Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/21829
Registro completo de metadatos
Campo DCValorLengua/Idioma
dc.contributor.authorNunes, Daniel Vieira-
dc.date.accessioned2025-05-20T12:57:28Z-
dc.date.available2025-05-20T12:57:28Z-
dc.date.issued2017-09-20-
dc.identifier.citationNUNES, Daniel Vieira. Caboclos contra o progresso: Conflito Ambiental na Guerra do Contestado. 2017. 104 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/21829-
dc.description.abstractA pesquisa se debruça sobre a Guerra do Contestado (1912-1916) a partir do ponto de vista da história ambiental e da ecologia política. Buscando elementos que nos permita caracterizar o Contestado como um conflito ambiental, desenvolvemos um olhar sobre a bibliografia e fontes que pudessem extrair as noções de natureza de dois conjuntos de sujeitos: as classes dominantes comprometidas com a ideologia do progresso, representadas pelas classes dominantes locais identificadas com o projeto ruralista e pelo holding de Percival Farquhar, ator do imperialismo na região, ambos amparados no aparelho de Estado; e os caboclos do planalto Contestado através da análise de seu modo de vida caboclo em suas práticas econômicas e costumes, sua religiosidade e seu projeto político constituído durante o conflito. Entendendo que as ações das classes dominantes alteraram sobremaneira o modo de vida dos sertanejos assim como os ecossistemas do planalto Contestado, procuramos desenvolver argumentos que podem sustentar a tese da Guerra do Contestado como um conflito ambiental e da existência de um ecologismo caboclo.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.relationThe research focuses on the War of the Contestado (1912-1916) from the point of view of environmental history and political ecology. Searching for elements that allow us to characterize the Contestado as an environmental conflict, we look at the bibliography and sources from where notions of nature from two distinct groups can be extracted. The first group is made up of the dominant classes committed to the ideology of progress. This ideology is represented by the local dominant classes with a ruralist project and the Farquhar holding company, which is part of the imperialism in the region. Both are supported by the state apparatus. The second group is composed of the “caboclos” of the Contestado plateau through the analysis of their “caboclo” way of life in their economic practices and customs, their religiosity and their political project constituted during the period of the conflict. Understanding that the actions of the dominant classes greatly altered the way of life of the “sertanejos” as well as the ecosystems of the Contestado plateau included in the perspective of the relationship between Modernity and Coloniality, that characterized the European and American presence in Latin America, and in the dynamics of accumulation by spoliation of the capital, we try to develop the aspects that can characterize the Contestado as an environmental conflict and the existence of “caboclo ecologism”.pt_BR
dc.subjectGuerra do Contestadopt_BR
dc.subjectConflito Ambientalpt_BR
dc.subjectHistória Ambientalpt_BR
dc.subjectContest Warfarept_BR
dc.subjectEnvironmental Conflictpt_BR
dc.subjectEnvironmental Historypt_BR
dc.titleCaboclos contra o progresso - conflito ambiental na guerra do contestadopt_BR
dc.title.alternativeCaboclos agaist the progress – the war of the contestado as an environmental conflict.en
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThe research focuses on the War of the Contestado (1912-1916) from the point of view of environmental history and political ecology. Searching for elements that allow us to characterize the Contestado as an environmental conflict, we look at the bibliography and sources from where notions of nature from two distinct groups can be extracted. The first group is made up of the dominant classes committed to the ideology of progress. This ideology is represented by the local dominant classes with a ruralist project and the Farquhar holding company, which is part of the imperialism in the region. Both are supported by the state apparatus. The second group is composed of the “caboclos” of the Contestado plateau through the analysis of their “caboclo” way of life in their economic practices and customs, their religiosity and their political project constituted during the period of the conflict. Understanding that the actions of the dominant classes greatly altered the way of life of the “sertanejos” as well as the ecosystems of the Contestado plateau included in the perspective of the relationship between Modernity and Coloniality, that characterized the European and American presence in Latin America, and in the dynamics of accumulation by spoliation of the capital, we try to develop the aspects that can characterize the Contestado as an environmental conflict and the existence of “caboclo ecologism”.en
dc.contributor.advisor1Alimonda, Héctor Alberto-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1264139383300292pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Ferreras, María Verónica Secreto-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7356794706502412pt_BR
