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Tipo do documento: Dissertação
Title: Do latifúndio ao agronegócio: os adversários do MST no jornal sem terra
Other Titles: From large estates to agribusiness: MST's opponents in the landless newspaper
Authors: Silva, Diógenes Luiz da
Orientador(a): Medeiros, Leonilde Servolo de
Primeiro membro da banca: Medeiros, Leonilde Servolo de
Segundo membro da banca: Lerrer, Débora Franco
Terceiro membro da banca: Alentejano, Paulo Roberto Raposo
Keywords: Latifúndio;Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST);;Jornal Sem Terra (JST);Agronegócio;great landed estate;MST (Landless Rural Workers Movement);JST (Landless Newspaper);Agribusiness
Área(s) do CNPq: Sociologia
Sociologia
Idioma: por
Issue Date: 30-Jul-2013
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citation: SILVA, Diógenes Luiz da. Do latifúndio ao agronegócio: os adversários do MST no Jornal Sem Terra, 2013. 171 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica RJ, 2013.
Abstract: Este trabalho aborda o processo de construção dos opositores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) através dos registros encontrados no Jornal Sem Terra (JST), um veículo de informação e formação dos trabalhadores rurais sem terra. A partir do JST procuramos compreender como o latifúndio foi sendo apropriado enquanto figura política e transformado em adversário do Movimento na luta pela reforma agrária no país. Os registros do jornal se configuram numa fonte de pesquisa relevante dos movimentos sociais do campo, uma vez apontado o seu papel aglutinador de lutas por terra que ocorriam já no fim dos anos 1970. Diante da intensa repressão imposta aos movimentos sociais pelo governo militar, o JST passou a representar a voz do conjunto de trabalhadores que lutavam por terras. Essa luta enfrentou as transformações decorrentes da modernização da agricultura e sua crescente industrialização, modificando intensamente as relações de trabalho no campo. A pesquisa se debruça sobre o contexto de mudanças político-econômicas vividas pelo Brasil entre as décadas de 1950 e 1970, quando se estruturou no país a chamada modernização da agricultura, que culminaria no modelo agrícola atualmente conhecido como agronegócio. Tal modelo é identificado nos anos 2000 como o novo adversário político do MST, sendo-lhes atribuídas as características que antes definia o latifúndio, ganhando posteriormente contornos próprios. Desta forma, o agronegócio é apontado como opositor à medida em que o Movimento atribui a ele marcas de exploração dos trabalhadores rurais, ao promover a concentração de terras e a expulsão das pessoas do campo. Atributos que por tempos caracterizaram o próprio latifúndio, adversário mais conhecido do Movimento e que carrega consigo, junto ao imaginário social, uma carga negativa quanto ao seu significado histórico. E é neste sentido que ele continua a ser mencionado como adversário, agora dividindo espaço com o agronegócio.
Abstract: This study approaches the process of forming opponents for Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST (Landless Rural Workers Movement) using the registers found in Jornal Sem Terra – JST (Landless Newspaper), a vehicle of information and formation of landless rural workers. From JST, it was the intention to comprehend the way the great landed estate was appropriated as a political figure and became an opponent of the movement in the struggle for agrarian reform in Brazil. The registers made in the newspaper articles are a relevant source of research about country social movements, once its role was pointed as something to agglutinate the struggles for land which occurred since the end of 1970’s. Because of the intense constraint made over the social movements by the military government, JST has started to represent the speech of a group of workers which have struggled for land. That struggle has faced the chances resulting from the agriculture modernization and its rising industrialization, which deeply modified the work relations in countryside. The research approaches that context of economical and political changes which happened in Brazil between 1950 and 1970, when the basis of agriculture modernization were structured in Brazil, which resulted in the agricultural model known, nowadays, as agribusiness. Such model was identified in the 2000’s as a MST new political opponent, with characteristics which previously were given to great land estate, but with its own features afterwards. This way, agribusiness is pointed as an opponent as the movement gives to it features of rural workers exploration while promoting land concentration and people banishment from countryside, characteristics which were seen for ages in the great landed estate, the most known opponent of the movement and which carries a negative feature about its historical meaning in the social images. And, that way, it is still mentioned as an opponent, now sharing space with agribusiness.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20817
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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