Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20989| Tipo do documento: | Tese |
| Title: | As mãos que alimentam a nação: agricultura familiar, sindicalismo e política |
| Other Titles: | Hands Feeding the Nation: family agriculture, trade unionism and politics. |
| Authors: | Picolotto, Everton Lazzaretti |
| Orientador(a): | Medeiros, Leonilde Servolo de |
| Primeiro membro da banca: | Medeiros, Leonilde Servolo de |
| Segundo membro da banca: | Novaes, Regina Celia Reyes |
| Terceiro membro da banca: | Silva, Osvaldo Heller da |
| Quarto membro da banca: | Schmitt, Claudia Job |
| Quinto membro da banca: | Da Ros, César Augusto |
| Keywords: | agricultores familiares;sindicalismo;disputas políticas;reconhecimento;Rio Grande do Sul;farmers;trade unions;political disputes;recognition |
| Área(s) do CNPq: | Sociologia |
| Idioma: | por |
| Issue Date: | 17-Jun-2011 |
| Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
| Sigla da instituição: | UFRRJ |
| Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
| Citation: | PICOLOTTO, Everton Lazzaretti. As Mãos que Alimentam a Nação: agricultura familiar, sindicalismo e política. 2011. 289 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2011. |
| Abstract: | Este trabalho teve por objetivo investigar, na trajetória de grupos de agricultores de base familiar do Sul do Brasil, os caminhos pelos quais os agricultores familiares constituíram-se como personagens políticos com um projeto próprio de agricultura no cenário contemporâneo. A elaboração deste trabalho foi composta da análise de documentação de organizações de agricultores, elaborações de intelectuais orgânicos, entrevistas com lideranças e assessores de organizações rurais e observações diretas. Por meio de uma análise sociohistórica, buscou-se resgatar a experiência político-organizativa dos grupos de agricultores de base familiar (colonos e caboclos) particularmente no estado do Rio Grande do Sul, a formação de atores em diferentes momentos históricos (associações, uniões, ligas, sindicatos, cooperativas e movimentos), a constituição de identidades, a construção de opositores sociais, a formulação de projetos de agricultura e as disputas entre atores pela representação de agricultores. Percebeu-se que as construções políticas e simbólicas da agricultura familiar na atualidade são resultados de um processo de lutas de grupos de agricultores e diferentes atores frente à grande exploração agropecuária e os seus atores de representação. Contribuíram para a situação atual de maior visibilidade e reconhecimento sociopolítico da agricultura familiar um conjunto de iniciativas de diversos atores, tais como as lutas políticas e os projetos formulados pelas organizações de agricultores de base familiar (particularmente as sindicais), os estudos realizados sobre o tema por setores acadêmicos e órgãos estatais em parceria com organizações internacionais e as políticas públicas formuladas para este público a partir de meados da década de 1990. No que se refere às iniciativas sindicais destacaram-se as demandas por reconhecimento da especificidade dos pequenos produtores no processo Constituinte, na formulação da Lei Agrícola e na implantação do MERCOSUL, o processo de unificação formal do sindicalismo rural (CONTAG e CUT), a construção do projeto alternativo de desenvolvimento rural e a realização das mobilizações dos Gritos da Terra Brasil. Neste processo, ocorreu o aumento da importância do tema da agricultura familiar no interior do sindicalismo frente às suas tradicionais bandeiras da reforma agrária e dos direitos trabalhistas e ocorreu a formação da FETRAF, a partir de 2001, como uma organização sindical específica de agricultores familiares, inicialmente no Sul e logo em seguida nacionalizada. A FETRAF e a CONTAG, mesmo concorrendo entre si por expressão política e por bases, têm sido atores centrais na construção da agricultura familiar como modelo de agricultura e enquanto personagem sociopolítico importante no cenário nacional. |
| Abstract: | The present study aimed to investigate the trajectory of groups of family-based farmers in southern Brazil, the ways in which family farmers established themselves as political figures with a personal project of agriculture in the contemporary scene. The preparation of this work consisted of analysis of documentation of farmers' organizations, elaborations of organic intellectuals, interviews with leaders and advisors of rural organizations and direct observations. Through a socio-historical analysis, we attempted to rescue the political and organizational experience of the groups of family-based farmers (colonos and caboclos), particularly in the state of Rio Grande do Sul, the training of actors at different historical moments (associations, unions, leagues, trade unions, cooperatives and movements), the constitution of identities, the social construction of opponents, the formulation of agricultural projects and the disputes between actors representing the farmers. The political and symbolic constructions of family farms today are the result of a process of struggles of farmers' groups and different agents in relation of the large agricultural exploitation of actors and their representation. Contributed to the current situation of social and political visibility and recognition of family farming there is a number of initiatives of various agents such as political struggles and projects formulated by family-based farmers' (especially trade unions), studies on the subject by academic and government agencies in partnership with international organizations and public policies formulated for this audience from the mid-1990s. With regard to trade union initiatives stood out demands for recognition of the specificity of small producers in the Constituent Assembly, in the formulation of the Farm Bill and implementation of the MERCOSUR, the formal process of unification of rural unionism (CONTAG and CUT), the construction alternative project of rural development and implementation of mobilizations of the movement “Gritos da Terra Brasil”. In this process, there was an increase of the importance of the theme of family farming within the unions against their traditional flags of agrarian reform and labor rights and the formation of FETRAF occurred from 2001 as a specific labor organization of family farmers, initially in the South and soon nationalized. Thus, the FETRAF and CONTAG, even competing with each other for political expression and bases, have been central actors in the construction of family farming as a model of agriculture and socio-political character having great importance on the national scene. |
| URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20989 |
| Appears in Collections: | Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| 2011 - Everton L. Picolotto.pdf | 3.47 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