dc.contributor.referee1Ferreras, María Verónica Secreto-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7356794706502412pt_BR
dc.contributor.referee2Medeiros, Leonilde Servolo de-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-5030-8044pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6874717097891723pt_BR
dc.contributor.referee3Padua , Jose Augusto-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1619560388482953pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5148794166983324pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadept_BR
dc.relation.referencesALIER, Joan Martínez. O ecologismo dos pobres. São Paulo: Editora Contexto, 2007. ______. Entre la economía ecológica y la ecología política. Disponível em: < http://www.sinpermiso.info/ 16/11/2014 >. Acessado em 06/09/2017. ALIMONDA, Hector. La colonialidad de la naturaleza. Una aproximacion a la ecología politica latinoamericana. IN: ALIMONDA, Hector (org.). La naturaleza colonizada - ecología politiac y minería en América Latina. Buenos Aires. CLACSO, 2011a. ______. Presentacion. IN: ALIMONDA, Hector (org.). La naturaleza colonizada - ecología politiac y minería en América Latina. Buenos Aires. CLACSO, 2011b. ______. Provocaciones sober el tema “extrativismo e desarollo. IN: Polis, Revista Latinoamericana. Volumen 14, Nº 41, 2015, p. 43-57. ______. La Agricultura latinoamericana: una mirada desde la ecología política [CLASE]. En: Curso virtual El agro en América Latina: historia, conflictos y debates. Programa Latinoamericano de Educación a Distancia, Centro Cultural de la Cooperación, Buenos Aires, Abril 2014. ALTVATER, Elmar. O preço da riqueza. São Paulo. Editora UNESP, 1995. ASSUMPÇÃO, José Herculano Teixeira d'. A Campanha do Contestado. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado, 2 vols., 1917. BRANDT, Marlon. Uma história ambiental dos Campos do Planalto de Santa Catarina. Tese de Doutorado em História. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012 ______. Uso Comum e Apropriação da Terra no Município de Fraiburgo-SC: do Contestado à Colonização. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007. CABRAL, Oswaldo Rodrigues. João Maria: interpretação da Campanha do Contestado. São Paulo. Nacional. 1960 CARVALHO, Tarcísio Motta de. “Nós não tem direito”. Costume e Direito a Terra no Contestado (1912/1916). 2002. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Ciências Humanas e Filosofia – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2002. ______. Coerção e Consenso na Primeira república: A Guerra do Contestado (1912- 1916). 2009. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Ciências Humanas e Filosofia – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009. CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. DEAN, Warren, A ferro e fogo – A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. DRUMMOND, José Augusto. História Ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro. vol 4, n.8, 1991, p. 177-197. ESCOBAR, Arturo. Ecología política de la globalidad y la diferencia. ALIMONDA, IN: ALIMONDA, Hector (org.). La naturaleza colonizada – ecología politica y minería en América Latina. Buenos Aires. CLACSO, 2011. ESCOBAR, A. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós desenvolvimento? In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, setembro de 2005. Disponível em: <bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/pt/Escobar.rtf>. Acessado em 16/07/2017. ESCOBAR, A. Territorios de diferencia: Lugar, movimientos, vida, redes. Universidad de Carolina del Norte. Chapel Hill: Envión editores. 2010. ______. As orações do movimento do Contestado: uma prática cultura. In: ESPIG, Márcia Janete, MACHADO, Paulo Pinheiro (org.). A Guerra Santa Revisitada – Novos Estudos sobre o Movimento do Contestado. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. ESPIG, Márcia Janete. Personagens do Contestado: os Turmeiros da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande (1908-1915). 2008. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. FACHEL, José Fraga. Monge João Maria: recusa dos excluídos. Porto Alegre; Florianópolis: Editora da UFRGS; UFSC, 1995. FELIPPE, Euclides J. O último jagunço. Editora EME, 1995. HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2003a. ______. O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2003b. HOBSBAWM, Eric. A Era do Capital – 1848-1975. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014a. ______. A Era dos Impérios – 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014b. LEFF, Enrique. La ecología política en américa latina: un campo en construccion. In: Sociedade e Estado. Brasília, v. 18, n. 1/2, p. 17-40, jan./dez. 2003 LENIN, Vladimir U., Imperialismo, fase superior do capitalismo. Disponível em: <https://pcb.org.br/portal2/661>. Acessado em 04/05/2017. LIMA, Deborah de Magalhães. A construção histórica do termo caboclo. In: Novos Cadernos NAEA. vol. 2, nº 2, dezembro, 1999. LOUREIRO, Isabel. A menos eurocêntrica de todos. In: SCHUTRUMPF, Jorn. Rosa Luxemburgo ou o Preço da Liberdade. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2015. LOWY, Michael. Imperialismo ocidental versus comunismo primitivo. In: SCHUTRUMPF, Jorn. Rosa Luxemburgo ou o Preço da Liberdade. