 2012 e 2022, sendo selecionados sete artigos para a amostra final. Os resultados indicaram que os esquemas isolamento social/ alienação, defectividade/ vergonha, desconfiança/ abuso e arrogo/ grandiosidade foram mais prevalentes em pacientes com alto risco de suicídio. Por fim, a heterogeneidade de condições psicopatológicas e diferentes tipos de instrumentos utilizados demonstram a necessidade de pesquisas adicionais. No segundo artigo, realizou-se um estudo transversal com 61 pacientes deprimidos, divididos em dois grupos: Grupo I (n=30) sem ideação suicida e o Grupo II (n=31) com ideação suicida. Os participantes preencheram cinco instrumentos: (1) dados sociodemográficos; (2) entrevista clínica estruturada de transtornos do DSM-5; (3) inventário de depressão de Beck-II; (4) questionário de esquemas de Young e (5) inventário de modos esquemáticos. Os resultados evidenciaram que o Grupo II apresentou maior frequência e intensidade de sintomatologia depressiva. Ademais, comparativamente, tiveram escores mais elevados nos esquemas subjugação, defectividade/ vergonha, isolamento social, abandono, postura punitiva, padrões inflexíveis e emaranhamento, bem como do modo criança vulnerável. Adicionalmente, o Grupo II apresentou associação significativa com os modos criança zangada e pai punitivo. Em contrapartida, o Grupo I obteve pontuações mais altas nos modos criança feliz e adultos saudável. Portanto, pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram uma maior valência de esquemas disfuncionais em comparação aos pacientes deprimidos sem ideação suicida. Por outro lado, aqueles sem ideação suicida apresentaram modos esquemáticos mais saudáveis. Os modos criança zangada e pai punitivo desempenharam papéis mediadores significativos na relação entre sintomatologia depressiva e ideação suicida. Sugere-se que pesquisas futuras analisar percepções de funcionamento esquemático durante o episódio depressivo maior atual e o risco de suicídio, a fim de complementar às descobertas discutidas neste estudo.
Abstract: Suicide is a complex and multicausal phenomenon considered a global public health problem. It presents itself as suicidal ideation, suicide attempt and suicide itself, which requires appropriate clinical assessment and risk monitoring. The present research aimed to understand suicidal ideation from Jeffrey E. Young's Schema Therapy and his concepts of Early Maladaptive Schemas and Schematic Modes. In this context, early childhood experiences with caregivers shape the understanding of oneself and the world, and future interpersonal relationships. The main objective of this work was to conduct a systematic review of articles from 2012 and 2022, and to investigate the Early Maladaptive Schemas and Schematic Modes in a sample of 61 depressed patients with and without suicidal ideation. The results are presented in the form of twoarticles. In the first article, a systematic review of national and international articles between 2012 and 2022 was carried out, and seven articles were selected for the final sample. Results indicated that the schemas social isolation/ alienation, defectiveness/shame, mistrust/abuse, and arrogance/ grandiosity were more prevalent in patients at high risk of suicide. Finally, the heterogeneity of psychopathological conditions and different types of instruments used demonstrate the need for further research. In the second article, a cross-sectional study was conducted with 61 depressed patients, divided into two groups: Group I (n=30) without suicidal ideation and Group II (n=31) with suicidal ideation. Participants completed five instruments: (1) sociodemographic data; (2) structured clinical interview of DSM-5 disorders; (3) Beck-II depression inventory; (4) Young's schemas questionnaire and (5) schematic modes inventory. The results showed that Group II had a higher frequency and intensity of depressive symptoms. In addition, comparatively, they had higher scores in the subjugation, defectiveness/shame, social isolation, abandonment, punitive posture, inflexible patterns and entanglement schemes, as well as the vulnerable child mode. Additionally, Group II showed a significant association with the angry child and punitive parent modes. In contrast, Group I obtained higher scores in the happy child and healthy adult modes. Therefore, depressed patients with suicidal ideation showed a higher valence of dysfunctional schemas compared to depressed patients without suicidal ideation. On the other hand, those without suicidal ideation showed more healthy schema modes. Angry child and punitive parent modes played significant mediating roles in the relationship between depressive symptomatology and suicidal ideation. It is suggested that future research analyze perceptions of schematic functioning during the current major depressive episode and suicide risk in order to complement the findings discussed in this study.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20632
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia

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