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2015. LUXEMBURGO, Rosa. Acumulação do Capital. Rio de Janeiro. Zahar Editores, 1970. MACHADO, Paulo Pinheiro. Um estudo sobre as origens sociais e a formação política das lideranças sertanejas do Contestado, 1912-1916. Tese de doutorado, UNICAMP, Campinas, 2001. MARCON, Telmo. Cultura e religiosidade: a influência dos monges do Contestado. In: ESPIG, Márcia Janete, MACHADO, Paulo Pinheiro (org.). A Guerra Santa Revisitada - Novos Estudos sobre o Movimento do Contestado. Florianópolis. Editora da UFSC, 2008. MARTINS, José de Souza, Frente pioneira: contribuição para uma caracterização sociológica. In: Capitalismo e tradicionalismo. Estudos sobre as contradições da sociedade agrária no Brasil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1975. MARX, Karl. O capital – Crítica da economia política. Livro I, Volume I. Rio de Janeiro Civilização Brasileira, 2006. MEDEIROS, Leonilde Servolo de. Lutas e resistências em contextos repressivos: reflexões a partir do Estado do Rio de Janeiro. In: RIBEIRO, Vanderlei Vazelesk, SECRETO, Maria Verónica Secreto. (Org.). Agrarismos. estudos de história e sociologia do mundo rural contemporâneo. Rio de Janeiro: Mauad, 2017. MENDONÇA, Sonia Regina de. O Ruralismo Brasileiro (1888-1931). São Paulo: Editora Hucitec, 1997. MONTEIRO, Duglas Teixeira. Os errantes novo século: um estudo sobre o surto milenarista do Contestado. São Paulo: Duas Cidades, 1974. MONZOTE, Reinaldo Funes. De los bosques a los cañavelares - una historia ambiental de Cuba - 1942 - 1926. La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 2008. MORGAN, Lewis. A sociedade antiga. In: CASTRO, Celso. Evolucionismo Cultural. Textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. PADUA, José Augusto. Um sopro de destruição – pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. ______. As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados. Vol. 24, nº 68. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados – USP, 2010. PEIXOTO, Demerval. A Campanha do Contestado. Episódios e impressões. Rio de Janeiro: Segundo Milênio, 1920. POLANYI, Karl. A Grande Transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro, Elsevier. 2000. QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. O messianismo no Brasil e no mundo. São Paulo: Dominus Editora S.A., 1965. SANTOS, BOAVENTURA DE SOUZA. O Fim das Descobertas Imperiais Disponível em: <http://www.dhne t.org.br/w3/fsmrn/biblioteca/27_ boaventura2.html >. Acessado em: 06/04/2017. SCHMITT, Alessandra. Uma irmandade em redefinição. Conflito entre modo de vida camponês e organizações coletivas do trabalho. Um estudo sobre os cafuzos de José Boiteux. SC. Dissertação em Antropologia, USP, 1998. SECRETO, María Verónica. O conceito de fronteira na obra de José de Souza Martins. In: ANPUH 2001 Niteroi. ANPUH. Niteroi: Associação Nacional de Professores Universitários de História, 2001. SOARES, J. O. Pinto. Guerra em Sertões à solução do secular litígio entre Paraná e Santa Catharina. Rio de Janeiro: Papelaria, 1931. TILLY, Charles. From interactions to outcomes in social movements. In: GIUGNI, Marco; MCADAM, Doug e TILLY, Charles (ed). How social movements matter. Minnaoplis: University of Minnesota Press, 1999. TOMAZI, Gilberto. A mística do Contestado - A mensagem de João Maria na experiência religiosa do Contestado e dos seus descendentes. Mestrado em Ciências da Religião. UFSC. 2005. TOMPOROSKI, Alexandre Assis. “O pessoal da Lumber”; Um estudo acerca dos trabalhadores da Southern Brazil Lumber and Colonization Company e sua atuação no planalto norte de Santa Catarina, 1910-1929. 2006. Dissertação (Mestrado em História) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. THOMÉ, Nilson. Trem de Ferro. Florianópolis: Editora Lunardelli, 1983. THOMPSON, Edward Palmer. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Unicamp, 2001. ______. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. VINHAS DE QUEIROZ, Maurício. Messianismo e Conflito Social. São Paulo. Ática, 1977. WORSTER, Donald. Transformações da terra: para uma perspectiva agroecológica da história. In: Ambiente & Sociedade. vol. v. n. 2, 2002/vol. vi. n.1, 2003. ______. Para fazer uma história ambiental. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro. vol 4, n.8, 1991, p. 177-197. WILLIAMS, Raymond. Cultura e Materialismo. São Paulo. Editora UNESP, 2011. FONTES DOCUMENTAIS BRASIL. Decreto n. 10.432, de 9 de novembro de 1889. - Câmara dos Deputados. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-10432-9- novembro-1889-542322-publicacaooriginal-52491-pe.html Decreto 305 de 7 de abril de 1890 - Câmara dos Deputados. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-305-7-abril-1890-523631- publicacaooriginal-1-pe.html BRASIL, Decreto n. 7.426, de 27 de maio de 1909. Senado Federal. http://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:federal:decreto:1909-05-27;7426pt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
dc.subject.cnpqSociologiapt_BR
Aparece en las colecciones:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
2017 - Daniel Vieira Nunes.pdf1.32 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.